quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Como Saber se o Prodígio é Divino ou Não.
Alguns anos atrás, o Globo Repórter apresentou um homem de Santa Catarina, SC, que, ao se aproximar de uma pessoa, identificava os males que lhe afligiam. Ele dizia: “a senhora sente isso, e isso...”. Boquiabertas, as pessoas constatavam que seus prognósticos eram absolutamente corretos. Levado a um professor da Universidade de Brasília, antes de tudo, detectou os problemas físicos do mestre. O senhor explicou que, quando uma pessoa se aproximava dele, ele passava a sentir as dores da pessoa no seu corpo. Estava desejoso de se desvencilhar daquele fenômeno. Isso vem de Deus ou não?
Certa vez fui procurado por uma senhora que me disse que, desde cedo, tinha o dom de discernir o que acontecia na vida das pessoas. Ela, mesmo sem querer, e sem que ninguém lhe contasse, lia suas mentes e percebia claramente os seus problemas, angústias e males físicos. Disse-me que ao passar diante de prédios desvencilhava os inúmeros problemas do condomínio. Por tudo isso, não gostava de ir a restaurantes, festas ou reuniões com muitas pessoas. Fez psicologia, abriu consultório e, embora não dissesse nada a suas clientes, conseguia perceber o que ia dentro do coração delas. Afirmou-me ainda que, após se converter a Jesus Cristo, o fenômeno tornou-se mais claro ainda. Dizia que não se sentia feliz com aquilo, pois carregava consigo o peso do mundo. Isso vem de Deus ou não?
Em Atos 16, Paulo e Silas passeavam por Filipos e se depararam com uma pitonisa, que testemunhava a todos: “São servos do Deus altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação!” Embora Jesus não seja “um caminho”, mas “o caminho da salvação”, a mulher falava a verdade, mesmo sob a inspiração de um demônio. Ao discernir a fonte daquelas previsões, Paulo disse: “Eu te ordeno em nome do Senhor Jesus Cristo que saias dela”. Diz o texto: “E na mesma hora saiu”. É que Satanás pode se transformar em anjo de luz (2Co 11.14).
Por outro lado, em Atos 21, lemos que Ágabo tomou uma cinta de Paulo, ligando seus pés e mãos, e disse: “Os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios”. Quem conhece Bíblia, sabe que foi exatamente isso que aconteceu. Em Jerusalém, Paulo foi acusado de ter introduzido gregos no templo, foi espancado e preso por gentios.
De vez em quando ouvimos de fenômenos extraordinários que causam discussão no meio evangélico. Aquilo vem de Deus ou não? Será isso uma prova de espiritualidade, de capacitação que é dada do céu? Não podemos dizer que são todos demoníacos nem que vêm todos de Deus. Temos de ter cautela, e bom-senso.
É muito comum encontrarmos pessoas que, se dizendo profetas de Deus, fazem previsões bombásticas. Algumas até dão certo. Deuteronômio 18.20-22 diz que a palavra que é dita em nome de Deus sempre se cumpre. Mas, como já vimos, não basta esse critério. Há ainda quem faça previsões previsíveis, tipo: “o irmão viajará, e terá uma surpresa....” Esses me fazem lembrar do Pr. Israel Belo de Azevedo quando era foca (jornalista iniciante), e fazia a coluna de horóscopo do seu jornal. Ele escrevia generalidades óbvias, e se divertia com suas previsões.
Então, diante desses fenômenos, quais são os critérios para se afirmar que uma coisa veio de Deus? É verificar as respostas a estas perguntas: Este dom me faz amar mais a Deus e ao seu Filho Jesus Cristo? Ele é desenvolvido para dar glória a Deus ou a mim? Este prodígio me faz querer submeter a minha vida mais à Bíblia e ao Espírito de Deus? Tem me levado a confiar mais em Deus e nas suas promessas? Tem me ajudado a obedecer ao Senhor Jesus? Isso tem feito com que minha vida seja usada para o avanço do evangelho, ou para que eu consiga notoriedade e lucros financeiros? Quem for sábio encontrará outras perguntas. Mas o princípio geral é este: experiências que são de Deus nos levam a amá-lo mais; a obedecer mais a Bíblia, a ficar mais dóceis ao Espírito Santo, e viver mais dispostos a servi-lo, e a engrandecer o nome de Jesus. Em suma: os dons de Deus apontam para a glória de Deus, e não do homem.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Cuide-se, Vá ao Médico!
Uma irmã da igreja começou a sentir uma dor incômoda nas costas enquanto participava do culto dominical, mas não a levou muito a sério. Na quarta-feira, pela manhã, a dor retornou mais aguda. Como ela estava sozinha com o neto, como fazer? Lembrou-se de telefonar para a vizinha, que rapidamente chegou à sua casa. Logo telefonaram para a filha, que prontamente saiu do serviço e foi atender a mãe. Finalmente, ela foi internada no HCT, com sintomas de pré-infarto. Graças à prontidão da vizinha e da filha, ela chegou a tempo de ser medicada.
De um tempo pra cá, os recursos da medicina têm avançado. Um oftalmologista me disse que, hoje, usa colírios para muitos males que antigamente só eram resolvidos com cirurgia. Isso é fantástico. Há também uma incidência tremenda de gente com câncer. Talvez o aumento de diagnósticos de câncer seja a conjugação do aperfeiçoamento de técnicas investigativas da medicina com a comida plástica e a vida estressada dos nossos dias. Mas, atualmente, se diagnosticados no início, muitos tratamentos cancerígenos têm uma alta taxa de cura.
Já contei que sofri um AVC hemorrágico, no tronco central do cérebro, quando pregava na PIBT, há onze anos. Fui levado às pressas à extinta Casa de Saúde, e já não andava quando lá cheguei. Como o laudo pra quem tem isso é morte ou coma profundo, e eu estava absolutamente lúcido, a princípio fui tratado como se tivesse tido AVC isquêmico. Se não morresse do mal poderia ter morrido pela medicação que me foi dada. Quando o neurologista, famoso na cidade, me viu, disse à Jane: “Aquele lá de cima gosta muito do seu marido.” Jane disse que sim, e informou-o de que eu era pastor. Aí o médico ficou receoso, e afirmou: “Mas ele terá que ser tratado.” Jane prontamente o atendeu: “Nós sabemos, e estamos orando para que Deus use inclusive o senhor.” Ai o médico disse: “Ah, bom!” Por sermos crentes, ele pensava que dispensaríamos o tratamento médico. Após nove dias, recebi alta hospitalar, e ainda não andava. Dois meses e meio depois estava curado, sem nenhuma sequela. Meses depois, vendo minhas ressonância e tomografia, um neurocirurgião disse: “o senhor é a única pessoa que, tendo isso, está viva para contar a história. Celebre a vida.” Deus usou a Sua graça conjugada com a ciência médica.
Há crentes que não vão a médico achando que estão fazendo um grande negócio. Alguns têm até um santo orgulho disso. Gente que diz: “Em nome de Jesus estou curado!” ou “Em nome de Jesus essa doença está repreendida.” Creio também em milagres. Mas o fato de crer na ação sobrenatural de Deus não me isenta de fazer a minha parte. Quando Deus criou o homem, ele disse: “crescei, multiplicai e frutificai”. Ao homem foi dada a inteligência para que frutificasse ideias, invenções e conhecimentos que melhorassem a vida na terra. E quando Jesus ressuscitou a Lázaro, Ele não dispensou o trabalho humano. Pois disse: “tirai a pedra”. Aquilo que o homem podia fazer, Ele não fez. O apóstolo Paulo curou homens no livro de Atos, em nome de Jesus, mas parou na Galácia para se tratar de uma enfermidade (Gl 4.13,14), e aconselhou a Timóteo que tomasse vinho por causa do seu problema gástrico (1Tm 5.23). Ciência e fé não estão necessariamente dissociadas. Aliás, o evangelho de Lucas foi escrito por um médico.
Assim como sofremos acidentes no trânsito, nosso corpo também está sujeito a acidentes internos. É um hormônio que deixa de ser secretado. É o corpo que cria resistência à insulina. É uma artéria que é obstruída ou os rins que deixam de filtrar adequadamente o sangue. Enfim, ficamos doentes por fatores genéticos, por fatores ambientais, por descuido com o corpo e por acidentes. Há também distúrbios mentais, e o crente não está isento disso. Igualmente, deve procurar um profissional dessa área médica para se tratar. E tem que tomar remédio, se prescrito. Não é falta de fé em Jesus Cristo fazer isso, é bom senso.
Com a graça de Deus, e com a ajuda desses profissionais, muitos crentes têm sido abençoados. Por isso, obturamos cáries, usamos dentaduras e fazemos implantes dentários. Também usamos próteses, stents, óculos, parafusos ortopédicos, implantes, placas, palmilhas, marcapasso cardíaco, tiramos raio-x, tomamos remédios e tudo É Deus usando a medicina. Então, meu irmão, não espere o seu quadro se agravar para procurar um médico. A fé e a inteligência nos foram dadas por Deus. Vá se submetendo aos conhecimentos médicos, e confiando que “toda boa dádiva, e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes...” (Tg 1.17). Você corre o risco de descobrir que aquele médico e remédio foram também a boa dádiva de Deus para o seu caso.
sábado, 20 de agosto de 2011
Não Confunda a Boda com o Casamento
O Pastor Olavo Feijó nos dizia que quando alguém chegava para ele perguntando se fazia casamento misto, ele respondia: “Só faço casamento misto, entre homem e mulher.” Agora, muitas pessoas me perguntam se faço casamento, e eu respondo: “Não faço casamento. Só faço cerimônias de casamento. Quem faz casamento são os cônjuges.”
Comecei meu ministério pastoral muito novo, sem convicções se deveria fazer cerimônias entre crentes e não crentes. Então, na dúvida, optei por fazê-las. No meu modo de pensar, eu dizia: “se eu não fizer nem por isso eles deixarão de se casar. Então, fazendo, terei oportunidade de me aproximar da pessoa não crente e iniciar amizade com ela.” Depois de nove cerimônias, entrei em crise. Analisei todas aquelas nove famílias e descobri que em nenhuma delas o cônjuge crente estava mais firme na fé. Vi também que seus filhos não estavam sendo encaminhados à igreja e a influência sobre a parte incrédula era mínima. Convoquei os diáconos, os jovens e os adolescentes, em reuniões distintas, e pedi que fizessem uma análise daqueles casamentos. Eram todos parentes deles. E a turma chegou à mesma conclusão minha. Então, declarei a igreja: “de hoje em diante, eu não faço mais casamento entre crente e não crentes”. A igreja respeitou a minha decisão.
Logo depois, percebi que esta decisão provocou uma mudança na vida dos nossos jovens. Eles, agora, não estavam tão abertos a um relacionamento com incrédulos. Vi que muitos deles começaram a se interessar em namorar jovens crentes. Aquilo foi bom para todos.
Gostaria muito que cada casal se empenhasse pelo casamento como se preocupa com a boda. Muitas vezes fico vendo os noivos tão assoberbados com a cerimônia, que digo a mim mesmo: se eles levarem tão a sério a vida conjugal quanto são criteriosos com a boda, vai dar certo. Acontece que muita gente pensa que o casamento foi feito na data x. E não sabe que casamento é feito todos os dias. Lá no passado ficará a lembrança da boda, mas só quando nos esforçamos todos os dias para agradar e suprir as necessidades do outro é que o casamento se torna uma grande festa.
Quando o povo de Israel passou a seco o Mar Vermelho, eles pararam na outra margem para celebrar. Logo depois foi feita uma boda com Deus, com uma grande festa, com muita música e danças. Todos estavam alegres e maravilhados. Aí o Senhor mandou que o povo começasse a marchar. Eles andaram três dias e não encontraram água. Então, começaram a esquecer a grande vitória anterior e se queixar. Finalmente, já exaustos, encontraram água, mas era amarga. Aí veio um chororô, acompanhado de muita murmuração contra Deus.
Tenho visto casamentos assim. Casais que começam a vida conjugal com uma grande boda. Há muita música e alegria. Então, finalmente, começam a caminhada conjugal e aí vêem que só estavam preparados para a festa. Não se equiparam para as dificuldades da vida a dois. O casal está diante de águas amargas, e um começa a reclamar do outro, não sabendo o que fazer.
E lembrar que a minha boda foi muito simples. Tínhamos um bolo e refrigerantes. Se ela espelhasse o meu casamento, então, ele estaria fadado ao fracasso. Mas, na minha caminhada conjugal, já me casei várias vezes, e sempre com a mesma esposa. É a adaptação, a vontade de acertar, a necessidade de mudar e alegrar o coração do outro, que faz o casamento dar certo e ser um evento para a vida inteira. Estou fazendo o meu casamento e de vez em quando sou chamado para fazer algumas bodas.
Trabalhe para que o seu casamento hoje seja muito melhor do que aquele de anos atrás. E que o de amanhã seja melhor do que o de hoje. O segredo é simples: torne-se um melhor marido ou esposa a cada dia, então o seu casamento será bom sempre.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
" O Camburão"
Camburão era o nome dado ao carro de polícia que fazia rondas pela cidade. Pessoas suspeitas, geralmente negros, bêbados ou pobres, eram abordadas pela Polícia Civil. Os policiais saiam da viatura e exigiam a identificação da pessoa. Caso fosse constatada alguma irregularidade, a pessoa era detida, e levada para a delegacia, na traseira do veículo.
“Camburão” era também o apelido que meus colegas davam ao meu pai. Não poucas vezes, antes mesmo dele avistar a mim ou aos meus irmãos, éramos avisados pelos colegas: “Renato, ‘o camburão’ está lá no bloco D”. Ou: “Ricardo, vi seu pai no bloco A”. Ou ainda, “Jeiel, seu pai andou procurando vocês”.
É que, apesar de sair muito cedo para o trabalho e chegar depois das 20h em casa, meu pai tinha o costume de sair e procurar cada filho. Queria saber onde estávamos, com quem e o quê fazíamos. Quando nos via, ele nos abraçava, beijava, e expressava alegria e amor por nós. Não poucas vezes, ele também nos cheirava, para perceber resquícios de fumo. Ele bem sabia que a juventude daquele lugar vivia em busca de novidades e aventuras. Sabia que adolescentes são suscetíveis ao grupo. No dizer de Rubem Alves, são verdadeiras maritacas, que gostam de fazer tudo em bando. Papai sabia que era muito difícil não se deixar dobrar pela influência dos outros. Então, mesmo cansado, todos os dias saía à nossa procura. A expressão ainda não havia sido cunhada, mas papai, “o camburão”, fazia com que pagássemos o maior mico diante dos colegas. Sentíamos uma vergonha enorme por causa dele. Dos seis blocos de apartamento daquele condomínio, ele era o único pai que, diariamente, andava a procura dos filhos.
“O Camburão” também tinha regras claras. Só podíamos ficar na rua até às 22h. Muitas vezes questionávamos aquela ordem, dizendo: “nós somos os únicos que temos de chegar a casa às 22h. Todos os nossos amigos ficam na rua até muito mais tarde”. Papai, “o Camburão”, não se comovia. Os outros não eram filhos dele. Os dele, ele cuidava.
Vi quando muitos daqueles colegas começaram a se envolver com drogas, por pura curiosidade e brincadeira. Infelizmente, assisti de perto o processo de degradação de outros. Testemunhei o desespero por dinheiro. Vi filhos de gente boa vendendo roupas de grifes por ninharia, depois arrombando carros, para conseguir dinheiro para as drogas. Nunca vi seus pais lá na rua fazendo rondas. Logicamente, não viram nada disso. Entendi, então, quando o governo lançou uma campanha antidrogas com o seguinte slogan: “seja pai do seu filho, antes que um traficante o adote”. Enquanto isso, “o Camburão”, meu pai, continuava a sua rotina de rondas. Benditas rondas.
Aquelas rondas chamavam-se amor, pois quem ama cuida. Aqueles limites, que tanto me envergonhavam, chamavam-se zelo. E aqueles constrangimentos diante dos colegas tornaram-se saudosas recordações de um grande amigo. Hoje, agradecemos a Deus pelo “Camburão” que marcou e abençoou as nossas vidas.
A você, pai, cuja vida tem sido um exemplo de retidão, amor, zelo e dedicação aos filhos, contando esta história rende-lhe homenagem um filho saudoso, que foi amorosamente detido pelos braços de um “Pai-Camburão”.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A Marcha dos Desqualificados
Uma comissão de sucessão pastoral de uma Igreja Presbiteriana, nos EUA, trabalhou na procura de uma pessoa qualificada para ser o seu pastor. Então, querendo mostrar que nas Escrituras Sagradas Deus sempre usou gente desqualificada para liderar Seu povo, trouxe um “relatório confidencial”. Nele, ela dizia estar encontrando muita dificuldade em achar uma pessoa competente. Eis as análises dos candidatos com quem estava trabalhando:
“1) Pastor Adão – É um bom homem, mas tem problemas com a esposa. Uma das informações que tivemos diz que ele e sua esposa gostam de ficar andando nuns entre as árvores da floresta. Não serve pra nós. 2) Pastor Noé – Foi pastor durante 120 anos. Não há sinais de que alguém tenha se convertido durante o seu ministério. Ele tem tendências de estabelecer projetos irrealistas e é megalomaníaco. Não serve para nós. 3) Pastor Abraão – Temos informações veladas de que tem problemas sérios com a sua esposa, embora os fatos pareçam mostrar que ele mesmo nunca dormiu com a mulher de outro homem. Mas ele ofereceu a sua esposa para dormir com outro homem. Então, não vai prestar. 4) Pastor José – É um grande pensador, mas, no seu histórico, crê em interpretações de sonhos e já esteve preso. Portanto, não vai servir pra nós também. 5) Pastor Moisés – Homem manso, mas pobre em comunicação. Algumas vezes ele é até gago. Age intempestivamente em outras. Alguns afirmam que teve de sair correndo de um lugar sob suspeita de assassinato. Não serve pra nós.
6) Pastor Davi – É o líder mais proeminente que descobrimos, mas teve filhos problemáticos. E também teve um caso com a mulher do seu vizinho. Não presta pra nós. 7) Pastor Salomão – Grande pregador, mas é mulherengo. Não serve. 8) Pastor Elias – Tem tendência a depressão, e desaba quando está sob forte pressão. 9) Pastor Oséias – Um rapaz amoroso, mas não devia estar no ministério com uma esposa que ocupa aquela profissão (prostituta). Então, não dará certo. 10) Pastora Débora – Definitivamente não pode ser. É mulher. Precisa dizer mais alguma coisa? 11) Pastor Jeremias – Emocionalmente instável. Alarmista, negativista, sempre se lamuriando. Fomos informados de que, certa vez, fez longa viagem para enterrar suas ceroulas no banco de um rio de outro país. 12) Pastor Isaías – Afirma ver anjos ao redor da igreja. Além do mais, tem problemas com a sua linguagem. 13) Pastor Jonas – Definitivamente este não dá. Recusou o chamado de Deus para o ministério. Ele foi engolido por um peixe, que o cuspiu perto do lugar onde precisava pregar. Desistimos. 14) Pastor Amós – É muito rural e muito rude nas suas declarações. Se receber um treinamento no Seminário, pode se tornar um líder promissor. É uma pessoa preconceituosa contra gente rica. Talvez seja mais apropriada uma congregação de pessoas pobres. 15) Pastor João – Diz que é batista. Aí, complicou, né? Gosta de dormir ao ar-livre e usa uma indumentária estranha. Sempre usa uma linguagem agressiva contra outros líderes denominacionais. 16) Pastor Pedro – Uma pessoa simples demais. Além de ter um temperamento forte, algumas vezes chegando até a amaldiçoar. É agressivo. 17) Pastor Paulo – É um líder executivo clássico, embora não seja um grande orador. Contudo, não tem muito tato no trato com as pessoas. E costuma pregar a noite inteira, em longos e intermináveis sermões. 18) Pastor Timóteo – É muito menino. Novo demais. Não vai dar certo. 19) Pastor Jesus – Muitas vezes é um líder popular, mas quando a sua igreja cresceu muito, resolveu deixá-la com os líderes subalternos. Raramente permanece num mesmo lugar por muito tempo. E, obviamente, é solteiro. Então, não dará certo. 20) Pastor Iscariotes – Suas referências são sólidas. Ele é conservador. É também atento às coisas que acontecem ao seu redor. Tem boas relações com pessoas de outras denominações. Sabe administrar o dinheiro. Nós o convocamos para pregar em nossa igreja no próximo domingo, e estamos esperançosos quanto ao seu nome.”
Esta é a marcha dos desqualificados das Escrituras Sagradas. Deus não procura pessoas perfeitas, mas pessoas disponíveis para a Sua obra. Deus não chama pessoas cheias de si, mas pessoas que Ele pode agir no meio delas. Com todas as suas limitações, todos esses homens foram grandes nas mãos de Deus. Nenhum deles era perfeito. Gosto do que Paulo diz à Igreja de Corinto: “Não que nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós, pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança” (2Co 3.5,6). Traga o que você tem e apresente-se a Deus. Ele é especialista em usar gente desqualificada e imperfeita. Traga o que você tem, e deixe nas mãos d’Ele!
“1) Pastor Adão – É um bom homem, mas tem problemas com a esposa. Uma das informações que tivemos diz que ele e sua esposa gostam de ficar andando nuns entre as árvores da floresta. Não serve pra nós. 2) Pastor Noé – Foi pastor durante 120 anos. Não há sinais de que alguém tenha se convertido durante o seu ministério. Ele tem tendências de estabelecer projetos irrealistas e é megalomaníaco. Não serve para nós. 3) Pastor Abraão – Temos informações veladas de que tem problemas sérios com a sua esposa, embora os fatos pareçam mostrar que ele mesmo nunca dormiu com a mulher de outro homem. Mas ele ofereceu a sua esposa para dormir com outro homem. Então, não vai prestar. 4) Pastor José – É um grande pensador, mas, no seu histórico, crê em interpretações de sonhos e já esteve preso. Portanto, não vai servir pra nós também. 5) Pastor Moisés – Homem manso, mas pobre em comunicação. Algumas vezes ele é até gago. Age intempestivamente em outras. Alguns afirmam que teve de sair correndo de um lugar sob suspeita de assassinato. Não serve pra nós.
6) Pastor Davi – É o líder mais proeminente que descobrimos, mas teve filhos problemáticos. E também teve um caso com a mulher do seu vizinho. Não presta pra nós. 7) Pastor Salomão – Grande pregador, mas é mulherengo. Não serve. 8) Pastor Elias – Tem tendência a depressão, e desaba quando está sob forte pressão. 9) Pastor Oséias – Um rapaz amoroso, mas não devia estar no ministério com uma esposa que ocupa aquela profissão (prostituta). Então, não dará certo. 10) Pastora Débora – Definitivamente não pode ser. É mulher. Precisa dizer mais alguma coisa? 11) Pastor Jeremias – Emocionalmente instável. Alarmista, negativista, sempre se lamuriando. Fomos informados de que, certa vez, fez longa viagem para enterrar suas ceroulas no banco de um rio de outro país. 12) Pastor Isaías – Afirma ver anjos ao redor da igreja. Além do mais, tem problemas com a sua linguagem. 13) Pastor Jonas – Definitivamente este não dá. Recusou o chamado de Deus para o ministério. Ele foi engolido por um peixe, que o cuspiu perto do lugar onde precisava pregar. Desistimos. 14) Pastor Amós – É muito rural e muito rude nas suas declarações. Se receber um treinamento no Seminário, pode se tornar um líder promissor. É uma pessoa preconceituosa contra gente rica. Talvez seja mais apropriada uma congregação de pessoas pobres. 15) Pastor João – Diz que é batista. Aí, complicou, né? Gosta de dormir ao ar-livre e usa uma indumentária estranha. Sempre usa uma linguagem agressiva contra outros líderes denominacionais. 16) Pastor Pedro – Uma pessoa simples demais. Além de ter um temperamento forte, algumas vezes chegando até a amaldiçoar. É agressivo. 17) Pastor Paulo – É um líder executivo clássico, embora não seja um grande orador. Contudo, não tem muito tato no trato com as pessoas. E costuma pregar a noite inteira, em longos e intermináveis sermões. 18) Pastor Timóteo – É muito menino. Novo demais. Não vai dar certo. 19) Pastor Jesus – Muitas vezes é um líder popular, mas quando a sua igreja cresceu muito, resolveu deixá-la com os líderes subalternos. Raramente permanece num mesmo lugar por muito tempo. E, obviamente, é solteiro. Então, não dará certo. 20) Pastor Iscariotes – Suas referências são sólidas. Ele é conservador. É também atento às coisas que acontecem ao seu redor. Tem boas relações com pessoas de outras denominações. Sabe administrar o dinheiro. Nós o convocamos para pregar em nossa igreja no próximo domingo, e estamos esperançosos quanto ao seu nome.”
Esta é a marcha dos desqualificados das Escrituras Sagradas. Deus não procura pessoas perfeitas, mas pessoas disponíveis para a Sua obra. Deus não chama pessoas cheias de si, mas pessoas que Ele pode agir no meio delas. Com todas as suas limitações, todos esses homens foram grandes nas mãos de Deus. Nenhum deles era perfeito. Gosto do que Paulo diz à Igreja de Corinto: “Não que nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa como se partisse de nós, pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança” (2Co 3.5,6). Traga o que você tem e apresente-se a Deus. Ele é especialista em usar gente desqualificada e imperfeita. Traga o que você tem, e deixe nas mãos d’Ele!
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