terça-feira, 14 de agosto de 2012

As Três Conversões Cristãs




Existem três tipos de conversões na história das nossas vidas. Fala-se muito pouco nelas, mas são essenciais para uma vida cristã abundante.

A primeira conversão é a dos deuses falsos para o único Deus verdadeiro. Há muitas pessoas, hoje, no mundo, que servem, seguem e adoram a deuses falsos. Aqui no Brasil, em particular, temos uma religiosidade sincrética e estranhíssima. Lá no nordeste encontramos uma devoção muito forte ao Padre Cícero. Então, você pergunta às pessoas: “A quem estão seguindo e adorando?” E elas respondem: “Ao padim padre Cícero”. E ali estão pessoas que se denominam cristãs, reunidas numa igreja também chamada cristã, mas que seguem ao Padre Cícero, e não a Jesus Cristo.

Há no mundo uma vastidão de deuses, poderes e entidades. Quando o apóstolo Paulo chegou ao areópago, na Grécia, encontrou altares a tudo quanto é deus. Calcula-se que, naquela época, havia mais de 30 mil deuses em Atenas. Hoje não é muito diferente. Há religiões em que o deus é o próprio “Eu”. Você já reparou como é complicada a conversão de uma pessoa que adora a um deus falso para o único Deus verdadeiro?

Numa conversão assim, você abdica de tudo quanto cria antes. Você se despoja de todas as orações, confissões, rituais, e volta-se para o Deus revelado na pessoa de Jesus. A pessoa muda o foco da sua adoração. Ela não quer mais adorar Ogum, não quer mais adorar ao Padre Cícero ou a alguma outra entidade. Algumas pessoas estão tão ligadas aos rituais antigos que lhes custa muito essa mudança. Sem contar aquelas que receiam ser alvo de alguma maldade dessas entidades, pelo fato de terem vivido anos sob sua influência. Por tudo isso é que a conversão de um deus falso para seguir ao único Deus verdadeiro tem de ser radical. A pessoa abdica e rejeita a tudo o que fazia, e se entrega por inteiro ao Senhor dos senhores.

A segunda conversão é também muito dramática: a do nosso “Eu” ao domínio completo do Senhor Jesus. É luta pra toda a vida. Nessa conversão é preciso que haja uma rendição dos nossos sonhos, dos nossos desejos e planos, e submissão de tudo isso a Jesus. A pessoa para de lutar pela sua própria reputação e a transfere para Jesus. É coisa dificílima porque o nosso “Eu” é um deus em nós. E todos gostamos de estar no controle da nossa vida, de governar a nossa história e mandar no nosso destino. Mas Jesus nos convida a um roteiro inverso. O convite é para que paremos de lutar com nossas armas, e nos rendamos a Ele, deixando que Ele seja Senhor absoluto da nossa história. Nessa mudança, deixamos que Cristo cresça em nós a cada minuto, a cada hora e a cada dia.

A terceira conversão é a do nosso bolso. Alguém disse que o nosso bolso é o último a se converter e o primeiro a esfriar. O Dr. João Filson Soren dizia, brincando, que as pessoas deviam ser batizadas com suas carteiras também. Mas não existe nenhuma fé no mundo em que você não tenha que participar com seus recursos. Algumas religiões são até exageradas nos requerimentos que fazem. A Bíblia nos mostra religiões pagãs que exigiam sacrifícios da família. Não que compremos as bênçãos de Deus com os nossos bens, mas Jesus já disse que “onde estiver o nosso tesouro aí também estará o nosso coração”. Ou seja, investimos, colocamos dinheiro, naquilo que amamos. E se amamos a Deus, a contribuição voluntária para o progresso da Sua Obra será algo natural. Deus nos dá com abundância e com fartura, e nós sentimos prazer em sermos fiéis a Ele também.

A minha experiência diz que todas essas conversões são obras marcantes do Espírito de Deus em nós. E o resultado de tudo isso é plena comunhão com Deus, e com o Seu povo. Então, essas três conversões já aconteceram na sua vida?

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