Imagine-se na seguinte situação: você foi acusado de uma coisa que não fez e foi injustamente preso numa solitária. Sente que sua saúde não está lá grandes coisas e sabe que a sua idade já não ajuda. Vê que um inverno rigorosíssimo se aproxima, sabe que não tem roupas para enfrentá-lo e não tem nada para ler. Para piorar as coisas, os seus amigos que poderiam suprir algumas de suas necessidades estão muito distantes.
Esta era a situação do apóstolo Paulo quando escreveu sua última carta, endereçada a Timóteo, um jovem cuja vida ele investira para que se tornasse um brilhante pastor. Timóteo era uma espécie de filho na fé e também um amigo prezado.
Pensando em tudo o que teria de encarar naquela solitária e gélida prisão, o apóstolo Paulo lança um grito de socorro: “Venha me ver logo que puder, pois Demas me abandonou... somente Lucas está comigo. Procure Marcos e traga-o com você... Quando vier, traga a minha capa..., os livros, principalmente os pergaminhos. Na minha primeira defesa ninguém foi comigo, todos me abandonaram... Mas o Senhor ficou comigo, e me deu forças... Faça o possível para vir antes do inverno” (2Tm 4.9-21).
Assim como Jesus, antes de ser preso e traído, chamou seus amigos mais íntimos para que orassem com ele no Jardim do Gtesêmani, o apóstolo Paulo está também no seu Getsêmani, mas sem amigos por perto. Paulo já enfrentava uma fria solidão que se tornaria insuportável, caso não tivesse amigos com ele antes da chegada do inverno. O apóstolo me fez lembrar um tio que, na sua morte, não tinha sequer três amigos que pudessem segurar as alças do seu caixão. Como é triste não ter amigos por perto!
Talvez por isso, Roberto Carlos tenha escrito: “eu quero ter um milhão de amigos”. Talvez não soubesse que ninguém consegue ter tudo isso de amigos, porque amizade requer tempo para ouvir, participação e convivência. O amigo não apenas passa por você, mas se importa também.
Amigos ficam ao nosso lado na hora que precisamos deles. Os amigos não esperam pela catástrofe, eles se adiantam procurando evitá-la. São mais agentes que pacientes. Amigos não nos tratam como se fôssemos um pedaço de pau, objeto ou coisa. Eles são auxílios, não empecilhos. Com amigos ao nosso lado, todos nos sentimos amados e valorizados.
Sem perceber, o apóstolo estava dando um dos mais comoventes testemunhos sobre a importância da saúde nas nossas relações. Estava dizendo que nem Deus substitui os amigos. Isso pode até parecer irreverente, mas está rigorosamente certo e exato. No rosto de um bom amigo, aquele que “é mais que um irmão”, podemos ver o próprio rosto de Deus (Gn 33.10).
Embora sentisse o abandono de alguns e a ausência de outros, o apóstolo cita duas pessoas que não o deixaram: “Somente Lucas está aqui comigo” (vs 11). Lucas, historiador e médico amado, foi um dos grandes companheiros de Paulo em suas viagens missionárias. Em Atos dos Apóstolos, ele relata algumas dessas aventuras usando o pronome nós. Quando Paulo sofreu um naufrágio, Lucas estava lá com ele (At 27). A outra pessoa que não o abandonou foi Jesus: “o Senhor ficou comigo, me deu forças para que eu pudesse anunciar a mensagem completa...”(vs 17). É esta a beleza do evangelho. Quando todos somem, podemos contar com Jesus. Quem conhece o Senhor Jesus como seu Salvador também conhece o melhor de todos os amigos. É que Jesus tomou a forma humana para revelar-se aos homens, em forma de um amigo, como nos diz a Bíblia. Ele é o exemplo máximo de solidariedade. Quando Ele vem e entra em nossas vidas, promove a nossa reconciliação com Deus e faz o nosso relacionamento significativo e saudável com outras pessoas.
Assim como Paulo sentia a falta de um amigo, mas tinha Lucas e Jesus por perto, queremos que conheça o melhor amigo que um homem pode ter, Jesus, Deus Conosco.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Deus Joga Xadrez
Ia para o último ano do seminário e vivia a expectativa de algum contacto com uma igreja batista, com vistas ao pastorado. Já tinha ido muitas vezes para o Rio Grande do Sul e queria conhecer outro campo. Surgiu, então, oportunidade para conhecer igrejas no Paraná. Meu pastor tinha muitos conhecimentos ali, e me assegurou que era um ótimo lugar para se iniciar um ministério pastoral.
Apareceu no seminário um representante da junta executiva dos batistas paranaenses. Como fazia outra faculdade e tinha prova, diante de dezenas de seminaristas candidatos, pedi licença e fui dizendo: “eu quero fazer trabalho de férias no Paraná. Posso trabalhar lá quatro semanas. Gostaria de conhecer quatro igrejas, ficando cada semana numa. Faço de tudo: EBF, conferências evangelísticas, doutrinárias, etc”. Fui aceito.
Meses depois, finalmente, cheguei a Curitiba e fui recebido pelo Pastor Altair Prevedello, executivo do Campo. Ele era tio da namorada do meu irmão. Olhou o meu roteiro de igrejas, e disse: “se eu soubesse que era você!..” Percebi que haveria alguma coisa diferente daquilo que planejara.
No outro dia, cedo, cheguei a Antonina e bati à porta dos irmãos que me levariam para a igreja batista de Cedro. Naquele tempo, só havia acesso a Cedro de barco. Como estava todo mauricinho, aqueles irmãos me perguntaram: “ao chegar ao Porto, o irmão vai tirar o sapato, não vai?” Suspeitei que seria comido por insetos, e perguntei: “há muitos borrachudos lá?” Todos me garantiram que não. Pegamos o barco e me lembrei do antigo seriado “Jim das Selvas”. As largas margens do rio Cedro iam se fechando, as margens ficando estreitas e quando chegamos a 2,5m de largura paramos num barranco. Era o tal Porto. Eu, de sapato bico fino, calça de tergal e uma imensa mala para carregar. Andamos por uma trilha 4 Km. Caí duas vezes, até que um irmão se ofereceu para levar a minha mala. Finalmente, chegamos à igreja: um barraco, com lugar para umas 120 pessoas. Ao lado, a casa de hóspedes, que abrigava visitantes em trânsito.
À tardinha fiz a minha primeira Escola Bíblica de Férias com 80 crianças. Pedi que trouxessem copo, pois serviria Q-Suco. Foi um sucesso. Muitas caminharam mais de 12 Km para virem à EBF. À noite, fiz a primeira pregação evangelística e o rude capataz do novo dono daquelas terras, homem que ameaçava destruir aquele templo, se converteu. Ele, a esposa e uma filha. Não consegui dormir, lutei durante toda a noite com os borrachudos.
No outro dia, com raiva de Deus, dizia: “com tanto lugar com igrejas que querem convidar um pastor, o Senhor foi me trazer logo pra cá?” Naquela semana mais de trinta pessoas entregaram a vida a Cristo. Queria convite para pastorear, Deus me enviou para pregar. Queria conforto, mas Deus me levou a um lugar carente. Queria arrumar minha vida, Deus queria salvar pessoas. Queria grandeza, Deus procurava um servo. Louvado seja Deus que não me levou para outro lugar. Ali em Cedro aprendi que “muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21).
Uma vez David Neff disse que “Deus não joga dados”. É que o fundamento do jogo de dados é a sorte e o acaso. Deus joga xadrez, pois xadrez envolve estratégia. Um bom jogador de xadrez vê cinco, seis jogadas na frente. É capaz de entregar uma peça importante ao adversário para, daqui a três jogadas, dar xeque-mate. Deus é assim. Ele é o Senhor das possibilidades. Não fica limitado às nossas jogadas e planos. No final, Ele é capaz de fazer com que tudo se encaixe nos seus bons propósitos. E os bons propósitos de Deus são uma fonte de bênçãos para as nossas vidas.
Apareceu no seminário um representante da junta executiva dos batistas paranaenses. Como fazia outra faculdade e tinha prova, diante de dezenas de seminaristas candidatos, pedi licença e fui dizendo: “eu quero fazer trabalho de férias no Paraná. Posso trabalhar lá quatro semanas. Gostaria de conhecer quatro igrejas, ficando cada semana numa. Faço de tudo: EBF, conferências evangelísticas, doutrinárias, etc”. Fui aceito.
Meses depois, finalmente, cheguei a Curitiba e fui recebido pelo Pastor Altair Prevedello, executivo do Campo. Ele era tio da namorada do meu irmão. Olhou o meu roteiro de igrejas, e disse: “se eu soubesse que era você!..” Percebi que haveria alguma coisa diferente daquilo que planejara.
No outro dia, cedo, cheguei a Antonina e bati à porta dos irmãos que me levariam para a igreja batista de Cedro. Naquele tempo, só havia acesso a Cedro de barco. Como estava todo mauricinho, aqueles irmãos me perguntaram: “ao chegar ao Porto, o irmão vai tirar o sapato, não vai?” Suspeitei que seria comido por insetos, e perguntei: “há muitos borrachudos lá?” Todos me garantiram que não. Pegamos o barco e me lembrei do antigo seriado “Jim das Selvas”. As largas margens do rio Cedro iam se fechando, as margens ficando estreitas e quando chegamos a 2,5m de largura paramos num barranco. Era o tal Porto. Eu, de sapato bico fino, calça de tergal e uma imensa mala para carregar. Andamos por uma trilha 4 Km. Caí duas vezes, até que um irmão se ofereceu para levar a minha mala. Finalmente, chegamos à igreja: um barraco, com lugar para umas 120 pessoas. Ao lado, a casa de hóspedes, que abrigava visitantes em trânsito.
À tardinha fiz a minha primeira Escola Bíblica de Férias com 80 crianças. Pedi que trouxessem copo, pois serviria Q-Suco. Foi um sucesso. Muitas caminharam mais de 12 Km para virem à EBF. À noite, fiz a primeira pregação evangelística e o rude capataz do novo dono daquelas terras, homem que ameaçava destruir aquele templo, se converteu. Ele, a esposa e uma filha. Não consegui dormir, lutei durante toda a noite com os borrachudos.
No outro dia, com raiva de Deus, dizia: “com tanto lugar com igrejas que querem convidar um pastor, o Senhor foi me trazer logo pra cá?” Naquela semana mais de trinta pessoas entregaram a vida a Cristo. Queria convite para pastorear, Deus me enviou para pregar. Queria conforto, mas Deus me levou a um lugar carente. Queria arrumar minha vida, Deus queria salvar pessoas. Queria grandeza, Deus procurava um servo. Louvado seja Deus que não me levou para outro lugar. Ali em Cedro aprendi que “muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21).
Uma vez David Neff disse que “Deus não joga dados”. É que o fundamento do jogo de dados é a sorte e o acaso. Deus joga xadrez, pois xadrez envolve estratégia. Um bom jogador de xadrez vê cinco, seis jogadas na frente. É capaz de entregar uma peça importante ao adversário para, daqui a três jogadas, dar xeque-mate. Deus é assim. Ele é o Senhor das possibilidades. Não fica limitado às nossas jogadas e planos. No final, Ele é capaz de fazer com que tudo se encaixe nos seus bons propósitos. E os bons propósitos de Deus são uma fonte de bênçãos para as nossas vidas.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Deus é Nosso Socorro e nos Guarda
No Salmo 121 o verbo guardar aparece seis vezes. Deus é descrito como um guardião. O título do Salmo poderia ser “Deus Guarda”.
O salmo faz parte dos cânticos que eram cantados pelas pessoas em romaria até o templo, em Jerusalém. Enquanto caminhavam, elas cantavam e dançavam. O templo ficava no monte Sião e os crentes olhavam para ele e, imediatamente olhavam para cima, alcançando o firmamento, e ficavam pensando em Deus, o “criador dos céus e da terra”.
Os crentes olhavam para suas limitações, e perguntavam: “De onde vem o socorro quando estiver passando por apertos e perigos?”, ou, “Quem me guardará quando tiver que enfrentar inimigos?”, ou ainda, “Quem vai me proteger no tempo da adversidade e da enfermidade?” Logo, pensavam no Deus a quem serviam. Surgiam, então, três respostas as estas perguntas:
O nosso socorro vem do Deus que nos guarda em nossa caminhada na vida: “não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não se descuida...” (v. 3). Os peregrinos cantavam subindo para Jerusalém, e tinham medo de tropeçar e cair. Mas o salmista diz: mesmo que a nossa caminhada seja feita de curvas, buracos e pedras, Deus as conhece e nos guarda. Mesmo que os nossos caminhos sejam feitos de obstáculos e ressaltos, Deus os nota e nos guarda. Ele está sempre atento, pois é um guardião que jamais falha. É um protetor sempre alerta. Ele não dorme, nem cochila. Ele não tira férias, nem folga. Temos um Deus que está de prontidão. Ele está de sentinela por nós. Então, podemos dormir e descansar porque temos um vigia que está atento à nossa caminhada. Não conhecemos muito bem todas as estradas que teremos de caminhar neste ano, mas vamos acompanhado daquele “que nos guarda e não se descuida”.
O nosso socorro vem do Deus que também nos guarda nos momentos em que mais precisamos: “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão direita. De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite” (v. 5,6). O salmista nos lembra que outra forma dele nos guardar é abrir uma sombra sobre nós, caminhantes, de modo que o nosso esforço seja menor e despenda menor energia. E, mesmo quando estamos mais cansados e débeis, precisando de descanso, Ele vem nos ajudar. Deus é apresentado no Salmo como sendo a própria sombra. É a figura de alguém que está tão próximo de nós que nos faz sombra “à tua mão direita”. Era o lado da força. A mão direita era a mão do poder. Isto significa que mesmo que esteja perdendo as forças, Deus vai me dar total segurança. Ele está sendo louvado porque vai nos proteger no momento em que mais precisamos de socorro. E é proteção por 24 horas. O sol e a lua são senhores do dia e da noite. O sol fere com sua força; a lua, por ser mais fraca em sua intensidade, permite um pouco de trevas, onde se abrigam os salteadores. Pois bem: Deus nos guarda diante dos maiores perigos e quando estamos mais enfraquecidos.
Por último, o nosso socorro vem do Deus que nos guarda com a Sua companhia: “O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre”(v. 7,8). O nosso dia a dia é feito de saídas e de chegadas. Entramos na vida saindo do ventre de nossas mães. Saímos da vida chegando à presença de Deus. Saímos de manhã de casa para o trabalho ou para a escola. Saímos da casa para a rua. E chegamos à casa ao fim do dia, e Deus nos acompanha. Ele não tem medo da luz nem das trevas. Eles é nosso companheiro, desde quando saímos até quando voltamos.
Este Salmo nos convoca a não vivermos cheios de medos e temores. Deus guardará a nossa caminhada, nos dará força para viver nos guardando nos momentos em que mais precisamos, e será o nosso companheiro de jornada. Por isso devemos amá-lO, deixando nossas vidas com Ele, para fazer o que quiser dela. Devemos confiar nEle, independentemente do que nos aconteça. Devemos também ter prazer no que Ele ensina. Afinal, dEle vem o nosso socorro, seja a força para enfrentarmos as provações da vida, seja a sua doce companhia para a caminhada. É bem como disse na última pastoral de 2010: “não sabemos o que nos acontecerá neste ano, mas bem sabemos Quem vai conosco”. Descanse nEle!
O salmo faz parte dos cânticos que eram cantados pelas pessoas em romaria até o templo, em Jerusalém. Enquanto caminhavam, elas cantavam e dançavam. O templo ficava no monte Sião e os crentes olhavam para ele e, imediatamente olhavam para cima, alcançando o firmamento, e ficavam pensando em Deus, o “criador dos céus e da terra”.
Os crentes olhavam para suas limitações, e perguntavam: “De onde vem o socorro quando estiver passando por apertos e perigos?”, ou, “Quem me guardará quando tiver que enfrentar inimigos?”, ou ainda, “Quem vai me proteger no tempo da adversidade e da enfermidade?” Logo, pensavam no Deus a quem serviam. Surgiam, então, três respostas as estas perguntas:
O nosso socorro vem do Deus que nos guarda em nossa caminhada na vida: “não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não se descuida...” (v. 3). Os peregrinos cantavam subindo para Jerusalém, e tinham medo de tropeçar e cair. Mas o salmista diz: mesmo que a nossa caminhada seja feita de curvas, buracos e pedras, Deus as conhece e nos guarda. Mesmo que os nossos caminhos sejam feitos de obstáculos e ressaltos, Deus os nota e nos guarda. Ele está sempre atento, pois é um guardião que jamais falha. É um protetor sempre alerta. Ele não dorme, nem cochila. Ele não tira férias, nem folga. Temos um Deus que está de prontidão. Ele está de sentinela por nós. Então, podemos dormir e descansar porque temos um vigia que está atento à nossa caminhada. Não conhecemos muito bem todas as estradas que teremos de caminhar neste ano, mas vamos acompanhado daquele “que nos guarda e não se descuida”.
O nosso socorro vem do Deus que também nos guarda nos momentos em que mais precisamos: “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão direita. De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite” (v. 5,6). O salmista nos lembra que outra forma dele nos guardar é abrir uma sombra sobre nós, caminhantes, de modo que o nosso esforço seja menor e despenda menor energia. E, mesmo quando estamos mais cansados e débeis, precisando de descanso, Ele vem nos ajudar. Deus é apresentado no Salmo como sendo a própria sombra. É a figura de alguém que está tão próximo de nós que nos faz sombra “à tua mão direita”. Era o lado da força. A mão direita era a mão do poder. Isto significa que mesmo que esteja perdendo as forças, Deus vai me dar total segurança. Ele está sendo louvado porque vai nos proteger no momento em que mais precisamos de socorro. E é proteção por 24 horas. O sol e a lua são senhores do dia e da noite. O sol fere com sua força; a lua, por ser mais fraca em sua intensidade, permite um pouco de trevas, onde se abrigam os salteadores. Pois bem: Deus nos guarda diante dos maiores perigos e quando estamos mais enfraquecidos.
Por último, o nosso socorro vem do Deus que nos guarda com a Sua companhia: “O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre”(v. 7,8). O nosso dia a dia é feito de saídas e de chegadas. Entramos na vida saindo do ventre de nossas mães. Saímos da vida chegando à presença de Deus. Saímos de manhã de casa para o trabalho ou para a escola. Saímos da casa para a rua. E chegamos à casa ao fim do dia, e Deus nos acompanha. Ele não tem medo da luz nem das trevas. Eles é nosso companheiro, desde quando saímos até quando voltamos.
Este Salmo nos convoca a não vivermos cheios de medos e temores. Deus guardará a nossa caminhada, nos dará força para viver nos guardando nos momentos em que mais precisamos, e será o nosso companheiro de jornada. Por isso devemos amá-lO, deixando nossas vidas com Ele, para fazer o que quiser dela. Devemos confiar nEle, independentemente do que nos aconteça. Devemos também ter prazer no que Ele ensina. Afinal, dEle vem o nosso socorro, seja a força para enfrentarmos as provações da vida, seja a sua doce companhia para a caminhada. É bem como disse na última pastoral de 2010: “não sabemos o que nos acontecerá neste ano, mas bem sabemos Quem vai conosco”. Descanse nEle!
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