Após cinco anos de luta contra uma enfermidade, Deus chamou o Marquinhos Lack, 23 anos, para uma vida de bem-aventurança sem fim. Naqueles últimos momentos, o Pastor Cláudio, seu cunhado, vendo que seu quadro se agravava, com muito jeito, perguntou se, caso Deus o chamasse, ele tinha certeza de vida eterna com Jesus. Marquinhos respondeu: “É a única coisa que eu tenho”.
“E o tempo da minha partida está próximo” (2Tm 4.6b). Essas palavras foram ditas pelo apóstolo Paulo quando tinha nas mãos a sua sentença de morte. Agora só lhe restava esperar a hora de ser sacrificado. Mas, curiosamente, em vez de ficar desesperado, aflito ou revoltado, Paulo está cheio de esperança. Ele sairá de cena, mas sabe que partirá para se encontrar com Seu Senhor e Salvador. Ele usa a palavra “partida” para expressar a sua morte. Com isso ele nos mostra como encarava com esperança a morte iminente. É que esta palavra, no grego daqueles dias, evocava muitas imagens. Cada uma delas nos explica o que é deixar esta vida para um crente em Cristo.
Ela era usada para designar o momento quando a canga era retirada de um animal de carga. Naquela época, os carros de arado eram levados por dois animais. A canga era colocada no pescoço de cada um e eles eram impelidos a caminhar e a arar a terra. Era um trabalho penoso. Quando acabavam o trabalho e era tirado o jugo, os animais estavam estafados. Finalmente, podiam descansar. Assim, é como se Paulo dissesse: “longe de ser um momento penoso e de sofrimento, a minha saída de cena será como deixar cair a carga pesada que colocaram sobre mim. Finalmente, vou deixar todo este peso cair e chegar à casa paterna para descansar”.
Mas a expressão também era usada para o momento quando o prisioneiro era liberto da algemas. Chegara àquela hora tão aguardada quando o carcereiro, finalmente, dizia: “você está livre!”. Paulo conhecia muito bem o que era ouvir isso porque já estivera preso. E, quando escrevia estas palavras, encontrava-se na masmorra romana, aguardando a sua sentença. A morte do crente não é um salto no escuro, ou algo que lhe oprima, mas a tão sonhada libertação rumo ao reino eterno de Deus.
Não poucas vezes, a palavra usada por Paulo para designar sua morte, era empregada pelo comandante de uma tropa. Quando chegava a hora de levantar o acampamento, e o comandante dizia: “pelotão, marche!” A morte para o apóstolo era como ouvir o supremo comandante, Jesus Cristo, ordenando que ele, finalmente, marchasse para a glória do céu.
A palavra era, por vezes, aplicada para o momento quando um navio, que estava atracado no cais, ia levantar as âncoras, tirar as amarras do ancoradouro, içar as velas, e partir. A morte para Paulo, e para os que crêem em Cristo, é a bendita hora quando o crente vai embarcar no bom navio que está esperando ao largo, para desvendar o oceano da plena graça de Deus e partir rumo ao seu porto de glória.
O crente ouvirá de Deus: “bem está, servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25.21). A vitória é a vida plena com Jesus. Ou como disse o poeta: “um portal se abrirá, Cristo me saudará; quando o dia eternal chegar. Quando o dia findar deste meu labutar, e os remidos na glória encontrar, de Jesus obterei bênçãos mil, eu bem sei. Quando o dia eternal raiar!”
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Boa Companhia no Casamento
Lá no quintal de casa havia um abacateiro muito frutífero. Mas alguns parasitas começaram a se enroscar nele e, aos poucos, os frutos começaram a rarear. No ano passado ele nem deu frutos. É que os parasitas começaram a sufocar tanto a árvore, e a lhe sugar tanta energia, que o pé de abacate quase morreu. Então, arrumei uma pessoa que subiu no pé e os arrancou de lá. A árvore ficou outra. Este ano, os abacates retornaram com toda a força.
Há pessoas que são parasitas no seu relacionamento conjugal. Elas sufocam o cônjuge. São tão dependentes do outro, que derrubam a energia e o prazer do relacionamento. Cônjuges que não têm vida própria precisam do outro para sobreviver. Gente assim vive um casamento desequilibrado, doentio e infeliz.
Muitas vezes o cônjuge acredita que o outro é posse dele, e que pode manipulá-lo. Então quer manter o parceiro debaixo de estrito controle. Vive telefonando para saber onde está, com quem está, o que faz e o que pretende fazer. Sufoca o outro pensando, e às vezes afirmando, que está protegendo a pessoa amada. Outras vezes a pessoa é emocionalmente frágil, com baixa auto-estima, que não acredita que alguém possa amá-la real e profundamente, então vive desconfiada do parceiro. Há também cônjuge que vive com sentimento constante de que algo ruim vai lhe acontecer. Está sempre projetando o pior. E quase sempre o pior virá de uma atitude desleal do outro. Em todas essas circunstâncias, a pessoa é tentada a se transformar em detetive, sempre suspeitando de tudo o que o outro faz, e de todos que estão a volta dele. Logo o seu casamento vai ficar parecido com uma delegacia policial, pois sempre haverá queixas e boletins ocorrências. Acontece que nenhum relacionamento saudável se sustenta sobre dúvidas. E quando a desconfiança é projetada no relacionamento, um acaba sufocando o outro e, consequentemente, tirando a alegria do convívio conjugal.
James Dobson diz que “quando um cônjuge se sente preso no relacionamento, ele fica sonhando com o dia da liberdade. A pessoa fica pensando no maravilhoso dia quando conseguirá se livrar, finalmente, daquele cônjuge sanguessuga”. Muito antes da decisão de deixar o parceiro ou prevaricar, algo básico começou a modificar-se no relacionamento conjugal. E quase sempre um dos cônjuges começa a se sentir enjaulado. Casamento saudável é aquele em que eu posso viver sem a minha esposa e ela sem mim, mas nós não queremos viver sem o outro. Afinal, encontramos prazer no nosso convívio.
Vou voltar a uma velha história. A Bíblia diz que Deus viu que o homem estava só. Então fez uma avaliação: “não é bom que o homem esteja só, vou lhe fazer uma companheira idônea”. Alguém que lhe fosse equivalente, e que caminhasse bem ao seu lado. Alguém que lhe ajudasse e facilitasse a marcha da vida. Deus não idealizou a família apenas para procriação e sexo. O homem seria capaz de procriar melhor se não tivesse parceira. Afinal, ninguém precisa de casamento para ter filhos, nem mesmo para ter sexo.
Deus idealizou a família para o companheirismo, para que o casal tivesse projetos juntos, para que houvesse prazer a dois. Ninguém quer casamento para viver só. É pra romper esse individualismo e participar do outro, sem sufocá-lo. Quando aprendemos a convergir nossos projetos, vamos caminhar juntos, estar juntos, partilhar e construir a nossa história juntos, e isso vai encher a nossa vida de desafios, mas também de significado e de alegria.
E, se esse casal que se ama convida Deus para enriquecer essa caminhada, mesmo enfrentando lutas e adversidades, ele tem tudo para que essa marcha conjugal seja abençoada e feliz.
Há pessoas que são parasitas no seu relacionamento conjugal. Elas sufocam o cônjuge. São tão dependentes do outro, que derrubam a energia e o prazer do relacionamento. Cônjuges que não têm vida própria precisam do outro para sobreviver. Gente assim vive um casamento desequilibrado, doentio e infeliz.
Muitas vezes o cônjuge acredita que o outro é posse dele, e que pode manipulá-lo. Então quer manter o parceiro debaixo de estrito controle. Vive telefonando para saber onde está, com quem está, o que faz e o que pretende fazer. Sufoca o outro pensando, e às vezes afirmando, que está protegendo a pessoa amada. Outras vezes a pessoa é emocionalmente frágil, com baixa auto-estima, que não acredita que alguém possa amá-la real e profundamente, então vive desconfiada do parceiro. Há também cônjuge que vive com sentimento constante de que algo ruim vai lhe acontecer. Está sempre projetando o pior. E quase sempre o pior virá de uma atitude desleal do outro. Em todas essas circunstâncias, a pessoa é tentada a se transformar em detetive, sempre suspeitando de tudo o que o outro faz, e de todos que estão a volta dele. Logo o seu casamento vai ficar parecido com uma delegacia policial, pois sempre haverá queixas e boletins ocorrências. Acontece que nenhum relacionamento saudável se sustenta sobre dúvidas. E quando a desconfiança é projetada no relacionamento, um acaba sufocando o outro e, consequentemente, tirando a alegria do convívio conjugal.
James Dobson diz que “quando um cônjuge se sente preso no relacionamento, ele fica sonhando com o dia da liberdade. A pessoa fica pensando no maravilhoso dia quando conseguirá se livrar, finalmente, daquele cônjuge sanguessuga”. Muito antes da decisão de deixar o parceiro ou prevaricar, algo básico começou a modificar-se no relacionamento conjugal. E quase sempre um dos cônjuges começa a se sentir enjaulado. Casamento saudável é aquele em que eu posso viver sem a minha esposa e ela sem mim, mas nós não queremos viver sem o outro. Afinal, encontramos prazer no nosso convívio.
Vou voltar a uma velha história. A Bíblia diz que Deus viu que o homem estava só. Então fez uma avaliação: “não é bom que o homem esteja só, vou lhe fazer uma companheira idônea”. Alguém que lhe fosse equivalente, e que caminhasse bem ao seu lado. Alguém que lhe ajudasse e facilitasse a marcha da vida. Deus não idealizou a família apenas para procriação e sexo. O homem seria capaz de procriar melhor se não tivesse parceira. Afinal, ninguém precisa de casamento para ter filhos, nem mesmo para ter sexo.
Deus idealizou a família para o companheirismo, para que o casal tivesse projetos juntos, para que houvesse prazer a dois. Ninguém quer casamento para viver só. É pra romper esse individualismo e participar do outro, sem sufocá-lo. Quando aprendemos a convergir nossos projetos, vamos caminhar juntos, estar juntos, partilhar e construir a nossa história juntos, e isso vai encher a nossa vida de desafios, mas também de significado e de alegria.
E, se esse casal que se ama convida Deus para enriquecer essa caminhada, mesmo enfrentando lutas e adversidades, ele tem tudo para que essa marcha conjugal seja abençoada e feliz.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Coisas do Futebol
Como qualquer criança, houve um tempo em que o meu maior sonho era ser jogador de futebol. Sonhava com os aplausos e o reconhecimento nos gramados. Só não cheguei a treinar num clube profissional porque, naquela época, minha mãe dizia que “futebol não dava camisa a ninguém”. Na verdade, ela nunca chegou a dizer que “futebol era ovo do diabo”, como igrejas já disseram num passado mais remoto, mas mostrava que havia inúmeros inconvenientes em se jogar futebol aos domingos. Assim, embora criado próximo a um campinho de futebol, deixei de jogar até muitas finais de campeonatos de bairro porque eram disputados num domingo.
O tempo passou e Baltazar, João Leite, Silas e muitos outros craques demonstraram que minha mãe estava errada. Futebol dá camisa, sim. E mais: jogador crente, realmente comprometido com Cristo, bom de bola, tem oportunidades inigualáveis de testemunhar de Jesus para os colegas e para a torcida. Aliás, convivendo com muitos desses “atletas de Cristo”, via que oravam pedindo a proteção de Deus livrando-os das contusões e oportunidades para que, através dos meios de comunicação, dessem testemunho da sua fé em Jesus.
Tudo isso me veio à mente quando alguns anos atrás acompanhei o drama dos times baianos. Os dois grandes de lá, Bahia e Vitória caíram para a terceira divisão. O cenário baiano era de consternação. Logo me lembrei de Nenê Prancha que cunhou uma das frases mais conhecidas do futebol: “se macumba ganhasse jogo o futebol baiano acabaria empatado.” Nenê sabia que, nessas horas, para que seus times ganhem os jogos, muitos apelam para o sobrenatural, fazendo mandingas, rituais de magia negra, simpatias e outras superstições.
O pior de tudo é que as pessoas estão transferindo isso para a fé cristã. Estão “macumbando o cristianismo.” É que a fé cristã é vista hoje como uma maneira de se manipular Deus e os poderes espirituais para que nossa vontade seja feita. Nesta ótica, têm de mexer os pauzinhos para que um Deus indeciso lhes dê boas coisas. É assim que muitos ficam nas mãos de espertalhões, verdadeiros gurus, que garantem conhecer técnicas para manipulá-lo. É tolo quem acredita nisso.
O cristianismo não é uma maneira de se conseguir as coisas de Deus. Deus deve ser amado pelo que é, deve ser buscado pelo que é; nunca pelo que pode nos dar, ou pelo que julgamos que ele deve nos dar. O primeiro mandamento nos diz para amarmos a Deus com todo o nosso coração, alma e entendimento. Devemos amá-lo acima de tudo. As nossas orações são feitas, sim, para que Ele fortaleça o nosso ânimo e nos capacite a viver de acordo com a sua vontade.
Estavam certos aqueles nossos velhos “atletas de Cristo”. Na religião cristã nós não usamos Deus, mas somos usados por Ele. Na fé cristã deixamos que Ele nos molde; transforme e faça o que quiser das nossas vidas.
Não sei se os dois clubes baianos rebaixados usaram de mandingas. Mas lá em Angola, anos atrás, no jogo entre o Primeiro de Agosto e o Benfica de Luanda, os dois goleiros não entraram em campo com seus times. É que ambos tinham ido ao mesmo pai de santo que lhes garantira que ganharia o jogo aquele que entrasse por último no gramado. Resultado: o árbitro cansado de esperá-los, os expulsou antes mesmo que entrassem. A macumba só atrapalhou seus times.
O tempo passou e Baltazar, João Leite, Silas e muitos outros craques demonstraram que minha mãe estava errada. Futebol dá camisa, sim. E mais: jogador crente, realmente comprometido com Cristo, bom de bola, tem oportunidades inigualáveis de testemunhar de Jesus para os colegas e para a torcida. Aliás, convivendo com muitos desses “atletas de Cristo”, via que oravam pedindo a proteção de Deus livrando-os das contusões e oportunidades para que, através dos meios de comunicação, dessem testemunho da sua fé em Jesus.
Tudo isso me veio à mente quando alguns anos atrás acompanhei o drama dos times baianos. Os dois grandes de lá, Bahia e Vitória caíram para a terceira divisão. O cenário baiano era de consternação. Logo me lembrei de Nenê Prancha que cunhou uma das frases mais conhecidas do futebol: “se macumba ganhasse jogo o futebol baiano acabaria empatado.” Nenê sabia que, nessas horas, para que seus times ganhem os jogos, muitos apelam para o sobrenatural, fazendo mandingas, rituais de magia negra, simpatias e outras superstições.
O pior de tudo é que as pessoas estão transferindo isso para a fé cristã. Estão “macumbando o cristianismo.” É que a fé cristã é vista hoje como uma maneira de se manipular Deus e os poderes espirituais para que nossa vontade seja feita. Nesta ótica, têm de mexer os pauzinhos para que um Deus indeciso lhes dê boas coisas. É assim que muitos ficam nas mãos de espertalhões, verdadeiros gurus, que garantem conhecer técnicas para manipulá-lo. É tolo quem acredita nisso.
O cristianismo não é uma maneira de se conseguir as coisas de Deus. Deus deve ser amado pelo que é, deve ser buscado pelo que é; nunca pelo que pode nos dar, ou pelo que julgamos que ele deve nos dar. O primeiro mandamento nos diz para amarmos a Deus com todo o nosso coração, alma e entendimento. Devemos amá-lo acima de tudo. As nossas orações são feitas, sim, para que Ele fortaleça o nosso ânimo e nos capacite a viver de acordo com a sua vontade.
Estavam certos aqueles nossos velhos “atletas de Cristo”. Na religião cristã nós não usamos Deus, mas somos usados por Ele. Na fé cristã deixamos que Ele nos molde; transforme e faça o que quiser das nossas vidas.
Não sei se os dois clubes baianos rebaixados usaram de mandingas. Mas lá em Angola, anos atrás, no jogo entre o Primeiro de Agosto e o Benfica de Luanda, os dois goleiros não entraram em campo com seus times. É que ambos tinham ido ao mesmo pai de santo que lhes garantira que ganharia o jogo aquele que entrasse por último no gramado. Resultado: o árbitro cansado de esperá-los, os expulsou antes mesmo que entrassem. A macumba só atrapalhou seus times.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O Evangelho é Simples
A nossa geração é muito espiritualizada. Anos houve em que as pessoas tinham dificuldade em crer. A nossa geração, não, é crédula. Ela crê até demais. Se há uma coisa que tem sobrado hoje é fé. As pessoas estão seguindo o conselho dado por Gilberto Gil, e estão dizendo: “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar.” Crê-se em tudo: astrologia, numerologia, duendes , gnomos, cristais, em entidades, etc.
Após contar a parábola da viúva persistente, em Lc 18, Jesus fez uma pergunta intrigante. Ele disse: “Quando o Filho do Homem voltar, achará, porventura, fé na terra?” Francamente, olhando o quadro de nossos dias, até parece que Jesus não entendia dessas coisas muito bem, não. Afinal, se há uma coisa que não está faltando hoje é fé.
Mas não era bem este tipo de fé que Jesus falava, não. Ele se referia à fé persistente e simples no evangelho de Cristo. E aí eu digo uma coisa com dor: quando ligo a TV, e ouço “pregadores evangélicos”, eu sinto uma tristeza enorme. Porque ninguém mais fala de pecado nem da cruz. E aí eu entendo essas palavras de Jesus. Ouço, sim, mensagem de auto-ajuda. Ouço mensagem em que o pregador, através de um amuleto - uma “rosa ungida”, um “óleo santo”, uma “toalhinha”, ou outra coisa qualquer, promete que você será abençoado por Deus.
Um irmão da nossa igreja, hoje fora do Brasil, foi locutor de uma rádio de uma igreja evangélica famosa. Ele era monitorado e, literalmente, proibido de recitar qualquer texto bíblico que falasse da cruz de Cristo.
Quando Jesus voltar, porventura, achará alguém crendo persistentemente na mensagem da cruz? Haverá alguém pregando que você precisa desistir das suas virtudes, e que só existe um único lugar que pode lhe trazer glória a você e ao seu coração diante de Deus: a cruz de Cristo?
Quem leu a biografia de Billy Grahan, o evangelista que mais levou gente a Cristo no século passado, leu que ele descobriu que todas as vezes que pregava sobre a cruz o impacto era muito maior. Então, em todas as suas cruzadas evangelísticas, numa das noites, ele falava sobre o sacrifício de Cristo. Mas, mesmo quando pregava para gente ilustre ele não mudava o seu conteúdo: “Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por Ele. “
As pessoas hoje desprezam o evangelho porque a sua mensagem é muito simples. E tentam resolver os conflitos de alma, e o mal-estar das suas vidas com coisas mais complexas. Acham que rituais pomposos, orações, toques e artifícios complicados vão solucionar suas crises espirituais. Eu tenho visto essas pessoas cada vez mais presas, iludidas e frustradas com essas soluções humanas.
O evangelho é simples demais. Ele prega que Jesus tomou a cruz no nosso lugar, que levou sobre si toda a nossa vergonha, toda a nossa iniquidade, e naquela cruz há poder para a nossa vida. Diz também que, quando eu creio nisso, Jesus vem morar dentro do nosso coração, e Deus começa a dirigir a nossa vida. Por isso, devemos nos abrir a Ele, para sermos restaurados, curados e tratados por Deus.
Aprenda uma vez por todas: o evangelho de Cristo é simples. A mensagem de Deus é simples. O Deus revelado na Bíblia é grande, mas é simples. E não há outra fórmula para se chegar a Ele.
Uma pergunta final: voltando hoje, Jesus encontrará você confiado na mensagem cruz?
Após contar a parábola da viúva persistente, em Lc 18, Jesus fez uma pergunta intrigante. Ele disse: “Quando o Filho do Homem voltar, achará, porventura, fé na terra?” Francamente, olhando o quadro de nossos dias, até parece que Jesus não entendia dessas coisas muito bem, não. Afinal, se há uma coisa que não está faltando hoje é fé.
Mas não era bem este tipo de fé que Jesus falava, não. Ele se referia à fé persistente e simples no evangelho de Cristo. E aí eu digo uma coisa com dor: quando ligo a TV, e ouço “pregadores evangélicos”, eu sinto uma tristeza enorme. Porque ninguém mais fala de pecado nem da cruz. E aí eu entendo essas palavras de Jesus. Ouço, sim, mensagem de auto-ajuda. Ouço mensagem em que o pregador, através de um amuleto - uma “rosa ungida”, um “óleo santo”, uma “toalhinha”, ou outra coisa qualquer, promete que você será abençoado por Deus.
Um irmão da nossa igreja, hoje fora do Brasil, foi locutor de uma rádio de uma igreja evangélica famosa. Ele era monitorado e, literalmente, proibido de recitar qualquer texto bíblico que falasse da cruz de Cristo.
Quando Jesus voltar, porventura, achará alguém crendo persistentemente na mensagem da cruz? Haverá alguém pregando que você precisa desistir das suas virtudes, e que só existe um único lugar que pode lhe trazer glória a você e ao seu coração diante de Deus: a cruz de Cristo?
Quem leu a biografia de Billy Grahan, o evangelista que mais levou gente a Cristo no século passado, leu que ele descobriu que todas as vezes que pregava sobre a cruz o impacto era muito maior. Então, em todas as suas cruzadas evangelísticas, numa das noites, ele falava sobre o sacrifício de Cristo. Mas, mesmo quando pregava para gente ilustre ele não mudava o seu conteúdo: “Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por Ele. “
As pessoas hoje desprezam o evangelho porque a sua mensagem é muito simples. E tentam resolver os conflitos de alma, e o mal-estar das suas vidas com coisas mais complexas. Acham que rituais pomposos, orações, toques e artifícios complicados vão solucionar suas crises espirituais. Eu tenho visto essas pessoas cada vez mais presas, iludidas e frustradas com essas soluções humanas.
O evangelho é simples demais. Ele prega que Jesus tomou a cruz no nosso lugar, que levou sobre si toda a nossa vergonha, toda a nossa iniquidade, e naquela cruz há poder para a nossa vida. Diz também que, quando eu creio nisso, Jesus vem morar dentro do nosso coração, e Deus começa a dirigir a nossa vida. Por isso, devemos nos abrir a Ele, para sermos restaurados, curados e tratados por Deus.
Aprenda uma vez por todas: o evangelho de Cristo é simples. A mensagem de Deus é simples. O Deus revelado na Bíblia é grande, mas é simples. E não há outra fórmula para se chegar a Ele.
Uma pergunta final: voltando hoje, Jesus encontrará você confiado na mensagem cruz?
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