Mansidão não é uma expressão bem-vinda no nosso século. Num mundo violento como o nosso, mansidão não é vista de forma muito positiva, não. Associamos a pessoa mansa a alguém que deixa a coisa rolar e não toma posição. Ou seja, confundimos mansidão com passividade e fraqueza. Para o nosso mundo, o cara manso é um “banana”.
Mas mansidão não tem nada a ver com isto. Mansa é a pessoa que é capaz de avaliar as circunstâncias com precisão, enxergando as inquietações e perturbações presentes, e ainda assim tratar esses problemas graves pacificamente.
Quem não é manso é intempestivo. Trabalha na vida de uma forma desintegradora e desestruturadora. É gente que ao ver a casa pegando fogo, em vez de trazer um balde d’água, joga gasolina.
Mansidão é uma virtude cristã. É um dos gomos do fruto do Espírito (Gl 5.22). Manso é o sujeito que vê que as coisas não estão fáceis, mas sempre acha que Deus vai lhe dar capacidade para resolvê-las.
Há uma expressão no Salmo 84 que fala do homem que “passando pelo vale árido, faz dele um manancial”. Ele passa por conflitos e por competitividade e é capaz de administrar tudo isso com serenidade.
A Bíblia diz que Moisés foi o homem mais manso da face da terra. Honestamente, lendo a Bíblia, eu não percebo essa sua característica de um modo muito claro, não. Um dia, lá no Egito, ele encontrou um rapaz brigando com o outro e, intempestivamente, foi com toda a violência pra cima desse rapaz e matou-o.
Mas a Bíblia nos mostra que Moisés foi colocado numa escola de silêncio, por 40 anos, no deserto. Deus trabalhou na impetuosidade juvenil de Moisés.
Deus nos chama para sermos mansos. Ele diz: “os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz.” Ou seja, não há espaço para gente violenta, que lida com a vida na base da agressividade, do sopapo e do desentendimento. Mesmo porque quem age dessa forma não dura muito tempo, não.
Mas, pessoas com grande impetuosidade podem se tornar grandes líderes. A palavra mansidão era usada para o animal selvagem que era apanhado e adestrado para o serviço. Quando a Bíblia fala de mansidão está falando de alguém que se tornou útil nas mãos de Deus. Ela está dizendo que o Senhor pode pegar toda a sua força bruta, a energia que tem, o desejo de realização, e canalizar tudo isso para a glória d’Ele.
Como o carpinteiro que é capaz de pegar a madeira bruta e começar a trabalhá-la para produzir alguma coisa que seja útil ao seu propósito. Deus também quer pegar a sua geniosidade e canalizá-la para algo bom. Você não deseja experimentar isso na sua vida, no seu casamento e em sua casa?
Eu creio que Deus tem nos chamado para experimentar a harmonia, o contentamento e a alegria no lar. Aprenda com Jesus, que é manso e humilde de coração, a gerar ambientes de paz e de graça onde quer que você ande.
Então, por favor, aproxime-se do Senhor, dizendo: “Deus, gera isso em mim! Eu quero ser um pacificador na minha casa. Eu quero ser alguém que gera um ambiente de graça, pra que a minha família e meus amigos se alegrem em abundância de paz.”
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Deus é Fácil de Ser Encontrado
Em 2002, quando era candidata às eleições presidenciais da Colômbia, a senadora Ingrid Betancourt foi sequestrada e aprisionada pelo comando das Farc, uma brutal organização guerrilheira colombiana. Ao longo de sete anos ficou sujeita a uma vigilância feroz, no interior da selva. Foi acorrentada, humilhada, sofreu graves problemas de saúde, e acumulou um vasto enredo de desventuras no cativeiro, entre marchas forçadas pela selva, deslocamentos de barco e acampamentos improvisados.
No seu livro “Não há silêncio que não termine”, ela narra os seus anos de selva. Ela mostra como a expectativa inicial de uma rápida libertação cedeu lugar à prostração e à indiferença com o passar dos anos. Revelou também como, na rotina do dia-a-dia, as relações com os outros sequestrados e sequestradores ficaram marcadas por picuinhas e desentendimentos corriqueiros.
Ingrid resistiu com dignidade às pressões psicológicas exercidas por seus algozes, recusando-se a delatar seus companheiros e a colaborar com a desumanização dos sequestrados. Contou também como a escuta cotidiana do programa de rádio destinado às mensagens dos seus familiares e a descoberta da Bíblia, deram-lhe forças para resistir em meio à doença, à fome e ao desespero.
Numa visita de surpresa ao acampamento, Mano Jojoy, o mais conhecido chefe das Farc, querendo ser cortês com os sequestrados, pediu que fizessem uma lista de coisas que necessitavam, assegurando que lhes seria enviado. Apesar de não acreditar muito naquelas promessas, Ingrid fez uma lista de artigos de higiene pessoal e incluiu a necessidade de uma Bíblia. Passados alguns dias tudo o que pediu, chegou, inclusive uma pequena Bíblia de couro com um zíper em volta.
Após mais uma tentativa fracassada de fuga, acorrentada e sob severas punições, ela finalmente conseguiu sintonizar um programa evangélico, em ondas curtas, com um pastor que, segundo ela, parecia “pregar a Bíblia como quem ensina filosofia”. A princípio ela ignorou-o, pensando que fosse mais um desses pregadores que consideram Deus uma vaca leiteira. Mas um dia se arriscou a escutá-lo. E aquelas palavras adquiriram o mais profundo e precioso sentido para a sua vida. Segundo ela, ele simplesmente “lapidava um diamante na sua frente”. E, desse dia em diante, “já não havia mais, para mim, dia ou noite, sol ou chuva. Os sons, os cheiros, os insetos, a fome e a sede, tudo deixou de existir. Eu lia, escutava, meditava, passava em revista cada episódio de minha vida à luz de minhas novas reflexões. Minha relação com Deus se transformou. Não precisava mais de intermediários para ter acesso a Ele, nem de rituais. Ao ler Seu livro eu via um olhar, uma voz, um dedo que apontava, que incitava.... Este Deus me pareceu simpático. Ele falava. Pesava as palavras. Tinha senso de humor. Qual o Pequeno Príncipe ao seduzir sua rosa, ele prestava atenção.”
Ingrid precisou passar por um sequestro para descobrir a sua necessidade de Deus. Finalmente, entendeu que nosso relacionamento com Ele não precisa ser guiado por rituais nem ficar limitado a determinados dias e lugares, ou sob a supervisão de determinadas pessoas. Quando temos sede de Deus, Ele está pronto a nos suprir. Quando O buscamos em espírito e em verdade, Ele se manifesta.
Eu tenho aprendido que nos lugares mais secos da alma, e nos momentos mais estéreis da vida, quando experimentamos a maior solidão e senso de desorientação, é exatamente o lugar ideal e a grande oportunidade para Deus se revelar a nós, mostrando-nos quem Ele é, e que Ele nos vê. Porque Ele, na Sua infinita capacidade de enxergar as coisas, Ele me vê. No meio da minha aflição, sem direção e orientação, Ele me vê. E essa experiência de ser achado por Deus, de ser visto por Ele, de ser conhecido por Ele, é uma das coisas mais preciosas da nossa existência.
O Exército da Colômbia procurou-a, na selva, por sete anos. Nesse período, o governo colombiano obteve a cooperação das forças armadas dos EUA, a maior potência bélica dos nossos dias. Ganhou também supervisão diplomática da França, já ela também tinha nacionalidade franceza. Em que pese tudo isso, Ingrid viveu sete anos desaparecida, a ponto de muitos pensarem que ela já estava morta. Mas quando buscou a Deus de todo o coração, Ele a encontrou e falou ao seu coração.
Há quanto tempo você não pega a sua Bíblia e faz uma leitura devocional, pedindo a Deus lá no fundo do seu coração que Ele fale à sua vida? Jesus disse certa vez: “Quem tem sede venha a mim e beba”. Saiba que a sua experiência com Deus tem a exata dimensão do seu interesse por Ele. Pare de correr atrás de cultos, de rituais e de homens. Tudo o que necessita para encontrá-lO é de um coração faminto, pois Ele promete: “ buscar-me-eis, e me encontrareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”
No seu livro “Não há silêncio que não termine”, ela narra os seus anos de selva. Ela mostra como a expectativa inicial de uma rápida libertação cedeu lugar à prostração e à indiferença com o passar dos anos. Revelou também como, na rotina do dia-a-dia, as relações com os outros sequestrados e sequestradores ficaram marcadas por picuinhas e desentendimentos corriqueiros.
Ingrid resistiu com dignidade às pressões psicológicas exercidas por seus algozes, recusando-se a delatar seus companheiros e a colaborar com a desumanização dos sequestrados. Contou também como a escuta cotidiana do programa de rádio destinado às mensagens dos seus familiares e a descoberta da Bíblia, deram-lhe forças para resistir em meio à doença, à fome e ao desespero.
Numa visita de surpresa ao acampamento, Mano Jojoy, o mais conhecido chefe das Farc, querendo ser cortês com os sequestrados, pediu que fizessem uma lista de coisas que necessitavam, assegurando que lhes seria enviado. Apesar de não acreditar muito naquelas promessas, Ingrid fez uma lista de artigos de higiene pessoal e incluiu a necessidade de uma Bíblia. Passados alguns dias tudo o que pediu, chegou, inclusive uma pequena Bíblia de couro com um zíper em volta.
Após mais uma tentativa fracassada de fuga, acorrentada e sob severas punições, ela finalmente conseguiu sintonizar um programa evangélico, em ondas curtas, com um pastor que, segundo ela, parecia “pregar a Bíblia como quem ensina filosofia”. A princípio ela ignorou-o, pensando que fosse mais um desses pregadores que consideram Deus uma vaca leiteira. Mas um dia se arriscou a escutá-lo. E aquelas palavras adquiriram o mais profundo e precioso sentido para a sua vida. Segundo ela, ele simplesmente “lapidava um diamante na sua frente”. E, desse dia em diante, “já não havia mais, para mim, dia ou noite, sol ou chuva. Os sons, os cheiros, os insetos, a fome e a sede, tudo deixou de existir. Eu lia, escutava, meditava, passava em revista cada episódio de minha vida à luz de minhas novas reflexões. Minha relação com Deus se transformou. Não precisava mais de intermediários para ter acesso a Ele, nem de rituais. Ao ler Seu livro eu via um olhar, uma voz, um dedo que apontava, que incitava.... Este Deus me pareceu simpático. Ele falava. Pesava as palavras. Tinha senso de humor. Qual o Pequeno Príncipe ao seduzir sua rosa, ele prestava atenção.”
Ingrid precisou passar por um sequestro para descobrir a sua necessidade de Deus. Finalmente, entendeu que nosso relacionamento com Ele não precisa ser guiado por rituais nem ficar limitado a determinados dias e lugares, ou sob a supervisão de determinadas pessoas. Quando temos sede de Deus, Ele está pronto a nos suprir. Quando O buscamos em espírito e em verdade, Ele se manifesta.
Eu tenho aprendido que nos lugares mais secos da alma, e nos momentos mais estéreis da vida, quando experimentamos a maior solidão e senso de desorientação, é exatamente o lugar ideal e a grande oportunidade para Deus se revelar a nós, mostrando-nos quem Ele é, e que Ele nos vê. Porque Ele, na Sua infinita capacidade de enxergar as coisas, Ele me vê. No meio da minha aflição, sem direção e orientação, Ele me vê. E essa experiência de ser achado por Deus, de ser visto por Ele, de ser conhecido por Ele, é uma das coisas mais preciosas da nossa existência.
O Exército da Colômbia procurou-a, na selva, por sete anos. Nesse período, o governo colombiano obteve a cooperação das forças armadas dos EUA, a maior potência bélica dos nossos dias. Ganhou também supervisão diplomática da França, já ela também tinha nacionalidade franceza. Em que pese tudo isso, Ingrid viveu sete anos desaparecida, a ponto de muitos pensarem que ela já estava morta. Mas quando buscou a Deus de todo o coração, Ele a encontrou e falou ao seu coração.
Há quanto tempo você não pega a sua Bíblia e faz uma leitura devocional, pedindo a Deus lá no fundo do seu coração que Ele fale à sua vida? Jesus disse certa vez: “Quem tem sede venha a mim e beba”. Saiba que a sua experiência com Deus tem a exata dimensão do seu interesse por Ele. Pare de correr atrás de cultos, de rituais e de homens. Tudo o que necessita para encontrá-lO é de um coração faminto, pois Ele promete: “ buscar-me-eis, e me encontrareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Confia no Senhor
O Pastor David Wilkerson, falecido no ano passado, começou seu ministério pregando a pessoas marginalizadas, no subúrbio de Nova Iorque. Ele ficou conhecido no mundo todo como o autor do livro “A Cruz e o Punhal”, onde narrou a conversão de Nick Cruz, que era chefe de uma temível gangue local. Anos mais tarde, ele fundou o “Desafio Jovem”, um ministério destinado a resgatar jovens problemáticos, membros de gangues e dependentes químicos através do evangelho de Cristo.
Quando já era pregador conhecido, Wilkerson foi convidado para fazer uma série de conferências numa igreja liderada por um velho conhecido seu. Combinou tudo muito bem, a igreja se preparou para aquela semana especial com oração, usando os meios de comunicação disponíveis, convidando visitantes e aspirando uma grande colheita de almas para Cristo. No dia e horário combinado, Wilkerson chegou à casa do pastor. Bateu e ninguém o atendeu. Um vizinho se aproximou, dizendo: “O pastor está no hospital. Ele fez uma manobra com o carro, e não viu o filho de dois anos que se meteu atrás do carro, e o atropelou.” E aquilo que seria uma série de conferências se transformou em um funeral.
Wilkerson, no livro “Não Estou com Raiva de Deus”, disse que o pior aconteceu um pouco depois. Ele voltou pra casa, e começou a ser atormentado com as seguintes perguntas: “Será que posso confiar em Deus?” “Se Ele aprontou com aquele meu amigo, o que o Senhor vai aprontar comigo?”
O Salmo 37.3a diz assim: “Confia no Senhor e faz o bem...”. Confiar é descansar no caráter de Deus e ficar tranquilo nas mãos d’Ele. Só podemos fazer isso quando O conhecemos. E quem conhece o Deus revelado nas Escrituras sabe que não poderíamos estar mais seguro em outro lugar do que nas Suas mãos.
Já ouvi muitos jovens me dizendo que tinham medo de colocar suas vidas nas mãos de Deus e Ele os mandar para o interior do Amazonas ou para um cantão da África. Muitas das razões da nossa desobediência a Deus é a desconfiança no Seu caráter. Como eu posso entregar a minha vida a Alguém se desconfio das Suas intenções?
Eu tenho dito a muitos irmãos que o atributo da santidade de Deus é, para mim, muito especial. Sabe por quê? Porque quem é santo não tem motivos espúrios nem más intenções. Aliás, em circunstâncias difíceis foi essa certeza do caráter santo de Deus que deu segurança aos seus servos. Paulo estava para enfrentar a morte, e disse: “Eu sei em quem tenho crido. Estou certo...”. Quando Jó estava lá no buraco, ele disse: “Eu sei que meu Redentor vive!” Em outras palavras: “Meu Deus não é um ser ausente, displicente ou negligente.” Jeremias, vendo a cidade dele totalmente destruída, disse: “Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos. Elas se renovam a cada dia.”
Porque Deus é santo, sei que mesmo que permita circunstâncias ruins à minha volta, sei que Ele tem propósitos bons pra mim. Confio n’Aquele que disse aos judeus, quando estavam tristes e exilados na Babilônia, assim: “pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.”
Alguém recentemente me lembrou que a palavra fé tem a mesma raiz da palavra fidelidade. A Bíblia nos garante que Deus é fiel. E o Salmo 37.3 nos diz que se você quiser ter uma vida abençoada, deve confiar plenamente no Senhor e fazer o bem.
Quando já era pregador conhecido, Wilkerson foi convidado para fazer uma série de conferências numa igreja liderada por um velho conhecido seu. Combinou tudo muito bem, a igreja se preparou para aquela semana especial com oração, usando os meios de comunicação disponíveis, convidando visitantes e aspirando uma grande colheita de almas para Cristo. No dia e horário combinado, Wilkerson chegou à casa do pastor. Bateu e ninguém o atendeu. Um vizinho se aproximou, dizendo: “O pastor está no hospital. Ele fez uma manobra com o carro, e não viu o filho de dois anos que se meteu atrás do carro, e o atropelou.” E aquilo que seria uma série de conferências se transformou em um funeral.
Wilkerson, no livro “Não Estou com Raiva de Deus”, disse que o pior aconteceu um pouco depois. Ele voltou pra casa, e começou a ser atormentado com as seguintes perguntas: “Será que posso confiar em Deus?” “Se Ele aprontou com aquele meu amigo, o que o Senhor vai aprontar comigo?”
O Salmo 37.3a diz assim: “Confia no Senhor e faz o bem...”. Confiar é descansar no caráter de Deus e ficar tranquilo nas mãos d’Ele. Só podemos fazer isso quando O conhecemos. E quem conhece o Deus revelado nas Escrituras sabe que não poderíamos estar mais seguro em outro lugar do que nas Suas mãos.
Já ouvi muitos jovens me dizendo que tinham medo de colocar suas vidas nas mãos de Deus e Ele os mandar para o interior do Amazonas ou para um cantão da África. Muitas das razões da nossa desobediência a Deus é a desconfiança no Seu caráter. Como eu posso entregar a minha vida a Alguém se desconfio das Suas intenções?
Eu tenho dito a muitos irmãos que o atributo da santidade de Deus é, para mim, muito especial. Sabe por quê? Porque quem é santo não tem motivos espúrios nem más intenções. Aliás, em circunstâncias difíceis foi essa certeza do caráter santo de Deus que deu segurança aos seus servos. Paulo estava para enfrentar a morte, e disse: “Eu sei em quem tenho crido. Estou certo...”. Quando Jó estava lá no buraco, ele disse: “Eu sei que meu Redentor vive!” Em outras palavras: “Meu Deus não é um ser ausente, displicente ou negligente.” Jeremias, vendo a cidade dele totalmente destruída, disse: “Quero trazer à memória aquilo que me dá esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos. Elas se renovam a cada dia.”
Porque Deus é santo, sei que mesmo que permita circunstâncias ruins à minha volta, sei que Ele tem propósitos bons pra mim. Confio n’Aquele que disse aos judeus, quando estavam tristes e exilados na Babilônia, assim: “pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.”
Alguém recentemente me lembrou que a palavra fé tem a mesma raiz da palavra fidelidade. A Bíblia nos garante que Deus é fiel. E o Salmo 37.3 nos diz que se você quiser ter uma vida abençoada, deve confiar plenamente no Senhor e fazer o bem.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Deus Conduz o Seu Povo
Corria o ano de 1976. Um rapaz, entre os 18 e 19 anos, vivia uma das maiores crises de sua vida. Precisava decidir quais seriam os seus valores. Se ficava com os ensinos dos seus pais, crentes piedosos, que o criaram na igreja, e viviam o evangelho dentro de casa, ou se jogava tudo para o alto, e abraçava um outro estilo de vida, longe de Deus, da igreja e dos princípios do evangelho.
Num domingo, um colega o convidou para uma farra da pesada, à noite. Seria uma festa diferente, inesquecível. Ele topou. Mentiu aos pais, dizendo que iria para outra igreja e, eufórico, partiu para a farra. Só que houve um imprevisto e o programa furou. Ao fim, ele e o colega estavam sem saber o que fazer naquela noite de domingo. Começaram a conversar e, surpresos, descobriram que ambos eram filhos de crentes piedosos. Sentiram-se como se fossem o próprio Jonas viajando pra Tarsis, mas a quem Deus estava dando uma outra oportunidade. Surgiu, então, a idéia de irem à igreja. Pelo avançado da hora, só poderiam ir a um culto próximo de suas casas. Então, apressados, chegaram ao templo da PIB do Rio de Janeiro. O culto já ia avançado. Assim que entraram no santuário, a congregação começou a cantar:
“Salvação Jesus me dá, com amor me guiará,
Para o céu me levará! Tu não queres a Cristo seguir?
Cristo Jesus, meu Salvador, vela por mim, vela por mim
Cristo Jesus, meu Salvador, tudo o que é bom fará por mim.”
Aquele hino tocou profundamente o coração de um daqueles jovens. Ele ficou prontamente convencido de que Deus, na sua imensa bondade, o livrara de uma grande enrascada. Sabia que a mão protetora de Deus lhe impedira de fazer uma grande bobagem naquela noite. Saiu daquele culto agradecido pelo zelo do Senhor. Não lhe saíam aquelas palavras do hino:
“...vela por mim, vela por mim
Cristo Jesus, meu Salvador, tudo o que é bom fará por mim.”
Meses depois, aquele jovem tomava a decisão de tornar o evangelho de Cristo o referencial da sua vida. Definitivamente, decidiu ser de Jesus. Logo depois ouviu Deus o chamando para se tornar um ministro do evangelho.
Passados 30 anos, Deus o chama de volta àquele velho templo. A PIB do Rio continuava grande, mas passava por um momento de apreensão e de indecisão quanto a difícil tarefa de um novo pastor. Surpreso com o convite para ser o orador do culto de posse do novo pastor, aquele pregador percebeu claramente que Deus queria usá-lo para que dissesse à igreja que Cristo não vela apenas pelo indivíduo. Não! Ele cuida da Sua igreja. Ele conduz e guia o Seu rebanho. Ele tem propósitos santos. Ele livra seu povo quando está envolvido em dúvidas e incertezas. E uma das maneiras que Deus faz isso é dando à igreja um homem-dom, um pastor, segundo o seu coração.
No sábado, 29/4/06, no culto de posse do Pr. João Soares da Fonseca, o novo pastor da PIB do Rio, o mesmo Deus que cuidou dele naquele período obscuro da juventude, o chamou para dizer àquela amada igreja:
"Cristo Jesus vela por todos nós.
E tudo o que é bom fará por vocês!"
Num domingo, um colega o convidou para uma farra da pesada, à noite. Seria uma festa diferente, inesquecível. Ele topou. Mentiu aos pais, dizendo que iria para outra igreja e, eufórico, partiu para a farra. Só que houve um imprevisto e o programa furou. Ao fim, ele e o colega estavam sem saber o que fazer naquela noite de domingo. Começaram a conversar e, surpresos, descobriram que ambos eram filhos de crentes piedosos. Sentiram-se como se fossem o próprio Jonas viajando pra Tarsis, mas a quem Deus estava dando uma outra oportunidade. Surgiu, então, a idéia de irem à igreja. Pelo avançado da hora, só poderiam ir a um culto próximo de suas casas. Então, apressados, chegaram ao templo da PIB do Rio de Janeiro. O culto já ia avançado. Assim que entraram no santuário, a congregação começou a cantar:
“Salvação Jesus me dá, com amor me guiará,
Para o céu me levará! Tu não queres a Cristo seguir?
Cristo Jesus, meu Salvador, vela por mim, vela por mim
Cristo Jesus, meu Salvador, tudo o que é bom fará por mim.”
Aquele hino tocou profundamente o coração de um daqueles jovens. Ele ficou prontamente convencido de que Deus, na sua imensa bondade, o livrara de uma grande enrascada. Sabia que a mão protetora de Deus lhe impedira de fazer uma grande bobagem naquela noite. Saiu daquele culto agradecido pelo zelo do Senhor. Não lhe saíam aquelas palavras do hino:
“...vela por mim, vela por mim
Cristo Jesus, meu Salvador, tudo o que é bom fará por mim.”
Meses depois, aquele jovem tomava a decisão de tornar o evangelho de Cristo o referencial da sua vida. Definitivamente, decidiu ser de Jesus. Logo depois ouviu Deus o chamando para se tornar um ministro do evangelho.
Passados 30 anos, Deus o chama de volta àquele velho templo. A PIB do Rio continuava grande, mas passava por um momento de apreensão e de indecisão quanto a difícil tarefa de um novo pastor. Surpreso com o convite para ser o orador do culto de posse do novo pastor, aquele pregador percebeu claramente que Deus queria usá-lo para que dissesse à igreja que Cristo não vela apenas pelo indivíduo. Não! Ele cuida da Sua igreja. Ele conduz e guia o Seu rebanho. Ele tem propósitos santos. Ele livra seu povo quando está envolvido em dúvidas e incertezas. E uma das maneiras que Deus faz isso é dando à igreja um homem-dom, um pastor, segundo o seu coração.
No sábado, 29/4/06, no culto de posse do Pr. João Soares da Fonseca, o novo pastor da PIB do Rio, o mesmo Deus que cuidou dele naquele período obscuro da juventude, o chamou para dizer àquela amada igreja:
"Cristo Jesus vela por todos nós.
E tudo o que é bom fará por vocês!"
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