quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Não Chegue ao Final da Vida Amargo


O filme “Num Lago Dourado” conta a história de um professor ranzinza e de mal com a vida, prestes a completar 80 anos. A filha e o genro fazem de tudo para agradá-lo, mas é inútil. No dia do aniversário, o genro pergunta a ele: “Como o senhor se sente fazendo 80 anos?” Ele diz: “Duas vezes pior do que fazendo 40”.

Na Bíblia, o patriarca Jacó chegou diante de Faraó, que lhe perguntou: “Quantos são os dias da sua vida?” A resposta de Jacó também foi amarga. Aos 130 anos, ele disse que os seus anos eram poucos e maus. Como podemos chegar ao final dos nossos anos, e olhar pra eles com alegria, dizendo: “Os meus dias foram bons, muito bons”?

Se quiser chegar ao final dos seus dias alegre e agradecido a Deus atente para as suas escolhas morais. Nós somos responsáveis pelas nossas escolhas. As opções de Jacó foram permeadas de enganos, trapaças e mentiras. Ele roubou a bênção do irmão, enganou o pai, mesmo sendo seu genitor já velho e cego. Como consequência das suas escolhas, teve de sair corrido de casa para não morrer.

Eu conheço pessoas que também transformaram a sua vida num inferno por causa de escolhas morais equivocadas. Eu tenho aprendido que melhores atitudes sempre nos levam a maiores altitudes. Jacó usou o método satânico das trapaças, da desonestidade e do descaso com a vida dos outros. Ganhou dinheiro, reputação, mas se tornou infeliz. Há muita gente que acha que, por onde passa, nunca mais vai ter de retornar por aquele caminho. Mas eu tenho notado que a vida dá voltas, e um dia a gente volta. Nessas horas, se agimos mal encontraremos as portas fechadas e as pontes arrasadas.

Se quiser chegar ao final dos seus dias alegre e realizado invista num relacionamento amoroso, de confiança e respeito no lar. Jacó era um homem de relacionamentos interpessoais complicados. Onde chegava criava problemas. Por onde passava levantava um ringue. Cresceu num lar onde havia predileções claras dentro de casa; palco de lutas e de desconfianças. Uma verdadeira escola da dissimulação e da maldade.

Se quiser ter dias felizes aprenda a desenvolver respeito pelos outros dentro de casa. Lar deve ser lugar de acolhimento, lugar de descanso da alma. Já levamos bordoadas, de todos os lados, lá fora. Vivemos num mundo competitivo, onde temos de enfrentar concorrências de toda sorte. Se o nosso lar se torna um lugar de transtornos, disputas e desequilíbrios, fique certo: você vai chegar ao final da sua vida profundamente infeliz. Lar deve ser lugar onde haja ternura, verdade e espaço para autenticidade. Deve ser local onde a gente possa correr, e se sentir abrigado e amado, quando as coisas estiverem escuras.

Se quiser ter dias felizes não adie a sua decisão com Deus. Jacó cedo começou a fugir de Deus. Ele ouvia falar de como a mão de Deus abençoou a sua família, sustentou o avô e recompensou seu pai, mas fez de conta que aquilo não tinha nada a ver com ele. Desprezou todos os sinais da misericórdia de Deus em sua história. Até que suas encrencas o encurralaram, deixando-o sem saída. Ou clamava por Deus, ou morria.

Há muita gente fugindo do Senhor. Há filhos de crentes que tentam construir sua história sem aprofundar o seu relacionamento com Deus. Fazem de conta que Deus não é importante pra eles. E chegam ao final da vida, dizendo: “a minha vida é uma grande tristeza”. Por quê? Porque faltou Deus.

Não há nada melhor na vida do que quando Deus nos pega pela mão e começa a nos dirigir, firmando os nossos passos. Se está adiando, protelando a decisão de andar com Deus, você corre o risco de chegar ao final da sua vida profundamente inseguro e infeliz. Lembre-se: Deus pode e quer reescrever uma nova história em sua vida. Ele quer lhe dar um novo propósito, e nova razão para viver. Então, antes que seja tarde, não saia daí sem pedir que a boa mão de Deus guie a sua vida.

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