sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A bafando o Espírito

Na minha infância alguém que estivesse “abafando” era uma pessoa que estava se saindo muito bem. Mas, na fé cristã, quem está “abafando” está muito mal diante de Deus. Russel Shedd diz que a melhor tradução para a expressão bíblica “Não apagueis o Espírito” (1Ts 5.19) é “Não abafeis o Espírito”. Como é possível abafar o Espírito?

O primeiro relato bíblico que nos mostra como isso é possível está na história de Caim. Ele fez um sacrifício a Deus, mas aquilo não vinha do seu coração. Então, Deus veio conversar com ele. Eu acho impressionante o cuidado de Deus em vir lhe mostrar os equívocos da sua alma, e tratá-la. E isso me encanta porque é exatamente assim que Deus faz com a gente. E aí Deus disse a ele: “deixa eu orientá-lo, meu querido.” E Deus lhe disse que se ele fizesse o que era certo seria aceito. Mas se alimentasse no seu coração o desejo de pecar, o pecado do seu coração iria contra ele.

Sabe o que aconteceu? Assim que Caim terminou de ouvir a voz de Deus, ele se encontrou com Abel, e lhe disse: “vamos ao campo, mano?” E ali no campo ele assassinou brutalmente o seu próprio irmão. Ele ouviu o Senhor falando, mas abafou a voz de Deus no seu coração.

Deus também enviou Jonas para pregar em Nínive, mas ele não queria ser profeta lá. Depois de muita resistência, Deus o obrigou a ir. Ele foi e pregou de má vontade, e o povo todo se arrependeu. E Jonas ficou profundamente irritado com a conversão daquele povo. Deus veio conversar com o amuado Jonas, e lhe perguntou duas vezes: “É razoável essa tua ira?” E o pirracento profeta disse-lhe que sim. Muitas vezes há crentes que ficam cheios de razão até com os seus próprios pecados. E assim eles resistem e abafam as palavras do Espírito Santo.

Estevão foi levado diante do Sinédrio, e testemunhou de Cristo diante das autoridades judaicas, que eram os mais altos representantes da religiosidade judaica e, portanto, deveriam ser os guardiães da verdade em Israel. Ao longo do seu discurso, Estevão, cheio do Espírito Santo, disse que ‘eles sempre resistiram ao Espírito Santo de Deus’ (At 7.51). Então, rangendo os dentes de ódio, os religiosos o mataram. Como já dizia Billy Grahan: “nós podemos nos tornar religiosos o suficiente para nunca mais ouvirmos a voz de Deus no nosso coração”.

E o perigo maior é quando vivemos ouvindo o Espírito sem dar atenção a Ele. Então, de repente, nós podemos cair na situação de embrutecimento de alma. É isso mesmo. Há bons religiosos que podem se tornar profundamente embrutecidos à voz de Deus. Em Mc 3, temos um exemplo assustador disso: Jesus foi para a sinagoga num sábado, e viu um rapaz com uma das mãos ressequidas. Os religiosos estavam lá observando se Jesus faria ou não milagre naquele dia, para acusá-lo. Então, Jesus chamou aquele homem para o centro, e perguntou bem alto: ‘é lícito curar um homem no sábado, fazer o bem?’ Todos silenciaram. Aí Jesus o curou. A reação dos religiosos foi sair da sinagoga para conspirar a morte de Jesus.

Às vezes Deus fica tentando nos dizer coisas, e nós endurecemos o nosso coração, abafando a voz do Seu Espírito em nós. E se nos tornarmos religiosos embrutecidos, nós não O ouviremos mais. E muitas vezes nem damos conta do risco que isso trás para a nossa alma. Por isso, a Bíblia nos adverte: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração”.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Volta do Filho Querido ao Lar

Querendo se preparar para o ingresso numa academia militar, meu filho foi para o Rio de Janeiro morar com a avó. Lá estavam os melhores cursos preparatórios para aqueles exames. De vez em quando eu telefonava para a minha mãe dizendo que ia descer a serra, e almoçaria com ela. Fazia isso algumas vezes.

Um dia meu filho me disse: “Pai, precisa ver a avó quando você diz que vem. Ela sai, vai ao supermercado e compra tudo o que você gosta. A comida lá já é muito boa, mas quando você vai lá é melhor ainda.”

A vida deu voltas, meu filho fez carreira militar, casou e foi para fora do Estado. Mas, de vez em quando ele telefona dizendo que vem passar uns dias aqui em casa. A mesma coisa que acontecia lá na casa da mamãe, agora acontece aqui conosco. Jane se prepara para receber o filho querido. Arruma seu quarto no capricho, compra e faz tudo o que ele e a nora gostam. E os trata com muito carinho. A filha, com certa dose de ironia, gosta de dizer: “já sei que o filhinho queridinho vai chegar!”

Quando estava nos últimos dias do seu ministério, na semana da sua morte, Jesus reuniu seus discípulos para as últimas orientações. Disse que Pedro O negaria; que um deles O trairia; todos fugiriam e Ele seria preso, condenado, morto e ressurgiria. Aquelas notícias deixaram seus discípulos atônitos. Eles se perguntavam: “o que será de nós, agora?”

Jesus então lhes disse: “Não se perturbe o coração de vocês.... na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (Jo 14.1-3 NVI). Era a promessa de que o nosso Deus é um pai amoroso, que sente prazer em arrumar o quarto e fazer o melhor para a chegada dos seus filhos ao Seu eterno lar. Lá receberão o bem-vindo do Pai Celestial, e terão as bênçãos e a alegria da Sua eterna companhia.

Por isso, o apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos disse: “Irmãos, queremos que vocês saibam a verdade a respeito dos que já morreram, para que não fiquem tristes como ficam aqueles que não têm esperança. Nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou; e assim cremos também que, depois que Jesus vier, Deus o levará de volta e, junto com ele, levará os que morreram crendo nele” (1Ts 4.13,14 – BLH). É verdade. Há vida feliz após essa vida, para os que confiam em Jesus. Morrer não é um salto no escuro. É ir para a Casa do Pai, e estar na companhia dEle para sempre. Ou como também disse Paulo: “porque, para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Assim, ele está em dúvida, pois se ficar, poderá ganhar mais pessoas para Jesus, mas se partisse ele sabia que “estaria com Cristo, o que é muito melhor.(Fp 1.23b)”

Para Deus, a morte do crente em Cristo é como a volta do querido filho ao lar!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Prossiga!

Fui pastor de uma querida família que vivia se lamentando por ter sido forçada a deixar a Rodésia, na África Austral, onde vivera muito bem. Em 1980, após uma longa guerra civil, a Rodésia se transformou em Zimbábue. Agora, passados tantos anos, a família não conseguia se desligar daquele tempo. Vivia olhando para trás.

Não é errado relembrar o passado, desde que não se fique enterrado nele. Saudosismo é a atitude de pessoas que dizem: “Não, antigamente é que era bom!” ou “As coisas de antigamente eram melhores!” Eu me lembro de muitas coisas boas do meu passado, mas não fico chorando pitangas, não. Quem vive chorando o passado encontra dificuldade para perceber Deus no momento, e principalmente para agradecer as coisas boas que Deus está fazendo hoje.

Foi o saudosismo que fez o povo de Israel se agarrar ao deserto, e ficar sempre sonhando com a possibilidade de um retrocesso. Eles chegavam para Moisés, e diziam: “Ah, que saudades das cebolas e dos pepinos do Egito!” Em outras palavras: lá que era bom! Só que esqueciam que lá, no Egito, eles não tinham liberdade nem identidade. E ainda tinham um trabalho muito pesado. Enquanto isso, no caminhar deles pelo deserto, Deus fazia cair todos os dias o Maná, que era um grande milagre. Com seus corações voltados para o passado ficaram impedidos de reconhecer aquelas bênçãos. Não conseguiam entender que nenhuma outra nação no mundo tinha tido o privilégio de ser sustentada num deserto, por 40 anos, e receber uma alimentação balanceada, nutritiva e garantida, que descia do céu todos os dias.

Outro problema de se viver voltado para o passado é o ressentimento, que é aquela atitude de ficar amargurado com as experiências que teve, e não conseguir virar a página. A pessoa não consegue caminhar um pouco mais porque se lembra de alguma coisa ruim que lhe aconteceu, e a feriu. Ela fica presa às amarras do passado.

Eu fico vendo tantos crentes que pararam na vida cristã porque, no passado, tiveram uma experiência negativa com a igreja tal. Alguns foram maltratados e feridos por um líder eclesiástico, e agora não podem mais se envolver com nenhuma igreja, com nenhuma comunidade cristã, porque a sua história se circunscreve aquele ponto lá do passado. E a pessoa não consegue ver que aquele incidente foi superdimensionado na sua vida. E, por causa disso, não consegue se libertar, e receber ou dar perdão. Gente que se tornou presa pelo ressentimento.

Quantas pessoas poderiam estar em plena comunhão com suas igrejas, desenvolvendo seus dons e ministérios, mas estão aí cheias de ressentimentos, cheias de inhacas velhas, paradas no tempo, virando verdadeiras “estátuas de sal”? Gente que desistiu de viver pelo que lhe fizeram ou porque naquela época era bom, hoje, não.

Quando estava para destruir Sodoma e Gomorra, Deus mandou seus mensageiros salvar a família de Ló. Mas eles deram a seguinte instrução: “Não olhem para trás!” Era uma forma de Deus dizer: “vocês precisam romper com tudo de ruim que há aqui nesta cidade e precisam agora caminhar! Mas não quero que vocês se tornem inoperantes na história. Não quero que vocês se imobilizem na vida. Quero que vocês consigam ver o novo, e as novas oportunidades que Eu estou dando.”

O apóstolo Paulo entendeu isso, ao dizer: “deixando as coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo para o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.” Ou seja, eu tenho de considerar que muitas perdas são ganhos, e que nem toda a perda é perda, e que nem todo ganho é ganho. E muitas vezes Deus tem de nos desmobilizar e desestruturar para nos redirecionar. E quando nossa vida está nas mãos de Deus podemos pensar: “portas que se fecham são iguais às que se abrem, se abertas ou fechadas por Deus.”

Onde estão seus focos, sonhos e desejos? Aonde você quer chegar? Não fique empacado no passado, naquilo que foi; no que fez, ou no que fizeram pra você. Deixe Deus mover o seu coração, e ajudá-lo a vislumbrar, com fé e esperança, o futuro de bênçãos que Ele ainda tem para a sua vida. Livre a sua alma. Prossiga para o alvo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Antigo, Verdadeiro e Bom

Uma líder do Departamento Infantil de uma igreja procurou o novo pastor para lhe propor mudança na literatura que era usada para a classe bíblica das crianças. É que, segundo ela, a literatura da APEC (Aliança Pró-Evangelização de Crianças) falava muito de sangue e em morte. Ela temia que isso traumatizasse as crianças.

O sangue ocupa um lugar muito importante na teologia cristã. Não sei como ensinar a Bíblia às pessoas sem falar em sangue e em morte. Já no livro de Gênesis temos Deus matando um animal para vestir o primeiro casal que, com a entrada do pecado no mundo, se descobriu nu. Sem contar que, no Antigo Testamento, todo o povo de Israel trazia para um único lugar, o templo, animais para serem sacrificados. É por isso que havia escala ininterrupta de sacerdotes, para que o clero atendesse a necessidade de toda a população. Há até relatos bíblicos de dias especiais em que eram mortos milhares de animais, e todos os levitas e sacerdotes eram convocados para trabalhar. O templo era um verdadeiro matadouro.

Temos ainda os livros de Levíticos e de Hebreus cujo tema principal são os sacrifícios. E essa ideia de sangue vai percorrendo toda a Bíblia. Até que, finalmente, a Carta aos Hebreus sintetiza isso, dizendo: “E, sem derramamento de sangue, não há remissão. (Hb 9.22)” Então, não há como você ler ou ensinar as Escrituras Sagradas sem considerar o papel do sangue.

Já na minha infância os desenhos animados eram violentos. Tínhamos o Pica-pau, que era um passarinho perverso. A ideia original do seu autor, Walter Lantz, era criar um personagem irritante, que batia e fazia maldades por nada, com prazer em infelicitar os outros. Havia também o Papa-Léguas, que era conhecido em Portugal como o Bip-bip. Nessa série, um coiote vivia tentando atazanar a vida do Papa-Léguas pelas estradas. Era violência gratuita.

Bom, depois a geração infantil começou a curtir outro tipo de desenho, agora à cores. E gozava a anterior, cantando: “Não existe nada mais antigo do que caubói que dá três tiros de uma vez. A avó da gente deve ter saudade do Zing Pow, do cinto de inutilidades...”. E aí vieram desenhos animados mais violentos ainda. Um deles era o “Speed Race”, onde um jovem piloto participava de corridas guiando o Match 5, e sofria “golpes sujos” dos seus adversários.

Bom, depois veio a geração “He-Man”, desenho que virou febre para as crianças. Era violentíssimo também, com um agravante: tinha conotações místicas. Havia mortes e mais mortes gratuitas e ninguém pensava que aquilo iria traumatizar as crianças. He-Man vivia no planeta Etérnia, um mundo aparentemente medieval, mas repleto de tecnologias avançadas e de seres mágicos. O planeta era comandado pelo justo rei Randor, mas o inimigo Skeletor tentava dominar o castelo de Grayskull. Nessa época, muitos pais compraram a espada de He-Man para os seus filhos, e ninguém protestou. Essa geração também viu As Tartarugas Ninjas, Dragon Ball Z, Power Ranger e Liga da Justiça. Todos extremamente violentos.

Hoje, por não ter crianças em casa, já não acompanho de perto o que os nossos desenhos ensinam para a garotada, na TV. Mas a impressão que tenho é que a proposta são desenhos com violência gratuita, e a tentativa sub-reptícia de passar uma filosofia esotérica e mística. Sem contar os muitos games de murros, socos, tiros, sangue e mortes. E ninguém reclama.

Não tenho saudades do “Zing Pow”, nem do “cinto de inutilidades”, mas, desde cedo aprendi sobre o amor de Deus revelado no sacrifício de Jesus Cristo e não fiquei minimamente traumatizado. Aliás, gerações mais gerações aprenderam isso e foram beneficiadas com filhos equilibrados, pacíficos, desejosos de viver uma vida solidária com o próximo e bonita pra Deus. Talvez por isso, sinta saudades do tempo em que os pais se preocupavam em ensinar as histórias bíblicas para os seus filhos. E falando do “sangue de Jesus” também contavam a respeito do grande amor de Deus por eles.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como Identificar um Verdadeiro Cristão

Olhando à nossa volta, fica cada vez mais difícil definir o que é ser cristão. Há, na Várzea, uma loja que vende “roupas cristãs”. Você encontra lá saias até o tornozelo (hoje também na moda) e blusas com mangas compridas. Em nome de Jesus alguns não tomam remédios. Em nome de Jesus uns guardam o sábado. Em nome de Jesus alguns tocam o shofar e celebram a Festa dos Tabernáculos. Em nome de Jesus outros caçam “clientes” para oferecer milagres, sem que se diga aos consumidores o alto preço que eles vão pagar pela “bênção”. Hoje, há gente que acultura Jesus com a sua concepção do mundo e começa a autodenominá-la de "cristã".

Ninguém nasce cristão. A pessoa se torna cristã. Nem quem nasce filho de cristão é cristão. Frequentar uma igreja cristã também não faz ninguém se tornar cristão, assim como entrar numa garagem não faz de ninguém um automóvel.

Biblicamente, cristão é aquele que desistiu do caminho onde andava e deu meia volta. O cristão é alguém que de uma guinada radical na vida. Teve o discernimento: “estou errado”. Descobriu que estava caminhando por um caminho bom, mas errado. A vida dele não era, necessariamente, escabrosa, devassa, depravada. Ele se arrependeu do rumo por onde ia, e começou a dirigir seus passos em outra direção. Ele compreendeu que precisava mudar de vida. Ninguém pode ser cristão vivendo de maneira errada.

Agostinho era um homem de vida devassa. Um dia, já convertido a Cristo, caminhava por uma rua quando avistou, ao longe, sua ex-amante. Mudou de lado. Ela também atravessou a rua. Ele voltou para onde estava. A mulher, do outro lado da rua, gritou: “Agostinho, eu estou aqui!”. Ele respondeu: “Mas eu não estou”. Ele se arrependeu, mudou de vida, trocou de caminho e começou uma nova jornada.

Mas não basta se arrepender. É preciso crer. Mas não é ter fé em qualquer coisa. Não é crer em igreja, numa religião ou na bondade humana. É crer numa pessoa. O evangelho é crer em Jesus Cristo. O cristão é a pessoa cuja fé se apropria da graça e da misericórdia de Deus revelada em Jesus Cristo, que morreu por nossos pecados na cruz do Calvário. A fé que tem valor é a da graça de Deus manifestada em Cristo.

As pessoas dizem que Jesus Cristo morreu porque pregava o amor. Ninguém morre por pregar o amor. Você já viu alguém pregar ódio? Só alguns seguidores de Alá, que andam bombardeando prédios, aviões e pessoas. Jesus morreu porque pregou a si mesmo: “eu sou o caminho...”, “eu e o Pai somos um”, “venha a mim se estiver cansado....”, “eu sou a porta...”, “se alguém tem sede venha a mim e beba”. O tema da pregação de Jesus foi Ele mesmo. Foi morto sob a acusação: “tu dizes que és Deus”, foi isso que O levou a morte. Cristão é o que crê somente em Cristo. Não é admissão intelectual, mas adesão. Mexe com seus sentimentos, e leva a segui-lo. Mexe com a sua vida, e a pessoa se junta a Ele confiantemente. Quem crê nele vive com Ele, anda com Ele e vive para Ele, faz dele seu alvo.

Há mais: o cristão aceita ser um aprendiz de Jesus. Jesus não chamou ninguém para que se sentisse bem, ou para que tivesse uma profunda emoção. Não disse que os que lhe seguissem não teriam mais problemas financeiros ou seriam usinas de saúde. Ser cristão não é externar emoções nem recitar um credo. Seguir a Cristo é tornar-se um com Cristo. Quem segue Jesus acaba mostrando o caráter de Cristo. Não é só festa, não. Não é só celebração. Não é ir a um templo para participar de um louvorzão. É mostrar o caráter de Cristo, aprender dele e reproduzir suas atitudes e deixar Deus fazê-lo mais parecido com Ele. Deus vai colocar na sua vida as marcas pessoais da presença de Jesus em você. Isso é ser um verdadeiro cristão.