Quem é pregador do evangelho sabe que muitas vezes pregamos a Palavra, e não fazemos a mínima ideia de como Deus vai agir na vida das pessoas que nos ouvem. As pessoas ouvem os sermões de maneiras diferentes. Há aqueles que nos ouvem, e aquilo que é dito não lhes fala absolutamente nada. Enquanto isso, no mesmo local, ouvindo a mesma mensagem, há pessoas que dizem: “Opa! Essas ideias são interessantes; deixa eu anotá-las”. Mas, no mesmo lugar, há aquelas pessoas que acham que essa Palavra de Deus é absolutamente incisiva e imprescindível para os seus corações. Nessas pessoas nasce a esperança!
Um pastor disse que ao voltar ao Rio de Janeiro para pregar numa igreja, onde havia sido pastor, encontrou uma senhora que, sorridente, lhe disse: “Eu queria lhe dar um beijo, e lhe agradecer pela bênção que você foi para a minha vida”. E ele olhava para a mulher e não a reconhecia. Até que disse: “Que bom! Por favor, conte-me a sua história.” Ela esclareceu: “Eu recebi uma fita sua, não o conhecia, alguém me passou uma fita com a sua mensagem. E naquele dia eu estava pensando em me suicidar, estava pensando em morte, e achava que não havia resposta de Deus para o meu coração. Quando ouvi aquela mensagem, entendi que aquele era o recado de Deus para mim. E eu tomei posse daquela palavra, e ela tem sido vida para mim. E ela me livrou da morte”.
Quando era seminarista, fui convidado para pregar num culto de aniversário de 80 anos. O aniversariante queria que eu trouxesse uma mensagem evangelística para os seus filhos, que foram criados no evangelho. Então me preparei para pregar um sermão evangelístico. Na ida para aquela casa, caiu uma chuva torrencial pela cidade, de sorte que só eu e o dirigente conseguimos chegar lá. Na hora do culto havia umas cinco pessoas, todas crentes, contando também com o aniversariante. E eu não tinha outra mensagem.
Ao me passarem a palavra, fiquei todo constrangido por trazer uma mensagem evangelística para crentes. Só que colocaram um autofalante para fora, e eu trazia a mensagem louco para acabá-la o mais rapidamente possível. O que eu não sabia era que, próximo dali, uma vizinha tivera uma briga séria, em casa, com o marido. E como o ambiente na casa estava muito quente, ela disse que ia embora de casa. Mas, ao sair, reparou que chovia muito. Resolveu, então, se abrigar na velha Kombi da família. Ali, aborrecida, ouviu aquela mensagem que eu pregava com desconforto. E ela foi direta ao seu coração. Naquele dia ela teve um encontro pessoal com Jesus Cristo. Fui saber disso seis meses depois, quando fui convidado para o seu batismo.
Agora, lendo sobre a missão dada a João Batista, leio: “Todo o vale será aterrado, e todo o monte e colina serão aplanados; o que é sinuoso se endireitará, e os caminhos acidentados serão nivelados (Lc 3.5). O Batista seria um instrumento de Deus para trazer esperança para as pessoas. A mensagem do evangelho tem poder suficiente para nivelar todos as pessoas que estão deprimidas, no vale, e sustentá-las equilibradamente com confiança e fé. O evangelho é suficiente para fazer retificar todos os caminhos tortuosos e aplanar todos os caminhos escabrosos. As pessoas podem estar na depressão ou à beira do precipício. Quando a Palavra de Deus é anunciada, as que a ouvem, e creem na Palavra, são transformadas e salvas.
Se você entrou aqui precisando de esperança, quem sabe Deus não está lhe dando oportunidade de ouvir essa Palavra da Salvação, para que não saia daqui da mesma forma como entrou. Portanto, a minha oração é que você saia desse blog, hoje, renovado, cheio da esperança que é gerada pelo Espírito Santo no seu coração.
sábado, 28 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
"O Importante é que Emoções eu Vivi!"
Anos atrás, a PIBT preparou um musical que envolvia a participação de coros, orquestras, cantores, coreografias e um grupo teatral. A preparação foi trabalhosa. Muitos crentes se envolveram nos ensaios musicais, outros na parte elétrica e peça teatral. Alguns ajudaram no som, na montagem do palco e no audiovisual. Alugamos um teatro na cidade, e por dois dias apresentamos a mensagem do amor de Deus, exaltando a bênção de termos Deus conosco. Ao final, várias pessoas fizeram decisão por Cristo. Poucos dias depois fui visitar um dos decididos, que me recebeu muito bem na sua casa. Ele me disse que, tocado pela emoção, resolveu ir à frente pedindo as bênçãos daquele Deus na sua vida. Aquilo passou. Agora, ele estava envolvido numa campanha política prestes a começar na cidade, mas depois se dedicaria ao Senhor. Nunca mais voltou ao nosso convívio. Foi apenas uma emoção.
O culto já havia começado quando o rapaz de meia idade, com uma tala que cobria um machucado num dos pés, entrou e sentou-se num dos nossos primeiros bancos. Ao longo do culto, aquele homem ora desfazia a tala e tornava a enfaixar o pé. Parecia um pouco alheio, até que chegou o momento da mensagem, quando ele prestou muita atenção. Ao apelo do pastor, surpreendentemente, ele veio à frente, abriu as mãos, e gritou: “eu entrego a Cristo tudo o que tenho e sou!” A congregação reagiu num misto de medo e fascínio. Talvez Deus tivesse realmente tocado aquele homem, ou fosse um louco. O tempo passou, ele voltou outras vezes ao nosso templo, mas nunca se comprometeu com Deus nem com nada. Era apenas uma emoção.
Num culto de Missões, o missionário começou a dar testemunho daquilo que Deus estava fazendo no seu ministério. Sentado no meio do templo, o rapaz profundamente tocado, pensou: “vou dar uma grande oferta para Missões”. O missionário contou das suas dificuldades e como, mesmo assim, Deus estava atraindo pessoas a fé. O rapaz eletrizado com aquilo, pensou: “quem sabe vendo a minha motocicleta e dou um pouco mais para Missões”. O missionário então citou as limitações e necessidades, e o garotão pensou: “vou doar todo o meu salário para Missões”. O missionário prosseguiu, agora lendo um texto bíblico, de onde embasava a sua fala. O moço pensou: “quem sabe largo meu emprego, e dedico toda minha vida para Missões.” Mas o missionário não falava pouco, e a pregação se estendeu. Então, o rapaz começou a se desligar da mensagem, pensando: “não, vou dar apenas aquela oferta inicial de Missões. Se Deus fez Missões até agora sem mim, eu não sou tão importante assim.” O pregador não parava de falar, e o rapaz, preocupado com o relógio e já impaciente com a pregação, disse: “não, não preciso dar oferta nenhuma. Vou orar para que Deus ensine esse missionário a falar pouco”. O culto acabou, e o rapaz foi embora. O seu envolvimento com Missões não passara de breves e intensos momentos de emoção.
O alvo de muitos crentes, hoje, é experimentar a letra da música mais cantada por Roberto Carlos, nestes últimos 25 anos: “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.” Eu até poderia começar esse artigo sobre o comportamento do evangélico nos templos, hoje, com o mesmo clichê do cantor: “são tantas emoções!”
A emoção faz parte do culto. Algumas vezes Deus toca o meu coração profundamente enquanto estou pregando. Aí, a voz fica um pouco embargada, e eu me esforço para prosseguir, sem que isso afete o meu raciocínio e, consequentemente, a pregação. Outras vezes ouvimos músicas, pregadores, e somos quebrantados pelo Espírito Santo. Mas não se vive a fé cristã apenas de emoção.
Há muitos crentes que classificam se um culto foi bom ou ruim pela emoção que sentem. Mas você pode ir a um teatro, e lá também vai sorrir e/ou chorar. Pode ir ao Engenhão ou ao Maracanã e vibrar ou se desesperar com o seu time de futebol. Só que isso também vai passar. A fé cristã é muito mais que emoção. É fidelidade. É levar a sério os desafios de Deus para a sua vida. E empenhar a palavra dada a Deus. É assumir um compromisso de fé e lealdade a Jesus. Aliás, falando da fé cristã, eu até parodiaria o cantor Roberto Carlos, dizendo: “Se chorei ou se sorri, o importante para Deus é o compromisso que assumi.”
O culto já havia começado quando o rapaz de meia idade, com uma tala que cobria um machucado num dos pés, entrou e sentou-se num dos nossos primeiros bancos. Ao longo do culto, aquele homem ora desfazia a tala e tornava a enfaixar o pé. Parecia um pouco alheio, até que chegou o momento da mensagem, quando ele prestou muita atenção. Ao apelo do pastor, surpreendentemente, ele veio à frente, abriu as mãos, e gritou: “eu entrego a Cristo tudo o que tenho e sou!” A congregação reagiu num misto de medo e fascínio. Talvez Deus tivesse realmente tocado aquele homem, ou fosse um louco. O tempo passou, ele voltou outras vezes ao nosso templo, mas nunca se comprometeu com Deus nem com nada. Era apenas uma emoção.
Num culto de Missões, o missionário começou a dar testemunho daquilo que Deus estava fazendo no seu ministério. Sentado no meio do templo, o rapaz profundamente tocado, pensou: “vou dar uma grande oferta para Missões”. O missionário contou das suas dificuldades e como, mesmo assim, Deus estava atraindo pessoas a fé. O rapaz eletrizado com aquilo, pensou: “quem sabe vendo a minha motocicleta e dou um pouco mais para Missões”. O missionário então citou as limitações e necessidades, e o garotão pensou: “vou doar todo o meu salário para Missões”. O missionário prosseguiu, agora lendo um texto bíblico, de onde embasava a sua fala. O moço pensou: “quem sabe largo meu emprego, e dedico toda minha vida para Missões.” Mas o missionário não falava pouco, e a pregação se estendeu. Então, o rapaz começou a se desligar da mensagem, pensando: “não, vou dar apenas aquela oferta inicial de Missões. Se Deus fez Missões até agora sem mim, eu não sou tão importante assim.” O pregador não parava de falar, e o rapaz, preocupado com o relógio e já impaciente com a pregação, disse: “não, não preciso dar oferta nenhuma. Vou orar para que Deus ensine esse missionário a falar pouco”. O culto acabou, e o rapaz foi embora. O seu envolvimento com Missões não passara de breves e intensos momentos de emoção.
O alvo de muitos crentes, hoje, é experimentar a letra da música mais cantada por Roberto Carlos, nestes últimos 25 anos: “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.” Eu até poderia começar esse artigo sobre o comportamento do evangélico nos templos, hoje, com o mesmo clichê do cantor: “são tantas emoções!”
A emoção faz parte do culto. Algumas vezes Deus toca o meu coração profundamente enquanto estou pregando. Aí, a voz fica um pouco embargada, e eu me esforço para prosseguir, sem que isso afete o meu raciocínio e, consequentemente, a pregação. Outras vezes ouvimos músicas, pregadores, e somos quebrantados pelo Espírito Santo. Mas não se vive a fé cristã apenas de emoção.
Há muitos crentes que classificam se um culto foi bom ou ruim pela emoção que sentem. Mas você pode ir a um teatro, e lá também vai sorrir e/ou chorar. Pode ir ao Engenhão ou ao Maracanã e vibrar ou se desesperar com o seu time de futebol. Só que isso também vai passar. A fé cristã é muito mais que emoção. É fidelidade. É levar a sério os desafios de Deus para a sua vida. E empenhar a palavra dada a Deus. É assumir um compromisso de fé e lealdade a Jesus. Aliás, falando da fé cristã, eu até parodiaria o cantor Roberto Carlos, dizendo: “Se chorei ou se sorri, o importante para Deus é o compromisso que assumi.”
segunda-feira, 23 de abril de 2012
"Crente Urubu"
As nossas igrejas evangélicas históricas são frequentadas por espécies exóticas de crentes, que dão um colorido especial, e muitas vezes triste, ao mundo eclesiástico. Já foram identificados os Crentes Cebolas, que fazem todos chorar; os Crentes Dormideiras, sensíveis, que sempre se recolhem quando se sentem ameaçados e os Crentes Chuchus, que tomam o gosto de onde estão misturados.
Ultimamente tem crescido o número de Crentes Urubus. São crentes que gostam de se alimentar de coisas deterioradas, imundas, e em decomposição. Os Crentes Urubus adoram rondar assuntos nauseabundos. Têm predileção por tudo o que cheira mal: fofocas, maledicências, e por assuntos podres. É da sua índole catar ambientes podres, fétidos, procurando explorar e tirar algum proveito dessas coisas.
O urubu é uma ave sociável. Ela frequenta a carniça com outros urubus. Quando abre uma carcaça é seguida por outras aves necrófagas, que se aproveitam da carcaça já aberta para dela se alimentarem. Quando o urubu-rei se aproxima, os outros ficam esperando respeitosamente que ele se satisfaça, para depois, então, comerem a sobra.
O Crente Urubu também é sociável. Ele adora avisar a outros Urubus que em determinado lugar encontrou um assunto podre para se deleitar. Então, eles ficam contemplando com alegria e satisfação os erros, os pecados, e os escândalos que encontraram. Nessas horas, falam tanto e se alimentam com tanto prazer da sujeira e do pecado, que a gente percebe que já neutralizaram em seus corações a piedade, a capacidade de chorar com os que choram, e a consciência da malignidade daquela situação.
Curioso, tragicamente curioso, encontrar nas igrejas pessoas que se dizem crentes que, em vez de se deleitarem com a Palavra de Deus e com a santidade, sentem prazer no pecado e na podridão. Crentes que preferem focar temas fétidos. Essa gente não percebe quem, nessas horas, de fato, está ditando ordens às suas vidas.
Tenho dito que Satanás não é um ser de confronto. Ele prefere os jogo das astúcias, da manipulação e dos disfarces. Toda obra maligna odeia a luz para que não fique exposta. Ele teme a denúncia que a luz provoca, porque a luz revela, evidencia e aponta os nossos caminhos. Satanás prefere as sombras, onde o mal e o mofo se alastram melhor. E se não abrirmos os nossos olhos, podemos deixar que as trevas nos abracem aos poucos. Eu tenho observado que não é muito difícil deixarmos que as trevas penetrem aos poucos no nosso coração.
Por isso, precisamos aprender a detestar o mal e nos apegarmos ao bem. Não dê brechas para o mal, para o sujo e para o podre. Se você tiver caminhando qual um Crente Urubu, frequentando ambientes podres, em lugares furtivos e medonhos, pegue um holofote e jogue-o no lugar onde estiver mais escuro o seu coração. Porque trevas, maldade, pecados só agem em nós por concessão. Então, não tente domesticar nem negocie com o mal. O sangue de Jesus é suficiente para nos limpar de toda a maldade. Peça também que Ele lance luzes nas suas trevas.
Só Jesus é poderoso para transformar um Crente Urubu em um Crente Colibri. O colibri é também conhecido como Beija-Flor. E a sua característica principal é que se alimenta de néctar das flores. Com seus voos entre flores ele se torna um grande polinizador. Fecunda outras flores aumentando a variedade genética.
Crentes Colibris se interessam por coisas doces e, certamente, se tornam fecundos no testemunho da sua fé em Cristo. E eles costumam obedecer o conselho do apóstolo Paulo, quando disse: “...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).
Ultimamente tem crescido o número de Crentes Urubus. São crentes que gostam de se alimentar de coisas deterioradas, imundas, e em decomposição. Os Crentes Urubus adoram rondar assuntos nauseabundos. Têm predileção por tudo o que cheira mal: fofocas, maledicências, e por assuntos podres. É da sua índole catar ambientes podres, fétidos, procurando explorar e tirar algum proveito dessas coisas.
O urubu é uma ave sociável. Ela frequenta a carniça com outros urubus. Quando abre uma carcaça é seguida por outras aves necrófagas, que se aproveitam da carcaça já aberta para dela se alimentarem. Quando o urubu-rei se aproxima, os outros ficam esperando respeitosamente que ele se satisfaça, para depois, então, comerem a sobra.
O Crente Urubu também é sociável. Ele adora avisar a outros Urubus que em determinado lugar encontrou um assunto podre para se deleitar. Então, eles ficam contemplando com alegria e satisfação os erros, os pecados, e os escândalos que encontraram. Nessas horas, falam tanto e se alimentam com tanto prazer da sujeira e do pecado, que a gente percebe que já neutralizaram em seus corações a piedade, a capacidade de chorar com os que choram, e a consciência da malignidade daquela situação.
Curioso, tragicamente curioso, encontrar nas igrejas pessoas que se dizem crentes que, em vez de se deleitarem com a Palavra de Deus e com a santidade, sentem prazer no pecado e na podridão. Crentes que preferem focar temas fétidos. Essa gente não percebe quem, nessas horas, de fato, está ditando ordens às suas vidas.
Tenho dito que Satanás não é um ser de confronto. Ele prefere os jogo das astúcias, da manipulação e dos disfarces. Toda obra maligna odeia a luz para que não fique exposta. Ele teme a denúncia que a luz provoca, porque a luz revela, evidencia e aponta os nossos caminhos. Satanás prefere as sombras, onde o mal e o mofo se alastram melhor. E se não abrirmos os nossos olhos, podemos deixar que as trevas nos abracem aos poucos. Eu tenho observado que não é muito difícil deixarmos que as trevas penetrem aos poucos no nosso coração.
Por isso, precisamos aprender a detestar o mal e nos apegarmos ao bem. Não dê brechas para o mal, para o sujo e para o podre. Se você tiver caminhando qual um Crente Urubu, frequentando ambientes podres, em lugares furtivos e medonhos, pegue um holofote e jogue-o no lugar onde estiver mais escuro o seu coração. Porque trevas, maldade, pecados só agem em nós por concessão. Então, não tente domesticar nem negocie com o mal. O sangue de Jesus é suficiente para nos limpar de toda a maldade. Peça também que Ele lance luzes nas suas trevas.
Só Jesus é poderoso para transformar um Crente Urubu em um Crente Colibri. O colibri é também conhecido como Beija-Flor. E a sua característica principal é que se alimenta de néctar das flores. Com seus voos entre flores ele se torna um grande polinizador. Fecunda outras flores aumentando a variedade genética.
Crentes Colibris se interessam por coisas doces e, certamente, se tornam fecundos no testemunho da sua fé em Cristo. E eles costumam obedecer o conselho do apóstolo Paulo, quando disse: “...tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Não se Precipite
“Eu dizia na minha precipitação: todo homem é mentira.” – Sl 116.11
O ditado popular diz: “apressado come cru e queima a língua.” A Bíblia fala do precipitado, que é a pessoa que procede sem refletir; que é apressada e imprudente. Curiosamente, precipitar é lançar-se de cima pra baixo; é cair impetuosamente.
Quase sempre o precipitado fala sem ter todas as informações. Faz prejulgamentos, sem ouvir todos os lados, e sem ter subsídios para firmar uma opinião bem fundamentada.
Às vezes encontro mulheres que se decepcionaram com algum homem e, contrariadas, falam precipitadamente: “homem nenhum presta!” A sua experiência particular leva-a a uma injusta avaliação generalizada. Quando eu ouço alguém perto dizendo isso, tomo logo uma atitude. Eu falo: “alto lá! Meu pai foi um homem honrado!” Apesar da minha brincadeira, você sabe que há homens sérios, de bom caráter, e que não merecem ouvir tal sentença. Aliás, foi a conclusão a que chegou o autor do Salmo 116.
Há também o caso de você vir dirigindo e o quarto carro à sua frente fazer uma grande besteira, transgredindo alguma lei do trânsito, e colocando em risco todos os outros passantes. E, na maior cara de pau, sem ter tido condições de ver tudo, você vaticina precipitadamente: “mulher ao volante perigo constante!” Com seu preconceito, acha que uma barbeiragem gigante como aquela só pode ter sido feita por uma mulher. Aí quando chega perto desse carro constata, sem graça, que foi um marmanjo quem fez aquela burrada.
No Salmo 73 Asafe está vivendo um grande dilema, que está se transformando numa grande tentação. Ele vê homens maus, sem qualquer temor a Deus, vivendo bem, com saúde, com muito dinheiro, cheios de segurança e aparentemente bem felizes. E olha pra si mesmo, que é temente a Deus, e leva a sério os seus mandamentos, e está enfrentando muitos problemas e contrariedades. Asafe, então, começa a sentir inveja desses homens maus.
Observando esse tipo de gente incrédula, Asafe nota que essas pessoas são arrogantes, insultam muita gente, zombam de todos, inclusive de Deus. Eles costumam até falar contra os céus, dizendo: “Como sabe Deus? Ou “Há conhecimento no Altíssimo? (Sl 73.11)”
Na sua precipitação, ele foi tentado a dizer: “Não vale a pena ser crente!” Na verdade, quando já estava pronto a dizer algo parecido, pra todo mundo ouvir, ele pensou melhor, e acabou concluindo: “se eu tivesse dito: falarei como eles, eu teria traído a geração dos teus filhos” (Sl 73.15).
O livro de Provérbios diz que “até o tolo quando se cala é tido por sábio” (Pv.17.28). O que impediu Asafe de falar um monte de bobagem foi ter pensado nas consequências dos seus ditos sobre os crentes. E ele chegou à seguinte conclusão: “eu estou muito desiludido, passando por muitas incertezas, mas eu não tenho o direito de prejudicar o povo de Deus. Eu sei que não posso, com as minhas palavras, atrapalhar a fé de ninguém”. Portanto, meu querido, mesmo que esteja inquieto, não faça nada que possa abalar a fé de outro crente.
Se a sua palavra não vai edificar, fique calado. Se não sabe de todos os fatos, não avalie. Não repasse uma afirmação que você não pode provar. Não alimente a maledicência. Não faça fofoca. Não se precipite. Não se desmorone espiritualmente, e, acima de tudo, não faça o povo de Deus tropeçar!
O ditado popular diz: “apressado come cru e queima a língua.” A Bíblia fala do precipitado, que é a pessoa que procede sem refletir; que é apressada e imprudente. Curiosamente, precipitar é lançar-se de cima pra baixo; é cair impetuosamente.
Quase sempre o precipitado fala sem ter todas as informações. Faz prejulgamentos, sem ouvir todos os lados, e sem ter subsídios para firmar uma opinião bem fundamentada.
Às vezes encontro mulheres que se decepcionaram com algum homem e, contrariadas, falam precipitadamente: “homem nenhum presta!” A sua experiência particular leva-a a uma injusta avaliação generalizada. Quando eu ouço alguém perto dizendo isso, tomo logo uma atitude. Eu falo: “alto lá! Meu pai foi um homem honrado!” Apesar da minha brincadeira, você sabe que há homens sérios, de bom caráter, e que não merecem ouvir tal sentença. Aliás, foi a conclusão a que chegou o autor do Salmo 116.
Há também o caso de você vir dirigindo e o quarto carro à sua frente fazer uma grande besteira, transgredindo alguma lei do trânsito, e colocando em risco todos os outros passantes. E, na maior cara de pau, sem ter tido condições de ver tudo, você vaticina precipitadamente: “mulher ao volante perigo constante!” Com seu preconceito, acha que uma barbeiragem gigante como aquela só pode ter sido feita por uma mulher. Aí quando chega perto desse carro constata, sem graça, que foi um marmanjo quem fez aquela burrada.
No Salmo 73 Asafe está vivendo um grande dilema, que está se transformando numa grande tentação. Ele vê homens maus, sem qualquer temor a Deus, vivendo bem, com saúde, com muito dinheiro, cheios de segurança e aparentemente bem felizes. E olha pra si mesmo, que é temente a Deus, e leva a sério os seus mandamentos, e está enfrentando muitos problemas e contrariedades. Asafe, então, começa a sentir inveja desses homens maus.
Observando esse tipo de gente incrédula, Asafe nota que essas pessoas são arrogantes, insultam muita gente, zombam de todos, inclusive de Deus. Eles costumam até falar contra os céus, dizendo: “Como sabe Deus? Ou “Há conhecimento no Altíssimo? (Sl 73.11)”
Na sua precipitação, ele foi tentado a dizer: “Não vale a pena ser crente!” Na verdade, quando já estava pronto a dizer algo parecido, pra todo mundo ouvir, ele pensou melhor, e acabou concluindo: “se eu tivesse dito: falarei como eles, eu teria traído a geração dos teus filhos” (Sl 73.15).
O livro de Provérbios diz que “até o tolo quando se cala é tido por sábio” (Pv.17.28). O que impediu Asafe de falar um monte de bobagem foi ter pensado nas consequências dos seus ditos sobre os crentes. E ele chegou à seguinte conclusão: “eu estou muito desiludido, passando por muitas incertezas, mas eu não tenho o direito de prejudicar o povo de Deus. Eu sei que não posso, com as minhas palavras, atrapalhar a fé de ninguém”. Portanto, meu querido, mesmo que esteja inquieto, não faça nada que possa abalar a fé de outro crente.
Se a sua palavra não vai edificar, fique calado. Se não sabe de todos os fatos, não avalie. Não repasse uma afirmação que você não pode provar. Não alimente a maledicência. Não faça fofoca. Não se precipite. Não se desmorone espiritualmente, e, acima de tudo, não faça o povo de Deus tropeçar!
sexta-feira, 6 de abril de 2012
"Sim, Eu Amo a Mensagem da Cruz"
Na sua biografia, Billy Graham conta que descobriu que nas suas Cruzadas Evangelísticas toda a vez que pregava sobre a crucificação de Cristo e seu significado havia muito mais pessoas se convertendo do que quando expunha outros temas do evangelho. A partir daí, em todas as suas campanhas, ele reservava um dia para falar sobre a cruz.
John Stott , ex-capelão da Rainha da Inglaterra, e um dos maiores expositores bíblicos do mundo, ficou assustado quando descobriu que por 50 anos nenhum teólogo, professor ou erudito (na verdade, ele usou o termo ”escritor evangélico para livros sérios”) escrevia alguma coisa densa sobre a cruz de Cristo, e seu significado nos evangelhos. Assim, em 1986, ele escreveu o clássico “A Cruz de Cristo”.
Oswald Smith já dizia que “a morte de Jesus é tão essencial para a fé cristã que se você pregar a Bíblia, mas não chegar na cruz, você ainda não pregou o evangelho e, na verdade, você está traindo o evangelho.”
A cruz é o centro da nossa fé, por isso o símbolo universal da fé cristã não é a manjedoura, mas a cruz. Os cristãos evangélicos creem que, em Cristo e através do Cristo crucificado, Deus substituiu a Si mesmo por nós e levou os nossos pecados, morrendo em nosso lugar a morte que merecíamos morrer, a fim de que pudéssemos ser restaurados em Seu favor e adotados na Sua família.
Quando o Senhor ressurreto encontrou dois discípulos caminhando em direção a Emaús, tristes e abatidos com a Sua crucificação, começou a lhes relembrar os pontos das Escrituras Sagradas que falavam da necessidade dEle tomar a cruz. Aquilo aqueceu e confortou seus corações, a ponto de eles terem nova disposição para retornar a Jerusalém, anunciando a Sua ressurreição. Assim, o apóstolo Paulo, embora fosse um intelectual, chegou a Corinto jogando fora toda a sua cultura. Então, ele disse: “A cruz é loucura para os judeus e escândalo para os gentios, mas quando estive com vocês, eu não fui com palavras de ostentação e de sabedoria, porque eu não queria que nada impedisse a mensagem do evangelho. Então eu falei pra vocês da cruz, porque eu quero que a entendam.”
Curiosamente, a nossa sociedade faz de tudo para que a mensagem da cruz seja esquecida num canto. Então, hoje, mais importante que a cruz são os ovos de chocolate. Mais importante que a cruz é o coelhinho. Mais importante que a cruz é não comer carne na sexta-feira, já que, nesse dia, o lobby da indústria de pescado é muito forte no Brasil. Em Portugal, um país extremamente católico, desconhece-se esta prática na Páscoa. E mais importante que a cruz é sair, de folga, para passear no feriadão.
Ver incrédulos marginalizando a cruz não surpreende. Mas, hoje, igrejas ditas cristãs colocaram a mensagem da cruz de lado. Até trocaram a cruz pela pomba, símbolo de poder nas hostes evangélicas. E os seus assuntos são milagres, curas, correntes, descarregos e libertação. Em nossa igreja, havia um irmão que durante muito tempo foi locutor de uma rádio do maior grupo neopentecostal do País. Ele era monitorado e proibido de citar versículos bíblicos que falassem da cruz de Cristo.Também era severamente constrangido a não abordar a crucificação.
Mas, como nos ensina o Novo Testamento, na cruz “Deus estava reconciliando consigo mesmo o mundo” em Cristo. Por isso, nesta semana em que se relembra o sacrifício de Cristo por nós, queremos dizer como Paulo: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” Ou como diz o autor sacro:
“Sim, eu amo a mensagem da cruz; suas bênçãos eu vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa a trocar.”
John Stott , ex-capelão da Rainha da Inglaterra, e um dos maiores expositores bíblicos do mundo, ficou assustado quando descobriu que por 50 anos nenhum teólogo, professor ou erudito (na verdade, ele usou o termo ”escritor evangélico para livros sérios”) escrevia alguma coisa densa sobre a cruz de Cristo, e seu significado nos evangelhos. Assim, em 1986, ele escreveu o clássico “A Cruz de Cristo”.
Oswald Smith já dizia que “a morte de Jesus é tão essencial para a fé cristã que se você pregar a Bíblia, mas não chegar na cruz, você ainda não pregou o evangelho e, na verdade, você está traindo o evangelho.”
A cruz é o centro da nossa fé, por isso o símbolo universal da fé cristã não é a manjedoura, mas a cruz. Os cristãos evangélicos creem que, em Cristo e através do Cristo crucificado, Deus substituiu a Si mesmo por nós e levou os nossos pecados, morrendo em nosso lugar a morte que merecíamos morrer, a fim de que pudéssemos ser restaurados em Seu favor e adotados na Sua família.
Quando o Senhor ressurreto encontrou dois discípulos caminhando em direção a Emaús, tristes e abatidos com a Sua crucificação, começou a lhes relembrar os pontos das Escrituras Sagradas que falavam da necessidade dEle tomar a cruz. Aquilo aqueceu e confortou seus corações, a ponto de eles terem nova disposição para retornar a Jerusalém, anunciando a Sua ressurreição. Assim, o apóstolo Paulo, embora fosse um intelectual, chegou a Corinto jogando fora toda a sua cultura. Então, ele disse: “A cruz é loucura para os judeus e escândalo para os gentios, mas quando estive com vocês, eu não fui com palavras de ostentação e de sabedoria, porque eu não queria que nada impedisse a mensagem do evangelho. Então eu falei pra vocês da cruz, porque eu quero que a entendam.”
Curiosamente, a nossa sociedade faz de tudo para que a mensagem da cruz seja esquecida num canto. Então, hoje, mais importante que a cruz são os ovos de chocolate. Mais importante que a cruz é o coelhinho. Mais importante que a cruz é não comer carne na sexta-feira, já que, nesse dia, o lobby da indústria de pescado é muito forte no Brasil. Em Portugal, um país extremamente católico, desconhece-se esta prática na Páscoa. E mais importante que a cruz é sair, de folga, para passear no feriadão.
Ver incrédulos marginalizando a cruz não surpreende. Mas, hoje, igrejas ditas cristãs colocaram a mensagem da cruz de lado. Até trocaram a cruz pela pomba, símbolo de poder nas hostes evangélicas. E os seus assuntos são milagres, curas, correntes, descarregos e libertação. Em nossa igreja, havia um irmão que durante muito tempo foi locutor de uma rádio do maior grupo neopentecostal do País. Ele era monitorado e proibido de citar versículos bíblicos que falassem da cruz de Cristo.Também era severamente constrangido a não abordar a crucificação.
Mas, como nos ensina o Novo Testamento, na cruz “Deus estava reconciliando consigo mesmo o mundo” em Cristo. Por isso, nesta semana em que se relembra o sacrifício de Cristo por nós, queremos dizer como Paulo: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” Ou como diz o autor sacro:
“Sim, eu amo a mensagem da cruz; suas bênçãos eu vou proclamar.
Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa a trocar.”
segunda-feira, 2 de abril de 2012
O Brilho da Igreja
Um amigo pastoreava uma pequena igreja na capital paulista quando foi contatado por uma comissão de sucessão pastoral de uma grande igreja da região metropolitana do Rio. A comissão dava como barbada a ida dele para lá. Feito o convite, convite recusado. O pastor entendeu que a vontade de Deus para ele era outra.
Tentando persuadir aquele pastor do seu flagrante “erro” em não aceitar tão honroso convite, membros daquela comissão disseram: “Pastor, a nossa igreja é grande, a sua é pequena. O nosso templo é bem maior do que o daí. Além do mais, o prefeito e alguns vereadores da cidade são membros da nossa grei. Os cultos cívicos da cidade são sempre realizados aqui e será uma honra para o senhor ser o pastor da nossa igreja. Além disso, o salário que lhe daremos será muito maior do que o salário que ganha aí.”
A resposta do pastor foi exemplar: “O mesmo Cristo que ama a sua igreja rica aí é o que ama e sustenta a minha igreja pobre aqui. O Jesus que morreu pelo prefeito daí é o mesmo Jesus que morreu pelo humilde introdutor da minha igrejinha aqui. Além disso, há valores no Reino de Deus muito mais importantes do que patrimônio, prestígio, poder e dinheiro. Honra é servir ao Senhor Jesus no lugar que Ele queira que eu O sirva.”
Hoje, na igreja de Cristo, triunfa o valor do homem sobre os valores de Deus. O que vale é quantos membros somos, o patrimônio que temos, o dinheiro que entra e as pessoas que frequentam nossos cultos. Muitas igrejas já não se preocupam se a mensagem que pregam é bíblica, desde que isso atraia pessoas para os seus arraiais. Para isso, há marqueteiros de igrejas que ensinam como encantar e seduzir os incautos. Muitas igrejas querem simplesmente o fascínio das multidões. O importante são as atrações e as festas, Jesus é circunstancial. Não há preocupação com Deus, com a moral, com padrões, nem com os princípios do evangelho. Não ensinam como andar com Deus nem como viver uma vida que lhe honre e agrade.
O brilho de uma igreja não está na imponência arquitetônica do seu templo. O esplendor de uma igreja não está no número de seus membros. A beleza de uma igreja não está na formação cultural nem no nível social dos seus membros. O encanto de uma igreja está na presença de Jesus Cristo.
Já preguei em igrejas grandes e em outras pequenas. Já pastoreei igrejas de gente rica, com posses, e outras com povo bem pobre. Já subi morro e participei de cultos em igrejas de favelas, com crentes debilmente agasalhados em dias frios. Também já falei em igrejas cujo número de casacos de vison ultrapassava a meia centena. Mas o que traz glória para uma igreja não é nada disso, é a presença de Cristo vivo no meio do seu povo. Não há nada que faça uma igreja tão bonita quanto ver a presença de Jesus Cristo entre seus membros.
Não nos esqueçamos disso. O brilho da PIB de Teresópolis não virá pelo seu novo templo, nem pelo seu pastor, de seu ministro de música, dos seus corais, da sua orquestra, da posição social de seus membros, ou pelo bairro onde se localiza. Virá pelo quanto Jesus Cristo brilhar em sua vida, for exaltado em seus cultos e pregado pelo seu testemunho. A glória de uma igreja não são sinais e maravilhas. A honra de uma igreja não é gente pelo ladrão, música de nível ou discursos bonitos. É Jesus Cristo. Faltando Jesus, tudo será inútil.
Tentando persuadir aquele pastor do seu flagrante “erro” em não aceitar tão honroso convite, membros daquela comissão disseram: “Pastor, a nossa igreja é grande, a sua é pequena. O nosso templo é bem maior do que o daí. Além do mais, o prefeito e alguns vereadores da cidade são membros da nossa grei. Os cultos cívicos da cidade são sempre realizados aqui e será uma honra para o senhor ser o pastor da nossa igreja. Além disso, o salário que lhe daremos será muito maior do que o salário que ganha aí.”
A resposta do pastor foi exemplar: “O mesmo Cristo que ama a sua igreja rica aí é o que ama e sustenta a minha igreja pobre aqui. O Jesus que morreu pelo prefeito daí é o mesmo Jesus que morreu pelo humilde introdutor da minha igrejinha aqui. Além disso, há valores no Reino de Deus muito mais importantes do que patrimônio, prestígio, poder e dinheiro. Honra é servir ao Senhor Jesus no lugar que Ele queira que eu O sirva.”
Hoje, na igreja de Cristo, triunfa o valor do homem sobre os valores de Deus. O que vale é quantos membros somos, o patrimônio que temos, o dinheiro que entra e as pessoas que frequentam nossos cultos. Muitas igrejas já não se preocupam se a mensagem que pregam é bíblica, desde que isso atraia pessoas para os seus arraiais. Para isso, há marqueteiros de igrejas que ensinam como encantar e seduzir os incautos. Muitas igrejas querem simplesmente o fascínio das multidões. O importante são as atrações e as festas, Jesus é circunstancial. Não há preocupação com Deus, com a moral, com padrões, nem com os princípios do evangelho. Não ensinam como andar com Deus nem como viver uma vida que lhe honre e agrade.
O brilho de uma igreja não está na imponência arquitetônica do seu templo. O esplendor de uma igreja não está no número de seus membros. A beleza de uma igreja não está na formação cultural nem no nível social dos seus membros. O encanto de uma igreja está na presença de Jesus Cristo.
Já preguei em igrejas grandes e em outras pequenas. Já pastoreei igrejas de gente rica, com posses, e outras com povo bem pobre. Já subi morro e participei de cultos em igrejas de favelas, com crentes debilmente agasalhados em dias frios. Também já falei em igrejas cujo número de casacos de vison ultrapassava a meia centena. Mas o que traz glória para uma igreja não é nada disso, é a presença de Cristo vivo no meio do seu povo. Não há nada que faça uma igreja tão bonita quanto ver a presença de Jesus Cristo entre seus membros.
Não nos esqueçamos disso. O brilho da PIB de Teresópolis não virá pelo seu novo templo, nem pelo seu pastor, de seu ministro de música, dos seus corais, da sua orquestra, da posição social de seus membros, ou pelo bairro onde se localiza. Virá pelo quanto Jesus Cristo brilhar em sua vida, for exaltado em seus cultos e pregado pelo seu testemunho. A glória de uma igreja não são sinais e maravilhas. A honra de uma igreja não é gente pelo ladrão, música de nível ou discursos bonitos. É Jesus Cristo. Faltando Jesus, tudo será inútil.
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