Filipenses é a carta mais alegre da Bíblia. A impressão que temos é que o apóstolo Paulo está em um iate, tomando uma água de coco, e dizendo: “alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo: alegrai-vos!” Só que as coisas não iam assim tão bem na sua vida. Ele estava preso por causa da sua fé. A alegria que ele invocava tinha uma raiz tão forte que nem mesmo a sua injusta prisão conseguia arrancá-la da sua vida.
Warren Wiesbie escreveu um pequeno comentário de Filipenses, intitulado: “Seja Alegre!”. Nele, ele apresenta quatro ladrões que roubam a alegria da nossa vida:
O primeiro ladrão são as circunstâncias. Quando estamos à mercê das circunstâncias para termos alegria a nossa vida se torna uma verdadeira montanha russa. De fato, há coisas que nos levam aos píncaros da alegria, mas há outras que retiram todo o nosso prazer. Quer ver? Você tem controle sobre o clima? Você pode controlar o trânsito? Mas a alegria que o apóstolo está falando não depende das circunstâncias. Ele está preso, acorrentado, e diariamente era vigiado pela guarda pretoriana, a elite da guarda romana. Além do mais, ele poderia ser julgado, condenado e executado. Indiferente a isso, ele diz: “as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho” (Fp 1.12). A gente vê que ele não está dizendo que o crente deve ser alegre quando as suas circunstâncias são boas.
O segundo ladrão da alegria são as pessoas. Você já deve ter chorado por gente e se irritado também. E já deve ter gerado muita irritação em alguém. Alguém disse que “as pessoas que nos curam são as que nos adoecem”. Pessoas nos frustram e nos magoam. Veja Paulo, ele está falando para duas irmãs da igreja de Filipos, Evódia e Síntique, que estavam brigando e causando muito mal-estar. Ele diz: “...rogo-vos que pensem concordemente no Senhor” (Fp 4.2). Havia também gente que estava pregando o evangelho para espezinhar e incomodar Paulo (Fp 1.18). Pessoas são fonte de aborrecimento para nós. Mas Paulo não está nos ordenando, em Nome de Cristo, que nos alegremos pelas pessoas.
O terceiro ladrão da alegria são as coisas. E Paulo diz: “Não andeis ansiosos por coisa alguma...” (Fp 4.6). Há pessoas que vivem uma vida triste e ansiosa porque têm muito. E há aquelas que vivem tristes porque não têm recursos. Acham que se tivessem bens seriam alegres. Mas o nosso coração é ambicioso e nós somos insaciáveis. Há gente sofrendo tremendamente por causa das coisas. A maioria das pessoas acredita que a alegria vem pelas coisas que possuem. Até mesmo crentes. Com certeza, esses nunca ouviram ou deram crédito às palavras de Jesus: “A vida de um homem não consiste na soma de bens que ele possui” (Lc 12.15).
O quarto ladrão da alegria é a ansiedade. É o ocupar-se antecipadamente com as coisas que podem acontecer. Há gente preocupada com a sua velhice. Há gente preocupada se vai ter dinheiro para se sustentar no futuro. Só que, estatisticamente, 90% das coisas que nos preocupam não acontecem. Muitas pessoas são consumidas de tristeza por coisas que um dia, quem sabe, podem acontecer. Gente que desgasta a sua vida por bulhufas.
Então, tendo tantos ladrões querendo roubar a nossa alegria, como “sermos alegres”? A fonte da alegria pregada por Paulo é o Senhor: “alegrai-vos no Senhor!” Muitas pessoas acham que a alegria é um alvo a ser buscado. Estão erradas, a alegria que o apóstolo fala não é um alvo nem um fim em si mesmo.
Preste atenção: Deus nunca se propôs dar a você alegria, embora exija isso de você. Sabe o que Deus espera de você? Santidade. Ou seja: Vida íntima com Deus. Porque se você buscar alegria não vai ter alegria. Mas se buscar a Deus terá alegria. Porque a alegria da nossa alma só é plena em Deus. E ela só pode ser encontrada no Filho de Deus. Essa alegria não é alvo, é conseqüência e resultado.
Paulo está na cadeia, mas lá é capaz de escrever a carta da alegria. Por dezesseis vezes ele fala em alegria e celebração. A fonte da sua alegria não estava nas circunstâncias, nas pessoas ou nas coisas, mas estava em Deus. Eu queria desafiar você que está achando a vida pesada demais, e vivendo uma experiência difícil. Jesus veio para dar alegria e vida em abundância para nós. Ele deixou uma promessa para nós. Se fosse você, eu não me contentaria com nacos nem com porções da alegria. Eu me voltaria para a fonte da alegria, Deus.
Então, se você não vive alegre, talvez falte Deus na sua vida. Ou Ele esteja longe dela. Venha para perto de Deus, pois “n’Ele há plenitude de alegria” (Sl 16.11).
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Medo do Silêncio
Vivendo fora do Brasil por uns anos, de longe aprendi a identificar grupos brasileiros. Era simples: todos falavam e ouviam ao mesmo tempo. Percebi claramente isso diante da postura dos portugueses. Num grupo, quando dois deles falavam ao mesmo tempo, ambos interrompiam a fala imediatamente, pediam desculpas, e davam oportunidade ao outro de se expressar. Coisa que raramente acontece conosco.
O homem moderno se incomoda com o silêncio. Muitas pessoas, vindas do trabalho, mal chegam a casa e a primeira coisa que fazem é ligar o som ou a televisão, mesmo não querendo ouvir música ou qualquer programa na TV. É a pessoa que entra no carro e logo liga o aparelho de som. Ela simplesmente não topa o silêncio. Precisa ter a sensação de que não está só.
De fato, ficar em silêncio pode ser insuportável. A pessoa pode descobrir, no silêncio, o quanto a sua vida é fútil. O silêncio pode nos segredar que falta-nos sentido pra vida. Ele até mesmo pode, aos gritos, mostrar realidades nossas que preferíamos que ficassem adormecidas.
Quando era pastor em Guaíba, no sul do Brasil, conheci o Jorge Sasso. Um cara bem apessoado, educado, bem empregado, com casa e carro próprios e solteiro. Jorge era dessas pessoas que toda mãe gostaria de ter para genro. Além de trabalhar muito, ele fazia caratê, pintura e vários cursos. A sua vida era extremamente agitada. Quase nunca estava parado. Sempre tinha coisa pra fazer. Um dia, recebeu um golpe de caratê, no pescoço, e teve de ser levado às pressas para o hospital. Ficou seis meses engessado das pernas até a cabeça. Aí, imobilizado, descobriu porque não parava: era um sujeito vazio. Percebeu que a única maneira de não ter de lidar com a falta de sentido da sua vida era fazendo coisas. Como não podia se mexer pra nada, desejou a morte. Então, gritava, pedindo às enfermeiras que o matassem.
Houve um tempo em que o silêncio era precioso aos templos cristãos. Era sinal de respeito e de sintonia espiritual. Com frequência, encontrávamos placas espalhadas pelo santuário, dizendo: “silêncio e oração”. Algumas igrejas chegavam a pintar nas paredes frases bíblicas, como: “O Senhor está em seu santo templo: cale-se toda a terra”. Até mesmo nos cultos havia o silêncio de contrição. Era quando o crente reverenciava o seu Deus e se recolhia para ouvir o Senhor falar ao seu interior. Também, muitas vezes, o silêncio do adorador era um meio dele expressar a inadequação das suas palavras diante de Deus. Nesse tempo, culto era um convite à introspecção e à oração.
Mas, hoje, igreja calada não dá ibope. Silêncio se tornou sinônimo de desânimo e tristeza. As nossas igrejas que, outrora eram lugares de silêncio, reflexão e santidade, tornaram-se locais de barulho. E já que culto se tornou sinônimo de festa, por associação, ele deve ser cheio de algazarra, irreverência e estridência. Antigamente os crentes estremeciam ante a presença santa de Deus. Hoje estremecem pela altura das caixas de som. Para muitos, uma igreja avivada tem de ser barulhenta e agitada. Quando uma igreja é reflexiva e ordeira costuma ser vista por muitos como sem vigor espiritual. Confundem barulho com poder.
Quando penso nisso me lembro de Elias. Ele estava numa tremenda depressão. Pediu a morte e achava que era o único fiel a Deus. Assim, Elias decidiu entrar numa caverna. Com muita paciência, Deus lhe disse para sair dali, pois ia se manifestar a ele. Então, diz a Bíblia, Deus enviou um grande e forte vento, depois um terremoto e ainda um fogo, mas o Senhor não estava em nada disso. Depois lhe enviou uma brisa mansa e suave. Ali, naquele lugar calmo, Deus falou ao coração de Elias e levantou-o.
Talvez Deus não tenha ainda falado como quer ao seu coração porque você anda muito agitado. Sua vida é um grande barulho? Então, aquiete-se. Entre no seu aposento, como ensinou Jesus, e abra-se para Deus. Descobri que Deus tem predileção pelo silêncio. É na quietude que Ele gosta de ter um encontro com as nossas vidas. Então, não tenha medo do silêncio. Deus muitas vezes se revela ali. Ouça-O.
O homem moderno se incomoda com o silêncio. Muitas pessoas, vindas do trabalho, mal chegam a casa e a primeira coisa que fazem é ligar o som ou a televisão, mesmo não querendo ouvir música ou qualquer programa na TV. É a pessoa que entra no carro e logo liga o aparelho de som. Ela simplesmente não topa o silêncio. Precisa ter a sensação de que não está só.
De fato, ficar em silêncio pode ser insuportável. A pessoa pode descobrir, no silêncio, o quanto a sua vida é fútil. O silêncio pode nos segredar que falta-nos sentido pra vida. Ele até mesmo pode, aos gritos, mostrar realidades nossas que preferíamos que ficassem adormecidas.
Quando era pastor em Guaíba, no sul do Brasil, conheci o Jorge Sasso. Um cara bem apessoado, educado, bem empregado, com casa e carro próprios e solteiro. Jorge era dessas pessoas que toda mãe gostaria de ter para genro. Além de trabalhar muito, ele fazia caratê, pintura e vários cursos. A sua vida era extremamente agitada. Quase nunca estava parado. Sempre tinha coisa pra fazer. Um dia, recebeu um golpe de caratê, no pescoço, e teve de ser levado às pressas para o hospital. Ficou seis meses engessado das pernas até a cabeça. Aí, imobilizado, descobriu porque não parava: era um sujeito vazio. Percebeu que a única maneira de não ter de lidar com a falta de sentido da sua vida era fazendo coisas. Como não podia se mexer pra nada, desejou a morte. Então, gritava, pedindo às enfermeiras que o matassem.
Houve um tempo em que o silêncio era precioso aos templos cristãos. Era sinal de respeito e de sintonia espiritual. Com frequência, encontrávamos placas espalhadas pelo santuário, dizendo: “silêncio e oração”. Algumas igrejas chegavam a pintar nas paredes frases bíblicas, como: “O Senhor está em seu santo templo: cale-se toda a terra”. Até mesmo nos cultos havia o silêncio de contrição. Era quando o crente reverenciava o seu Deus e se recolhia para ouvir o Senhor falar ao seu interior. Também, muitas vezes, o silêncio do adorador era um meio dele expressar a inadequação das suas palavras diante de Deus. Nesse tempo, culto era um convite à introspecção e à oração.
Mas, hoje, igreja calada não dá ibope. Silêncio se tornou sinônimo de desânimo e tristeza. As nossas igrejas que, outrora eram lugares de silêncio, reflexão e santidade, tornaram-se locais de barulho. E já que culto se tornou sinônimo de festa, por associação, ele deve ser cheio de algazarra, irreverência e estridência. Antigamente os crentes estremeciam ante a presença santa de Deus. Hoje estremecem pela altura das caixas de som. Para muitos, uma igreja avivada tem de ser barulhenta e agitada. Quando uma igreja é reflexiva e ordeira costuma ser vista por muitos como sem vigor espiritual. Confundem barulho com poder.
Quando penso nisso me lembro de Elias. Ele estava numa tremenda depressão. Pediu a morte e achava que era o único fiel a Deus. Assim, Elias decidiu entrar numa caverna. Com muita paciência, Deus lhe disse para sair dali, pois ia se manifestar a ele. Então, diz a Bíblia, Deus enviou um grande e forte vento, depois um terremoto e ainda um fogo, mas o Senhor não estava em nada disso. Depois lhe enviou uma brisa mansa e suave. Ali, naquele lugar calmo, Deus falou ao coração de Elias e levantou-o.
Talvez Deus não tenha ainda falado como quer ao seu coração porque você anda muito agitado. Sua vida é um grande barulho? Então, aquiete-se. Entre no seu aposento, como ensinou Jesus, e abra-se para Deus. Descobri que Deus tem predileção pelo silêncio. É na quietude que Ele gosta de ter um encontro com as nossas vidas. Então, não tenha medo do silêncio. Deus muitas vezes se revela ali. Ouça-O.
sábado, 18 de junho de 2011
Não Tenha Medo de Envelhecer
Beethoven viveu grande parte da sua vida com medo da surdez. Ele pensava que a audição era essencial para compor música de qualidade. Quando descobriu que seu problema crescia, ficou muito ansioso e frenético. Então, consultou médicos e tentou todos os remédios possíveis, até que ficou completamente surdo.
Após um período de luta e de desespero, Beethoven conseguiu encontrar força para continuar a compor, apesar da terrível perda. E, para espanto de todos, foi após ficar totalmente surdo que ele compôs algumas das suas obras mais admiráveis. A Nona Sinfonia, por exemplo, ele nem chegou a ouvi-la. Ele só a imaginou. Surpreendentemente, com a surdez, Beethoven descobriu uma coisa fantástica: com todas as distrações exteriores abafadas, e apagadas até, as melodias fluíam dentro dele tão depressa quanto a sua pena as podia acompanhar. Assim, a sua surdez converteu-se num instrumento aperfeiçoador da sua obra.
Na nossa sociedade, hoje, só há lugar para os jovens, os bonitos e os ricos. Talvez, por isso, haja tanta gente tentando parecer ter menos idade do que tem. Produtos de beleza que anunciam verdadeiros milagres são consumidos avidamente. Há um esforço hercúleo para que a pessoa disfarce a sua idade. Muitos avós se vestem com as mesmas roupas dos seus netos jovens. É o vovô garotão. Outro dia, um amigo me dizia: “A minha mãe parou de contar a idade. Há cinco anos que ela diz ter 67 anos”. Os idosos, os feios, os obesos e os pobres são deixados de lado, como se tivessem doenças contagiosas.
Então, não é de admirar que muitas pessoas encarem a velhice do mesmo modo como Beethoven encarava a sua surdez: com apreensão, antevendo um tempo de lutas, dificuldades e até de desespero. Mas, como Beethoven, muitas pessoas têm tido na Terceira Idade um dos melhores períodos da sua vida. Surpreendentemente, têm visto que podem ser muito mais úteis a Deus e ao próximo do que pensavam. Podem viver experiências novas, enriquecedoras e plenas de significado.
Tive um professor que era PHD, formado por uma grande universidade dos EUA. A expectativa inicial era que ele desse uma excelente aula. Mas, apesar dos títulos, notávamos que lhe faltava conteúdo. Mais que isso: vimos que ele ainda não havia encontrado um sentido para a vida. Coisa triste é uma pessoa chegar a uma idade madura, e sentir que ainda lhe falta alguma coisa.
Mas, ao contrário, como é bom vermos pessoas de cãs brancas, e absolutamente interessantes. Pessoas que podem olhar pra trás e recordar com alegria vários momentos de uma vida produtiva e honrada. Gente que valoriza as vitórias de hoje, porque lutou com brio e fidelidade pelos seus ideais de ontem. Gente sensível, cujas experiências dos anos as conduziu a uma vida moderada e sábia.
Deus planejou para que a força e a beleza da juventude fossem físicas, mas a beleza e a força da velhice fossem espirituais. Pouco a pouco vamos perdendo a força e a beleza temporal para que nos concentremos na força e beleza das coisas espirituais e eternas.
Algumas das pessoas mais admiráveis estão escrevendo as melhores páginas das suas vidas na velhice. Benditas rugas que vêm acompanhadas de prudência, sensibilidade e carinho. Bendito idoso que envelhece sem ressentimentos ou amargura. Gente que, apesar da idade, continua a crescer e aprender por toda a vida.
Não tenha medo de envelhecer, pois o mesmo Deus que esteve com você no passado, é o Deus que tem surpreendentes bênçãos para hoje. Então, aproveite esta época da vida para conhecê-lo melhor. A sua presença pode fazer com que o outono da vida seja belo e feliz. Afinal, a Bíblia diz que “os justos na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).
Após um período de luta e de desespero, Beethoven conseguiu encontrar força para continuar a compor, apesar da terrível perda. E, para espanto de todos, foi após ficar totalmente surdo que ele compôs algumas das suas obras mais admiráveis. A Nona Sinfonia, por exemplo, ele nem chegou a ouvi-la. Ele só a imaginou. Surpreendentemente, com a surdez, Beethoven descobriu uma coisa fantástica: com todas as distrações exteriores abafadas, e apagadas até, as melodias fluíam dentro dele tão depressa quanto a sua pena as podia acompanhar. Assim, a sua surdez converteu-se num instrumento aperfeiçoador da sua obra.
Na nossa sociedade, hoje, só há lugar para os jovens, os bonitos e os ricos. Talvez, por isso, haja tanta gente tentando parecer ter menos idade do que tem. Produtos de beleza que anunciam verdadeiros milagres são consumidos avidamente. Há um esforço hercúleo para que a pessoa disfarce a sua idade. Muitos avós se vestem com as mesmas roupas dos seus netos jovens. É o vovô garotão. Outro dia, um amigo me dizia: “A minha mãe parou de contar a idade. Há cinco anos que ela diz ter 67 anos”. Os idosos, os feios, os obesos e os pobres são deixados de lado, como se tivessem doenças contagiosas.
Então, não é de admirar que muitas pessoas encarem a velhice do mesmo modo como Beethoven encarava a sua surdez: com apreensão, antevendo um tempo de lutas, dificuldades e até de desespero. Mas, como Beethoven, muitas pessoas têm tido na Terceira Idade um dos melhores períodos da sua vida. Surpreendentemente, têm visto que podem ser muito mais úteis a Deus e ao próximo do que pensavam. Podem viver experiências novas, enriquecedoras e plenas de significado.
Tive um professor que era PHD, formado por uma grande universidade dos EUA. A expectativa inicial era que ele desse uma excelente aula. Mas, apesar dos títulos, notávamos que lhe faltava conteúdo. Mais que isso: vimos que ele ainda não havia encontrado um sentido para a vida. Coisa triste é uma pessoa chegar a uma idade madura, e sentir que ainda lhe falta alguma coisa.
Mas, ao contrário, como é bom vermos pessoas de cãs brancas, e absolutamente interessantes. Pessoas que podem olhar pra trás e recordar com alegria vários momentos de uma vida produtiva e honrada. Gente que valoriza as vitórias de hoje, porque lutou com brio e fidelidade pelos seus ideais de ontem. Gente sensível, cujas experiências dos anos as conduziu a uma vida moderada e sábia.
Deus planejou para que a força e a beleza da juventude fossem físicas, mas a beleza e a força da velhice fossem espirituais. Pouco a pouco vamos perdendo a força e a beleza temporal para que nos concentremos na força e beleza das coisas espirituais e eternas.
Algumas das pessoas mais admiráveis estão escrevendo as melhores páginas das suas vidas na velhice. Benditas rugas que vêm acompanhadas de prudência, sensibilidade e carinho. Bendito idoso que envelhece sem ressentimentos ou amargura. Gente que, apesar da idade, continua a crescer e aprender por toda a vida.
Não tenha medo de envelhecer, pois o mesmo Deus que esteve com você no passado, é o Deus que tem surpreendentes bênçãos para hoje. Então, aproveite esta época da vida para conhecê-lo melhor. A sua presença pode fazer com que o outono da vida seja belo e feliz. Afinal, a Bíblia diz que “os justos na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).
sábado, 11 de junho de 2011
A Mais Excelente Obra
Fui missionário dos batistas brasileiros, especialmente enviado para trabalhar com vocacionados portugueses para o ministério pastoral. Além de dar aulas, a minha tarefa era passar para os alunos do Seminário que ser chamado para pastorear era um grande privilégio.
A Bíblia diz que “quem deseja o episcopado excelente obra deseja” (1 Tm 3.1-7). Por quais razões?
1° - Porque o padrão de Deus é alto demais.
O padrão divino para o ministro cristão é a irrepreensão. A Bíblia diz assim: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível” (1Tm 3.2a). Deve ser uma pessoa de comportamento imaculado. O pastor deve ser íntegro, sem chagas morais, de quem é difícil falar mal, a não ser quando mal-intencionado. É que o “Seu Patrão” é Santo demais, perfeito demais, e não pode esperar menos de quem fala em Seu nome.
2° - Porque a tarefa é importante demais.
Um médico faz uma cirurgia e a pessoa sobrevive mais alguns anos. Que bênção! Mas, no ministério pastoral, as consequências são eternas. Por exemplo, famílias destroçadas pelo pecado são transformadas, tornam-se unidas, e começam a viver com a certeza de vida eterna. O fruto do trabalho de um pastor é eterno, de sorte que sua tarefa é importante demais.
3° - Porque a dificuldade é grande demais.
O ministério pastoral exige preparo diário, e as vitórias do passado não são garantia de vitórias no presente. O ministro também tem barreiras pessoais para vencer. Ele tem de ajudar os crentes para que eles vençam as suas próprias dificuldades. Além disso, se na igreja o pastor muitas vezes é um herói, lá fora, no mundo é visto como um vilão e louco.
4° - Porque a recompensa é alta demais.
Além da certeza de ter sua vida nas mãos de Deus, em Mateus 19.29, Jesus diz que quem deixa “pai, ou mãe, ou filhos, ou campos , por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.
A Bíblia diz que “quem deseja o episcopado excelente obra deseja” (1 Tm 3.1-7). Por quais razões?
1° - Porque o padrão de Deus é alto demais.
O padrão divino para o ministro cristão é a irrepreensão. A Bíblia diz assim: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível” (1Tm 3.2a). Deve ser uma pessoa de comportamento imaculado. O pastor deve ser íntegro, sem chagas morais, de quem é difícil falar mal, a não ser quando mal-intencionado. É que o “Seu Patrão” é Santo demais, perfeito demais, e não pode esperar menos de quem fala em Seu nome.
2° - Porque a tarefa é importante demais.
Um médico faz uma cirurgia e a pessoa sobrevive mais alguns anos. Que bênção! Mas, no ministério pastoral, as consequências são eternas. Por exemplo, famílias destroçadas pelo pecado são transformadas, tornam-se unidas, e começam a viver com a certeza de vida eterna. O fruto do trabalho de um pastor é eterno, de sorte que sua tarefa é importante demais.
3° - Porque a dificuldade é grande demais.
O ministério pastoral exige preparo diário, e as vitórias do passado não são garantia de vitórias no presente. O ministro também tem barreiras pessoais para vencer. Ele tem de ajudar os crentes para que eles vençam as suas próprias dificuldades. Além disso, se na igreja o pastor muitas vezes é um herói, lá fora, no mundo é visto como um vilão e louco.
4° - Porque a recompensa é alta demais.
Além da certeza de ter sua vida nas mãos de Deus, em Mateus 19.29, Jesus diz que quem deixa “pai, ou mãe, ou filhos, ou campos , por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Afinal, de que Lado Você Está?
Era domingo de carnaval e havia um baile à fantasia no principal clube da cidade. Um rapaz decidiu se fantasiar de diabo: todo de vermelho, com aqueles chifres, rabo, garfo tridente e tudo o mais. Mas no caminho para o baile caiu um temporal. Entrementes, na Igreja Batista daquela cidade o Pastor resolveu pregar um sermão muito duro falando do Tinhoso, e como ele penetrava na igreja, tentando destruir os mais fracos na fé. O sermão foi tão eloqüente que todos ficaram arrepiados. De repente, a chuva apertou. Ouviam-se raios, relâmpagos, estrondos, e descia muita água. O fantasiado percebendo que ia se molhar, viu que o único lugar onde poderia se abrigar era na marquise do templo daquela igreja. Chegou lá justamente quando o culto acabava. À medida que os crentes saíam e passavam pela marquise, deparavam-se com aquela triste criatura. Todo mundo correu. Só restou uma senhora bem idosa, que não conseguia correr. Então, ela lhe disse: “olha, seu diabo, eu frequento aqui essa igreja há 25 anos, mas eu não sou daqui, não. Quero lhe dizer que apesar de parecer que eu sou daqui, eu na verdade estou do seu lado o tempo todo!”
Há pessoas que são muito parecidas com esta velhinha: estão com o povo de Deus, mas ainda vivem com seus corações presos às velhas tradições. Pessoas que ouvem a Palavra de Deus com alegria, mas a fascinação por outros valores as impedem de serem do Senhor. Gente com um pé na estrada e outro no atalho. Não podemos dizer que são pecadores depravados, mas também não podemos afirmar que sejam crentes.
Um pastor conversava com um jovem que, num rompante de sinceridade, lhe disse: “Eu fui criado na igreja, mas o que me atrai mesmo é o pecado. Eu quero é cair na gandaia.” Ele testemunhara grandes feitos de Deus na vida da sua família e do povo de Deus, mas isso não o atraía a fé. As verdades de Deus não se tornaram agenda em seu coração. E saber que uma das grandes bênçãos na vida de uma pessoa é a sua atração às coisas de Deus. Por isso, todo crente deveria orar para que Deus lhe dê atração às verdades espirituais da Bíblia. Uma pessoa cuja vida não tem prazer na luz está com a vida muito complicada, mesmo que não consiga perceber isso.
Há pessoas que andam com o povo de Deus interessadas somente que as bênçãos que o Senhor tem para o Seu povo respinguem também em suas vidas. Mas Jesus nunca permitiu neutralidade em relação a Ele. Certa vez, ele disse que “quem não junta comigo, espalha.” Jesus também se comparou a uma videira, e disse que todo galho que estivesse conectado com Ele daria frutos. Mas galhos cortados da seiva da videira não têm vida. Então, caminhar com o povo de Deus apenas por simpatia, sem um relacionamento pessoal com Jesus, é enganar o próprio coração.
De vez em quando, aparecem pessoas que querem ser batizadas. E aí eu pergunto por que querem se batizar, e elas respondem: “Ah, pastor, eu gostei muito dessa igreja.” Ou então, dizem: “Eu gostei muito do culto”, “eu gostei da música”, ou ainda “eu gostei muito das pessoas daqui”. Embora essas respostas sejam simpáticas, elas são pobres. É bom você gostar da igreja, mas a única resposta aceitável para ser batizado é: “eu entendi o que Deus tem para a minha vida e o que Jesus fez por mim, e O convidei para entrar na minha vida.”
Há pessoas na igreja que querem salvação por osmose. Dizem: “Não, eu estou aqui porque a minha esposa se converteu, então eu também vou entrar para essa igreja”. São pessoas que acham que a oração da mãe, a fé da esposa ou o ardor do filho vão resolver os seus problemas. Só que não existe salvação por procuração.
Uma das verdades que o evangelho nos ensina, e que precisamos entender, é que a cruz de Cristo e o sangue que Ele derramou são suficientes para todos, mas não são eficientes em todos. Eles precisam ser aplicados em nós para a nossa salvação. É como o remédio prescrito pelo médico que precisa ser tomado pelo doente.
Se você tem prazer de estar na companhia dos crentes, mas ainda não assumiu uma fé pessoal em Jesus, tome cuidado. Quem não ajunta com Jesus, espalha. Por isso, convide logo Jesus para ser Seu Salvador e Senhor. Afinal, de que lado você está?
Há pessoas que são muito parecidas com esta velhinha: estão com o povo de Deus, mas ainda vivem com seus corações presos às velhas tradições. Pessoas que ouvem a Palavra de Deus com alegria, mas a fascinação por outros valores as impedem de serem do Senhor. Gente com um pé na estrada e outro no atalho. Não podemos dizer que são pecadores depravados, mas também não podemos afirmar que sejam crentes.
Um pastor conversava com um jovem que, num rompante de sinceridade, lhe disse: “Eu fui criado na igreja, mas o que me atrai mesmo é o pecado. Eu quero é cair na gandaia.” Ele testemunhara grandes feitos de Deus na vida da sua família e do povo de Deus, mas isso não o atraía a fé. As verdades de Deus não se tornaram agenda em seu coração. E saber que uma das grandes bênçãos na vida de uma pessoa é a sua atração às coisas de Deus. Por isso, todo crente deveria orar para que Deus lhe dê atração às verdades espirituais da Bíblia. Uma pessoa cuja vida não tem prazer na luz está com a vida muito complicada, mesmo que não consiga perceber isso.
Há pessoas que andam com o povo de Deus interessadas somente que as bênçãos que o Senhor tem para o Seu povo respinguem também em suas vidas. Mas Jesus nunca permitiu neutralidade em relação a Ele. Certa vez, ele disse que “quem não junta comigo, espalha.” Jesus também se comparou a uma videira, e disse que todo galho que estivesse conectado com Ele daria frutos. Mas galhos cortados da seiva da videira não têm vida. Então, caminhar com o povo de Deus apenas por simpatia, sem um relacionamento pessoal com Jesus, é enganar o próprio coração.
De vez em quando, aparecem pessoas que querem ser batizadas. E aí eu pergunto por que querem se batizar, e elas respondem: “Ah, pastor, eu gostei muito dessa igreja.” Ou então, dizem: “Eu gostei muito do culto”, “eu gostei da música”, ou ainda “eu gostei muito das pessoas daqui”. Embora essas respostas sejam simpáticas, elas são pobres. É bom você gostar da igreja, mas a única resposta aceitável para ser batizado é: “eu entendi o que Deus tem para a minha vida e o que Jesus fez por mim, e O convidei para entrar na minha vida.”
Há pessoas na igreja que querem salvação por osmose. Dizem: “Não, eu estou aqui porque a minha esposa se converteu, então eu também vou entrar para essa igreja”. São pessoas que acham que a oração da mãe, a fé da esposa ou o ardor do filho vão resolver os seus problemas. Só que não existe salvação por procuração.
Uma das verdades que o evangelho nos ensina, e que precisamos entender, é que a cruz de Cristo e o sangue que Ele derramou são suficientes para todos, mas não são eficientes em todos. Eles precisam ser aplicados em nós para a nossa salvação. É como o remédio prescrito pelo médico que precisa ser tomado pelo doente.
Se você tem prazer de estar na companhia dos crentes, mas ainda não assumiu uma fé pessoal em Jesus, tome cuidado. Quem não ajunta com Jesus, espalha. Por isso, convide logo Jesus para ser Seu Salvador e Senhor. Afinal, de que lado você está?
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Cantando na Dor
O primeiro funeral que dirigi foi do pai de um querido pastor gaúcho. Para o culto vieram vários pastores do Estado, e eu só presidi a cerimônia. Convidei um para pregar e outros para orar. Lá no cemitério, um dos pastores me deu o seguinte conselho: “esta é à hora mais triste da cerimônia, então coloque o povo de Deus para cantar. Cante as grandes promessas de Deus sobre a vida eterna. O nosso povo nunca ouve muito sobre escatologia no púlpito. O grande consolo dos crentes vem através das letras desses velhos e queridos hinos do Cantor Cristão”.
Segui para Portugal e, nesta área, tomei um baita choque cultural, pois percebi o desconforto com que alguns colegas pastores tentavam explicar, para os incrédulos, a razão do crente cantar em meio à morte. Como se fosse errado cantar na dor. Aquilo me fazia lembrar os hebreus, quando foram levados para o exílio, na Babilônia. Eles ficavam sentados nas margens dos rios, chorando. Penduravam seus instrumentos nas árvores e se negavam a cantar, quando os que lhes oprimiam pediam que os alegrassem com as canções da terra natal. Eles, então, diziam: “Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?” (Sl 137.4) Eles não sabiam cantar na adversidade.
Tiago Melo, poeta amazonense, tem um poema que diz: “faz escuro, mas eu canto”. Sempre acho que ele se inspirou em Paulo e Silas para compor sua poesia. Se está lembrado, os missionários foram presos, e colocados no cárcere interior, depois de terem sido injustamente caluniados e espancados. Para chegar lá, eles desciam um túnel sobre cordas e ainda tinham os pés amarrados sobre um tronco. Mas, em que pese tudo isso, eles cantavam. Não cantavam pagode nem música popular. Cantavam hinos a Deus. Ocorre que numa situação assim as pessoas costumam resmungar: “ó céu, ó vida, ó azar!” Outros, ficam amargurados e deprimidos, e até amaldiçoam. E, uns poucos, sentem vontade de não mais viver.
O romancista mineiro Lúcio Cardoso costumava dizer: “Escrevo porque não tenho olhos verdes.” Paulo e Silas, e muitos crentes sinceros, podiam dizer: “Canto na dor porque tenho um tesouro no coração”. Esta riqueza interior vem da presença de Jesus Cristo na vida. De repente, a pessoa percebe que tem estrutura espiritual, vinda da Palavra de Deus, que o leva a cantar ao Senhor mesmo na aflição.
Canta-se na dor quando se sabe que Deus está no controle. Se as pessoas nos abatem, Ele nos levanta. Se nos oprimem, Ele nos recupera. Como diz Paulo: “pelo que sinto prazer nas fraquezas, injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 2.12.10). Assim, quando o crente está fraco ele dá oportunidades para Deus agir. Sabe também que, muitas vezes, Deus permite situações adversas, difíceis, para que haja testemunho da Sua graça. O crente sabe que Deus não fica limitado às suas limitações. E Deus pode usar os momentos dolorosos da sua vida para impactar a vida dos outros. A dor é o lugar onde Deus quer usar as nossas vidas.
Se você está sofrendo, passando por um momento difícil, pare de se lamentar e de choramingar. Aja como um cristão que deu sua vida a Cristo, e conhece o Deus de toda consolação. Veja nesta situação a oportunidade de exercitar sua fé. Experimente cantar um hino, pois o nosso Deus, o Pai de Jesus Cristo, no meio da mais intensa dor, que fazer a luz dEle brilhar em sua vida.
Segui para Portugal e, nesta área, tomei um baita choque cultural, pois percebi o desconforto com que alguns colegas pastores tentavam explicar, para os incrédulos, a razão do crente cantar em meio à morte. Como se fosse errado cantar na dor. Aquilo me fazia lembrar os hebreus, quando foram levados para o exílio, na Babilônia. Eles ficavam sentados nas margens dos rios, chorando. Penduravam seus instrumentos nas árvores e se negavam a cantar, quando os que lhes oprimiam pediam que os alegrassem com as canções da terra natal. Eles, então, diziam: “Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?” (Sl 137.4) Eles não sabiam cantar na adversidade.
Tiago Melo, poeta amazonense, tem um poema que diz: “faz escuro, mas eu canto”. Sempre acho que ele se inspirou em Paulo e Silas para compor sua poesia. Se está lembrado, os missionários foram presos, e colocados no cárcere interior, depois de terem sido injustamente caluniados e espancados. Para chegar lá, eles desciam um túnel sobre cordas e ainda tinham os pés amarrados sobre um tronco. Mas, em que pese tudo isso, eles cantavam. Não cantavam pagode nem música popular. Cantavam hinos a Deus. Ocorre que numa situação assim as pessoas costumam resmungar: “ó céu, ó vida, ó azar!” Outros, ficam amargurados e deprimidos, e até amaldiçoam. E, uns poucos, sentem vontade de não mais viver.
O romancista mineiro Lúcio Cardoso costumava dizer: “Escrevo porque não tenho olhos verdes.” Paulo e Silas, e muitos crentes sinceros, podiam dizer: “Canto na dor porque tenho um tesouro no coração”. Esta riqueza interior vem da presença de Jesus Cristo na vida. De repente, a pessoa percebe que tem estrutura espiritual, vinda da Palavra de Deus, que o leva a cantar ao Senhor mesmo na aflição.
Canta-se na dor quando se sabe que Deus está no controle. Se as pessoas nos abatem, Ele nos levanta. Se nos oprimem, Ele nos recupera. Como diz Paulo: “pelo que sinto prazer nas fraquezas, injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 2.12.10). Assim, quando o crente está fraco ele dá oportunidades para Deus agir. Sabe também que, muitas vezes, Deus permite situações adversas, difíceis, para que haja testemunho da Sua graça. O crente sabe que Deus não fica limitado às suas limitações. E Deus pode usar os momentos dolorosos da sua vida para impactar a vida dos outros. A dor é o lugar onde Deus quer usar as nossas vidas.
Se você está sofrendo, passando por um momento difícil, pare de se lamentar e de choramingar. Aja como um cristão que deu sua vida a Cristo, e conhece o Deus de toda consolação. Veja nesta situação a oportunidade de exercitar sua fé. Experimente cantar um hino, pois o nosso Deus, o Pai de Jesus Cristo, no meio da mais intensa dor, que fazer a luz dEle brilhar em sua vida.
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