terça-feira, 29 de outubro de 2013
Caminhando Pelo Vale da Morte
A morte não espera. Não faz prognóstico. É um caminho democrático, sem pedágios, aberto para ricos e pobres, jovens e idosos, negros e brancos, gregos e troianos, mineiros e baianos. Quando os estertores da morte rondavam Davi, ele chamou os filhos, e disse: “Sigo pelo caminho de todos os mortais”. E virou-se para Salomão, e disse: “Coragem, pois, e sê homem!”
Wood Allen já disse: “Eu não temo a morte, só não gostaria de estar lá na hora que ela chegasse.” O cineasta falava dessa estrada solitária, a da morte, pois ninguém poderá percorrê-la com você. As pessoas só podem ir conosco até o túmulo.
Mas, por mais doloroso que seja este momento, a morte de um crente é apenas um retorno a casa. Gosto do que é dito sobre a morte de Abraão, no início da Bíblia: “...morreu em ditosa velhice, avançado em anos; e foi reunido ao seu povo” (Gn 25.8). Que definição maravilhosa! Muitos séculos depois Jesus disse para os que foram comprados pelo seu sangue, que a morte é a volta para a Casa do Pai: “Na casa do meu Pai há muitas moradas, se assim não fora, eu vo-lo teria dito: vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos acolherei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.1-3).
No caminho da morte as propriedades, patrimônios e bens ficam pra traz. Seguimos sem eles. E aí não adianta a sua conta bancária nem o quanto você investiu em propriedades ou em ações. Quando um dos donos da Viação Teresópolis faleceu, recentemente, uma pessoa disse que olhou bem para a cova onde seu corpo foi colocado, e não viu lá um único ônibus. Você já não é mais dono de nada, nem de si mesmo. Na estrada da morte, ao colocar seus pés lá, aquilo que você tinha deixa de ter.
Por mais triste que seja a morte de alguém querido, saiba que a sua vida aqui vai continuar. Deus não retira a bênção sobre aqueles que ficaram. A vida continuará, a história seguirá seu curso, e Deus ainda terá bênçãos sobre aqueles que aqui ficaram. Se perdeu alguém querido, saiba que Deus ainda quer alegrar e abençoar a sua vida, reorganizando seus passos.
Há, sim, uma grande diferença na estrada da morte. Podemos percorrê-la carregados de fé e esperança no coração, ou podemos pegar essa estrada sem nada na alma, sem nenhuma provisão para o nosso coração. E aí a Bíblia nos diz que, com Cristo, esse caminho pode ser percorrido com fé e serenidade. Paulo diz: “Não queremos, irmãos, que sejam ignorantes acerca dos que já partiram”. E prossegue: “para não se entristecerem como os que não têm qualquer esperança”. Ele reconhece o luto e a dor. Ele não nega que essa separação traga sofrimento. Eles são reais e necessários, mas afirma que é possível caminhar serenamente por essa trilha. Por isso, deseja que todos caminhem nessa estrada com esperança.
Quem morre com Jesus tem destino certo, endereço seguro e provisão satisfatória. A Bíblia diz que “O Cordeiro de Deus”, Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado, para nos apresentar ao Pai sem culpa ou mácula. Por isso, troque o medo pela esperança. Afinal, Jesus já providenciou tudo o que você precisa para caminhar seguro e tranquilo por este caminho.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O Espinafre do Popeye é Tremendo!
Era garoto quando vi pela primeira vez um desenho do marinheiro Popeye. Fiquei impressionado. O espinafre era tremendo. Popeye, coitado, amava e era amado por Olivia Palito, mas havia um Brutus que não permitia que eles vivessem aquele grande amor. Conquistador sujo, e suficientemente forte para refrear qualquer tentativa de confronto, Brutus batia covarde e constantemente no pobre marinheiro. Quando Popeye se encontrava nas últimas - sem poder, sem fôlego e sem saída, aparecia-lhe o espinafre. Como disse, o espinafre era tremendo. Em segundos, assim que o derrotado marinheiro era possuído pelo espinafre, aquele fracote homem do mar transformava-se num verdadeiro Hércules, ou num imbatível monstro marinho, capaz de surrar Brutus por todas as suas malvadezas. Com o inimigo derrotado, Popeye pegava a sua amada e saía cantando vitória. Era a glória!
Nos meus cinco anos de idade, logo que vi o desenho de Popeye, tomei uma decisão. Pedi a minha mãe que comprasse e fizesse espinafre pra mim. Afinal, o espinafre era tremendo, e eu queria uma força daquelas. Os Brutus que andavam na minha vida iriam logo ver ou sentir a minha nova força. A minha mãe bem que estranhou um garoto como eu, que detestava legumes e hortaliças, pedi-lo. Não sabia ela que eu estava envolvido pelo marketing, pela propaganda. Não queria bem o espinafre, queria me tornar invencível. Para ter aquela força toda, se preciso fosse, comeria até capim. Afinal, Popeye mostrava-me que o espinafre era tremendo!
Finalmente, chegou o grande dia em que eu, um Popeye tupiniquim, tomaria a poção mágica. Lembro-me bem. Pedi mamãe que colocasse bastante daquela energética hortaliça no meu prato. Foi tremenda... a minha decepção. Após umas eufóricas garfadas, comecei a ardir um plano para sumi-lo do meu prato, sem que a minha mãe o visse. Não deu. Saí de fininho... tremendo e temendo por uma repreensão materna. E o pior, com a mesma força de sempre.
No meio evangélico surgiu agora mais um espinafre espiritual. Ele é tremendo!, diz a propaganda. oferece aos fracos, superficiais e estéreis cristãos uma nova energia espiritual, digna de, em um fim-de-semana, torná-los mais robustos e invencíveis fiéis. É tremendo. O crente vacilão, com sentimento de culpa pela sua fraqueza e inconstância espiritual, vê neste espinafre a grande oportunidade para se tornar aquilo que ele nunca foi. Ou seja, um crente fiel e cheio de unção. Então, numa série de encontros bem planejados, com algumas doses de lavagem cerebral e de segredos, ele obtêm momentos de êxtases e de adrenalina espiritual. Sob o efeito desse espinafre, deste banho de emoção, vem eufórico, vibrante, como se tivesse descoberto a pólvora da fé. Sai de lá crendo que aquela poção é suficiente para que ele suba os penosos graus da maturidade cristã.
Popeye descobria que o efeito do espinafre não perdurava para sempre. Ao fim de algum tempo, ele voltava a ser o velho marinheiro fracote. E o pior, apanhando sempre do Brutus.
Não há atalhos na escola de Deus. O tempo tem mostrado que estas experiências não são tão profundas nem tão duradouras. São como o espinafre do Popeye. Como bem disse Ricardo Gondim, em Ultimato, "devemos olhar com cautela ministérios que prometem a transformação de imaturos em líderes capazes, em um simples final de semana." Nada substitui o discipulado. Não existe maturidade espiritual instantânea. Sem discipulado, somos levados por todo vento de doutrina e ficamos impressionados com técnicas de manipulação humanas, sem discernimento crítico.
Se você conhece o amor de Deus e sabe que deve amá-lo de todo o coração, mas não o tem amado; se olhando para a sua vida vê que Satanás, qual Brutus, tem levado sempre a melhor, a solução não está num espinafre espiritual. Não está em sair por aí aderindo cada evento ou modismo religioso que aparece. Você não precisa de encontro, precisa de compromisso com Deus. Matricule-se numa classe de discipulado bíblico. É ali que a Bíblia lhe ensinará a ser mais que vencedor em Cristo.
P.S. - Artigo escrito em 26.03.00 e publicado no boletim dominical da PIB de Teresópolis. ´Muitos anos depois, reedito aqui. É muito bom constatar que a apreciação crítica que fiz do movimento "O Encontro é Tremendo", no auge da moda evangélica naqueles dias, estava absolutamente certa. Deus seja louvado!
Nos meus cinco anos de idade, logo que vi o desenho de Popeye, tomei uma decisão. Pedi a minha mãe que comprasse e fizesse espinafre pra mim. Afinal, o espinafre era tremendo, e eu queria uma força daquelas. Os Brutus que andavam na minha vida iriam logo ver ou sentir a minha nova força. A minha mãe bem que estranhou um garoto como eu, que detestava legumes e hortaliças, pedi-lo. Não sabia ela que eu estava envolvido pelo marketing, pela propaganda. Não queria bem o espinafre, queria me tornar invencível. Para ter aquela força toda, se preciso fosse, comeria até capim. Afinal, Popeye mostrava-me que o espinafre era tremendo!
Finalmente, chegou o grande dia em que eu, um Popeye tupiniquim, tomaria a poção mágica. Lembro-me bem. Pedi mamãe que colocasse bastante daquela energética hortaliça no meu prato. Foi tremenda... a minha decepção. Após umas eufóricas garfadas, comecei a ardir um plano para sumi-lo do meu prato, sem que a minha mãe o visse. Não deu. Saí de fininho... tremendo e temendo por uma repreensão materna. E o pior, com a mesma força de sempre.
No meio evangélico surgiu agora mais um espinafre espiritual. Ele é tremendo!, diz a propaganda. oferece aos fracos, superficiais e estéreis cristãos uma nova energia espiritual, digna de, em um fim-de-semana, torná-los mais robustos e invencíveis fiéis. É tremendo. O crente vacilão, com sentimento de culpa pela sua fraqueza e inconstância espiritual, vê neste espinafre a grande oportunidade para se tornar aquilo que ele nunca foi. Ou seja, um crente fiel e cheio de unção. Então, numa série de encontros bem planejados, com algumas doses de lavagem cerebral e de segredos, ele obtêm momentos de êxtases e de adrenalina espiritual. Sob o efeito desse espinafre, deste banho de emoção, vem eufórico, vibrante, como se tivesse descoberto a pólvora da fé. Sai de lá crendo que aquela poção é suficiente para que ele suba os penosos graus da maturidade cristã.
Popeye descobria que o efeito do espinafre não perdurava para sempre. Ao fim de algum tempo, ele voltava a ser o velho marinheiro fracote. E o pior, apanhando sempre do Brutus.
Não há atalhos na escola de Deus. O tempo tem mostrado que estas experiências não são tão profundas nem tão duradouras. São como o espinafre do Popeye. Como bem disse Ricardo Gondim, em Ultimato, "devemos olhar com cautela ministérios que prometem a transformação de imaturos em líderes capazes, em um simples final de semana." Nada substitui o discipulado. Não existe maturidade espiritual instantânea. Sem discipulado, somos levados por todo vento de doutrina e ficamos impressionados com técnicas de manipulação humanas, sem discernimento crítico.
Se você conhece o amor de Deus e sabe que deve amá-lo de todo o coração, mas não o tem amado; se olhando para a sua vida vê que Satanás, qual Brutus, tem levado sempre a melhor, a solução não está num espinafre espiritual. Não está em sair por aí aderindo cada evento ou modismo religioso que aparece. Você não precisa de encontro, precisa de compromisso com Deus. Matricule-se numa classe de discipulado bíblico. É ali que a Bíblia lhe ensinará a ser mais que vencedor em Cristo.
P.S. - Artigo escrito em 26.03.00 e publicado no boletim dominical da PIB de Teresópolis. ´Muitos anos depois, reedito aqui. É muito bom constatar que a apreciação crítica que fiz do movimento "O Encontro é Tremendo", no auge da moda evangélica naqueles dias, estava absolutamente certa. Deus seja louvado!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Quando For Decidir - II
Abrão e Ló, tio e sobrinho, amigos e achegados, depois de muitos anos de caminhada juntos, percebem que têm de se separar. Então, Abrão dá oportunidade para o sobrinho decidir: caso ele vá para a direita, ele irá para a esquerda; se for para a direita, ele irá para a esquerda.
Ló tomou uma decisão trágica, traído por quatro erros: decidiu baseado no que seus olhos viam; pensando apenas na questão econômica; sem levar em conta as circunstâncias difíceis que colocaria a sua família e sem considerar Deus. Para não cometermos os mesmos erros, alguns princípios devem nortear nossas vidas nessas horas:
Quando for tomar uma decisão, ore. Sem oração podemos tomar decisões com base na nossa visão. Há uma promessa bíblica importante: “Se alguém necessita de sabedoria, peça a Deus, porque a todos dá liberalmente...” (Tg 1.5). Então, antes de decidir, ore: “Senhor, eu sou tão tapado, e a minha capacidade de tomar boas decisões é bem limitada. Eu tenho medo das minhas decisões. Então, eu preciso que o Senhor me abençoe. Orienta-me, Senhor! Abre os meus olhos para que eu veja as consequências da minha decisão”. Oração nos ajuda a ficarmos conectados com o querer de Deus e também à direção que Deus quer nos dar. Oração nos livra das nossas ambições. Quando oramos, buscamos Deus para que Ele fale à nossa alma.
Quando for decidir, leia a Bíblia. Com certeza Deus está interessado em se comunicar com você. E há um livro bíblico que nos ajuda muito em nossas decisões: Provérbios. É um livro prático. É a sabedoria de Deus aplicada ao nosso dia-a-dia. Então, enquanto você ora por sua decisão, busque na Palavra de Deus a resposta do Senhor. É impressionante como os seus olhos se aguçam fazendo isso. Nessas horas, um texto insignificante, um texto bíblico comum, que você já passou por ele várias vezes, começa a se tornar importante, marcando o seu coração. Aí, você lê aquilo e tem absoluta certeza de que é a palavra de Deus que você procurava.
Quando for decidir, converse com pessoas espirituais. “Na multidão de conselheiros há segurança” (Pv 11.9). Converse com pessoas que lhe podem orientar com sabedoria. Sobretudo, aquelas pessoas em quem você percebe a ação do Espírito de Deus nas suas vidas. Mas, atenção: não converse sobre problemas de casamento com que está fracassado no casamento nem procure orientação financeira com uma pessoa quebrada. Muito cuidado também com autores de autoajuda. O argentino que cunhou a frase: “Se a vida lhe der um limão, faça dela uma limonada” acabou se suicidando. Veja bem em quem você está procurando sabedoria! Busque orientação em pessoas cujas vidas inspiram.
Quando for decidir, olhe as circunstâncias à sua volta. Veja se elas são favoráveis, ou não. Às vezes a proposta é boa, mas não é pra agora, pois as conjunturas são desfavoráveis, não são para aquele momento. E quando Deus fechar as portas, não entre pelas janelas. Lembre-se da frase de Josué Rodrigues: “Portas que se fecham são iguais as que se abrem, se abertas ou fechadas por Deus”. Então, se Deus fechar a porta na sua cara, não queira arrombá-la.
Quando for decidir, veja se o seu coração está em paz. Deixe que a paz de Cristo julgue você. Lembre-se do conselho bíblico: “Seja a paz de Cristo o árbitro em seu coração” (Cl 3.15). Você não está orando? Também não está lendo a Bíblia? Já analisou as circunstâncias e conversou com pessoas espirituais, que lhe podem ajudar? Então, agora espere a paz. Fique de olho como Jesus falará ao seu coração. E boa decisão!
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Quando For Decidir - I
Todos os dias tomamos decisões circunstanciais, como: que roupa usar, o que comer e que caminho seguir. Toda decisão envolve rupturas porque, ao decidir, deixamos coisas pra trás. As nossas decisões também afetam pessoas, pois não somos uma ilha. Elas trazem consequências. Mudar de cidade, de igreja, ou de profissão afetará a vida dos seus queridos. Por isso, Jean Paul Sartre, filósofo existencialista francês, dizia: “Eu sou a minha decisão”.
Abrão e Ló, tio e sobrinho, eram amigos, achegados e queridos. Mas houve um dia em que a riqueza de ambos começou a incomodar. Ambos tinham fartos rebanhos e aí a terra ficou pequena para os dois. Começaram a acontecer brigas e desavenças entre seus pastores. Então, Abrão disse: “Temos de nos separar. Se você for pra direita, eu vou para a esquerda; se for pra esquerda, vou pra direita”.
A Bíblia diz que Ló olhou para a campina do Jordão, fértil, bonita, e escolheu ir pra lá. Sabia que era terra de homens maus e grandes pecadores contra o Senhor, mas não se importou com isso. Apesar de tanta coisa boa, a escolha de Ló foi trágica. Ele ficou mais rico, mas a família foi completamente arruinada. Esse episódio nos deixa princípios para quando formos decidir.
Não tome decisão baseado apenas naquilo que você vê. Os nossos olhos nos enganam. Há muitas pessoas que, encantadas pelo que veem, tomam decisões trágicas. Cuidado, pois aquela moça bonita pode ser um ovo de páscoa; bonita por fora, e oca por dentro. O rapaz saradão e gentil pode ser apenas uma miragem. Analise os efeitos mais profundos que a sua escolha trará na sua vida. Lembre-se: Eva viu que a árvore era agradável à vista, e se deu mal.
Não tome decisão apenas por razões econômicas. Ló tomou decisão como empresário; não como crente. Pensou: “se eu for para essas terras férteis, as minhas ovelhas engordarão mais rapidamente, e isso será melhor economicamente para mim”. Ele só viu a oportunidade de prosperidade, e de ganhos imediatos, mas não considerou as perdas da alma, e o desgaste da sua família. A Bíblia diz: “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação” (Pv 15.6). Há muitos crentes que decidem focados apenas nas melhorias financeiras. Lá na frente, às vezes tarde demais, verão que todo o lucro material não compensou as perdas afetivas.
Não tome decisões sem considerar a sua família. Ló levou a esposa e as filhas para Sodoma e Gomorra, e não considerou que iria jogá-las num antro. O secularismo e a cultura pecaminosa daquele lugar impregnaram o coração e a alma delas. A mulher, com medo das perdas, olhou pra trás, e virou estátua de sal. As filhas foram tiradas à força dali pelos anjos, mas a ética daquelas cidades foi absorvida por elas. E, na primeira oportunidade, embebedaram o pai, e praticaram incesto com ele. Se você ama a Deus, e que viver sob o Seu princípio, o bem-estar da sua família tem de estar no centro das suas decisões. Não negocie isso. Se casado, não existe projeto para a sua vida, se não houver um bom lugar também para a sua esposa e seus filhos.
Também não tome decisões sem levar em conta Deus. Considere-O na sua decisão. Ló não avaliou o comportamento agressivo e mau daqueles homens pecadores. Não considerou o que Deus pensava sobre eles. Ao decidir, pergunte: Deus tem prazer nisso? O Senhor está indo comigo? Isso agrada e glorifica a Deus? Ló foi sem ter feito nenhuma dessas perguntas, e se deu muito mal. Portanto, pense bem nessas coisas quando for tomar uma decisão.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Onde Estão Fincadas as Suas Raízes?
Fui criado numa igreja onde o Pastor era obstinado. Aos domingos, ele colocava a igreja para evangelizar nos arredores do templo. Cada grupo etário tinha um local aonde ir. Às 15h, todos estavam a postos para evangelizar. Eu dirigia os jovens, e nem sempre tinha a cooperação que eu gostaria de ter, mas os filhos do pastor chegavam religiosamente na hora. A minha mãe ficava repetindo pra nós: “Que exemplo! Que exemplo!”
O tempo passou, os filhos daquele pastor criaram asas, e pouquíssimos deles continuaram na igreja. Logo percebemos que não iam às programações da igreja por amor, mas por imposição dos pais. Iam com os pés, mas infelizmente seus corações estavam voltados para outras coisas.
Nos anos 70, a atriz Darlene Glória despontou no cinema brasileiro, com o filme “Toda Nudez Será Castigada”, onde viveu o papel da prostituta Geni. Ela foi criada no evangelho. Muito bonita, logo se encantou com as propostas sedutoras de uma vida de sucesso, longe de Deus. Jogou pro alto os valores do evangelho, que seus pais lhe tentaram incutir na infância e adolescência, em troca de uma vida artística que lhe deu fama, mas consumiu também a sua existência. Para justificar essa troca, Darlene, hoje conhecida como irmã Helena Brandão, disse: “eu navegava na espiritualidade dos meus pais e não tinha convicções próprias.”
Perto dos 19 anos de idade, fui convidado por um colega para um programa da pesada, e topei. Menti para meus pais, e me preparei para uma noitada toda especial. Com certeza, o Diabo estava me preparando uma grande cilada. Mas, mercê de Deus, surgiu um imprevisto, e o programa furou. Comecei a conversar com meu companheiro, e descobrimos que ambos éramos filhos de diáconos batistas. Criados no evangelho, em algum momento deixamos de construir a nossa vida cristã com fé, com convicção pessoal, submissão à Palavra e devoção a Deus, e ficamos confiados na espiritualidade dos nossos pais. Por não criarmos raízes, ou seja, vida íntima com Deus, quase nos tornamos presas fáceis do Inimigo.
Daquela conversa, decidimos sair correndo, e pegar o culto da PIB do Rio, lá no Estácio. Ao colocar os pés na nave daquele templo, a congregação começou a cantar: “Salvação Jesus me dá; com amor me guiará, para o céu me levará; tu não queres a Cristo seguir? Cristo Jesus, meu Salvador, vela por mim! Vela por mim! Cristo Jesus, meu Salvador, tudo o que é bom fará por mim!” Aquele hino foi uma bomba atômica no meu coração. Além da convicção de um grande livramento dado por Deus naquele dia, ele me levou a refletir se estava vivendo uma fé pessoal ou firmado na fé dos meus pais. Naquela semana, finalmente reassumi o meu compromisso de viver com Jesus, e para Ele. Nunca me arrependi disso.
Onde estão fincadas as suas raízes? Há muitos jovens que curtem o movimento gospel, conhecem bem as canções evangélicas do momento, participam dos shows promovidos por cantores famosos, mas eles mesmos não têm vida espiritual. Vão apenas embalados pela melodia. Pensam que elas sustentam espiritualmente suas vidas, mas não percebem a sua superficialidade e a falta de raízes vindas de uma profunda comunhão com Deus. Daqui a pouco, por qualquer lusco-fusco, serão arrastados para uma vida infeliz, longe de Deus.
Onde estão fincadas as suas raízes? Você é crente em Jesus, filho de crente ou mero amigo do evangelho? Assuma hoje um firme compromisso de viver para Cristo. Tome a decisão de firmar as suas raízes em Deus. Quem tem sua vida alicerçada em Cristo tem estrutura para fazer escolhas sábias.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Discípulos de Jesus x Discípulos de Jonas
Uma tirinha de Charles Brown mostra-o abrindo um livro para começar a estudar. Mas, de repente, ele pergunta: “gente, quanto tempo faz que estou estudando? Será que já se passaram duas horas, 45 minutos ou 15 minutos?” E aí ele constata que só estava estudando a 20 segundos. Então diz: “Eu vou ficar doido hoje!” Muitas vezes quando oramos não temos essa mesma sensação? Oração se tornou algo muito difícil e raro para a nossa geração cristã.
Qual era a razão de Jesus subir ao monte e ficar a noite inteira em oração? Se ele tinha uma comunicação livre e aberta com o Pai, por que ia orar? Se ele é plenamente Deus, e uma das Pessoas da Trindade, então, por que orava?
Jesus não orava para fazer algum pedido, mas porque ele tinha prazer em Deus Pai. Oração é antes de tudo comunhão com o Pai. É a experiência da alma ansiosa pelo Criador. E Jesus se aproxima do Pai exatamente para conversar com Ele.
As nossas orações se contrastam com as orações de Jesus. Oramos para trazer nossos pedidos a Deus, e sempre estamos muito conectados com as nossas necessidades pessoais. Por isso, elas são subjetivas, quase sempre voltadas para as aflições diárias do nosso umbigo, como se só existisse uma única pessoa no universo: nós mesmos!
A Igreja Cristã Ortodoxa define oração assim: “Orar é ouvir mais e falar menos”. Nós precisamos resgatar essa capacidade de orar não apenas para resolver problemas, mas para sermos transformados. Devemos orar para que nossos valores, mente, coração, caminhos e perspectivas sejam mudados.
Rubem Alves diz que “só se descobre uma pessoa amiga quando você se senta perto dela e não precisa dizer nada”. E aí vem a pergunta: Eu sou amigo de Deus? Jesus não fazia do Pai um office boy ao seu serviço. Ele orava pelo prazer da comunhão com o Pai.
Quando a questão é oração, acho que temos mais discípulos de Jonas do que de Jesus. É que Jonas é um profeta diferente. No seu livro, você vê todo mundo orando, menos ele. Ele não orou para decidir se deveria ir para Ninive; não orou quando a tempestade veio; não orou quando todos no navio oravam a seus deuses; não orou quando os marinheiros se esforçavam para alcançar a terra; e também não orou quando os marinheiros o jogaram ao mar, pedindo a Deus que não os culpasse. Ele não orou para entender os projetos de Deus e muito menos pedindo que o Senhor mudasse o seu coração.
Jonas só orou ao Senhor quando não tinha mais outra opção. Ele disse: “Na minha angústia clamei ao Senhor!” A angústia dele se tornou a sua saúde. Mas oração não pode ser o último recurso da nossa existência. Ela deve ser o primeiro expediente da nossa vida. O diabo está muito interessado em que você seja discípulo de Jonas, e tenha sempre boas razões para não orar. Mas Deus está interessado em que descubra boas razões para orar. Fique atento: Se Deus não quiser mudar alguma coisa com a sua oração, Ele, com certeza, quer mudar o seu coração. Se Ele não quiser mudar as circunstâncias, Ele quer mudar a forma de você enxergar a vida.
Então, você tem sido discípulo de Jonas ou de Jesus?
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Sendo Forte nas Tempestades!
Diamantino Vassão escreveu um livreto intitulado “Mesmo nas Tempestades”. Nele, ele conta a história de um navegador inglês, no início das grandes descobertas, cujo navio se aproximou muito da costa brasileira, e bateu fortemente contra arrecifes. Como resultado, ele teve de ficar mais de um ano no Brasil, aguardando o conserto do casco. Com isso, o navegador aprendeu a língua portuguesa, e isso facilitou tremendamente os seus negócios. Falar português abriu as portas para grandes negócios com Portugal.
O autor, pastor presbiteriano, também contou que no início do seu ministério, em Marília, SP, um jovem da sua igreja ficou hospitalizado por mais de um ano, com tuberculose. Certo dia, ele apareceu na casa pastoral desejoso de marcar um culto em ação de graças. Alegre com a sua alta, o pastor disse: “claro, vamos fazer, sim, um culto em gratidão a Deus pela sua cura”. Mas o rapaz disse: “Não, pastor. Eu não vim agradecer a minha alta; quero agradecer a Deus por ter ficado doente. Antes de adoecer, eu não sabia orar, mas lá no hospital tive momentos extraordinários de comunhão com Deus. E também não lia a Bíblia. Mas lá no hospital tive todo o tempo do mundo para ler a Bíblia. E assim, nunca a Palavra de Deus falou tanto ao meu coração quanto ali”.
Tenho notado que, algumas vezes, o que mais une casais são os desafios que a família tem pela frente. Às vezes são desafios financeiros. Os dois terão de abrir mãos de coisas boas, agradáveis, em favor de um alvo maior. E depois de sacrifícios e lutas de anos, conseguem o alvo almejado. Outras vezes o desafio é na área da saúde. Surge uma doença, uma adversidade, algo que não contavam, e os dois se unem, se apoiam, se abraçam, choram juntos, oram juntos, enfrentam unidos a adversidade e, no meio daquele turbilhão, obtêm uma vitória suada, penosa, mas muito mais valorizada e celebrada.
Realmente, alguns dos melhores momentos das nossas vidas ocorrem quando estamos lutando bravamente por um desafio, por uma conquista, contra uma adversidade ou por um alvo difícil. Há adversidades todos os dias, mas Deus nos dá forças e capacitação para enfrentá-las, com uma garra que nós mesmos não sabíamos que tínhamos. E aí, como Paulo, descobrimos que quando somos fracos, então, é que somos fortes (2Co 12.10).
Assim também acontece com a igreja. A mais elogiada em Apocalipse não era a mais rica materialmente. Também não era a maior em número de membros nem a que mais se projetava na sociedade. Na verdade, muitos dos seus membros eram escravos, e não tinham nome nem reconhecimento social. E, na perseguição, a grande maioria foi difamada e teve seus bens confiscados, por causa da sua fé. E Jesus disse àquela igreja: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza, mas tu és rico...” (Ap 2.8).
Aprendemos com aquela igreja que é possível avançar, crescer, enfrentando adversidades, críticas e dificuldades, se andamos em plena comunhão com Deus, em Cristo. E que muito mais importante do que o patrimônio que uma igreja tem; a classe social dos seus membros ou se as circunstâncias à sua volta são boas, é manter-se completamente identificada com Jesus, a ponto de permanecer fiel aos Seus ensinos haja o que houver! Uma igreja assim não tem nada a temer!
Seja um Encorajador!
Um pastor jubilado se tornou membro de uma igreja, e disse ao seu novo pastor: “Eu já não preciso trabalhar como pastor, mas sinto um enorme prazer em visitar pessoas e orar. Posso fazer esse trabalho aqui na igreja? Então, formou um grupo de oração e outro de visitação.
Num dia, ele foi com o seu grupo visitar um casal da igreja que estava frio na fé. O casal passava por uma fase de esterilidade de alma; de julgamento e de crise. Discordou da liderança da igreja, e agora estava afastado da comunhão.
Então, aquele velho pastor, com a alma bem piedosa, encorajou o casal a voltar pro Senhor e também ao convívio dos crentes. Ele dizia: “vocês são muito queridos e não podem ficar afastados da igreja!” Orou com eles, e o grupo foi embora.
À noite, aquele velho pastor sofreu um AVC, entrou na UTI de um hospital, e não voltou. Aquela triste notícia tocou profundamente o casal visitado. Eles diziam: “Deus nos amou tanto que, no dia da morte do nosso pastor de coração, o enviou à nossa casa para nos encorajar, para que não ficássemos parados na nossa caminhada cristã.”
O autor aos Hebreus diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia... a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hb 3.12,13).
É muito comum você encontrar pessoas que caminharam entusiasmadas na fé cristã, mas que, em determinado momento da sua história, entraram em crise e esfriaram na fé. E a Palavra de Deus nos diz que precisamos nos encorajar uns aos outros, para que aqueles que estejam sendo tomados pela semente da incredulidade possam ser resgatados e trazidos de volta.
O livro “O Peregrino”, de John Bunyan, fala da caminhada do cristão em direção à cidade celestial. E ele diz que o cristão muitas vezes passa pela “floresta do desânimo”, que são lugares perigosíssimos para a nossa alma. Nessas horas é muito bom quando Deus levanta pessoas que nos socorrem.
Conhece algum irmão que está passando pelo “pântano do desencorajamento”? É fácil identificá-lo: é gente que está andando por um ambiente onde a esperança foge; a dor e a angústia roubam os raios de alegria; o desânimo tira a capacidade de ver com clareza os caminhos e opções da vida, e onde as areias movediças da alma fazem a fé ser tremendamente desafiada. Gente assim precisa de encorajadores. Você quer ser um?
Satanás fica semeando a semente da discórdia, e gosta também de espalhar desconfiança e medo. Há irmãos abatidos à nossa volta, enfrentando muitas provações e dor, precisando da nossa palavra de ânimo. Há crentes queridos que estão sumidos, fazendo falta à nossa comunhão. Pegue o seu telefone, agende uma visita e, na força do Espírito Santo, saia para ser um encorajador.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Como Ter os seus Desejos Realizados
Uma das promessas mais marcantes de Deus para nós é: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.4). Acontece que temos prazer em muitas coisas: nos joguinhos de computador e de smarthphone, no futebol, nas novelas da TV, e em comidas. Mas Deus nos sugere que encontremos prazer nele. É isso que Ele nos pede.
Lá dentro do seu coração, você se agrada com aquilo que Deus tem feito por você? Você tem agradecido a Deus por tudo o que Ele tem feito na sua vida? É que muitas vezes não gostamos daquilo que Deus nos dá. Ficamos impacientes e começar a reclamar de Deus lá dentro do nosso coração.
Você se lembra do profeta Jonas? Quando começamos a ler seu livro percebemos que Jonas não tinha um relacionamento de amor com Deus. Ele tinha sérios problemas com o caráter de Deus. Ele achava que Deus era misericordioso demais, benigno demais. E gostaria que Ele fosse mais durão, e pegasse pecadores e os massacrasse.
Eu tenho visto que dentro do coração de muita gente, inclusive de crentes, há uma enorme briga com Deus, uma enorme insatisfação com Ele. Há gente que vive de birra com Deus. Alguns acham que Ele ainda não lhe deu o que deveria dar. Outros acham que Deus não os deveria deixar passar por experiências de perdas e de sofrimento que passaram. Há ainda aqueles que acham que Deus é responsável pela forma infeliz como estão vivendo.
Mas a promessa da Palavra é: se você se agradar de Deus, ele vai satisfazer os seus desejos (Sl 37.4). Então, meu querido, o prazer em Deus é uma verdade que pode transformar a sua história de vida. Aquilo que você acha que é extremamente essencial para a sua vida, pode ter certeza de que é essencial para Deus também.
É importante ressaltar o que Deus não está dizendo. Ele não diz: se você guardar a minha lei, eu vou dar o que você deseja. Também não diz que se você vier à igreja, der ofertas, se batizar, Ele vai satisfazer os desejos do seu coração. O que Ele diz é muito mais precioso. É assim: “Venha ao meu encontro e descubra que Eu Sou, converse Comigo, tenha prazer em Mim, e eu vou satisfazer os desejos do seu coração”.
A Bíblia está lhe convidando para uma coisa absolutamente estranha. Deus está lhe convidando para um projeto de amor com você. E o convite é: “Deleite-se em Mim; tenha prazer naquilo que Eu Sou; venha ter um relacionamento prazeroso comigo, e esses seus desejos mais profundos, que não são satisfeitos por coisa alguma, Eu os satisfarei.
Você tem prazer em Deus? Diga a Deus que você tem dificuldade para entender bem essa linguagem de amor divino. Talvez seja bom confessar as vezes que tem reclamado de Deus. Peça que Ele mesmo lhe dê um coração identificado com o coração dEle. Confesse que tem suspeitado do Senhor e até mesmo fugido dele. Finalmente, diga a Ele que quer experimentar esse relacionamento prazeroso com Ele. Porque a promessa é muito simples: “Deleita-te também no Senhor, e Ele concederá o que deseja o teu coração”.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O Toque que Você Precisa
Era pastor em Guaíba, RS, quando o Jorge Sasso foi a um dos nossos cultos. Jorge era um rapaz muito bem visto naquela cidade, admirado pelas meninas e as mães queriam tê-lo como genro. Na verdade, ele entrou ali no nosso templo apenas para agradar a tia, que não cansava de convidá-lo. Achou que indo àquele culto, a tia largaria do seu pé.
Aconteceu que a mensagem bíblica pregada contava toda a sua história. Parecia que o pregador conhecia toda a sua vida. À medida que o ouvia, Jorge foi ficando com raiva da tia. Afinal, ela não tinha o direito de conversar com o pastor sobre os seus problemas. A raiva foi dando lugar ao fascínio pelo evangelho. Na verdade, o pastor dizia coisas que a sua tia não tinha como saber. E, impactado com o poder maravilhoso de Jesus, Jorge deixou Jesus tocá-lo.
Agora, já fazia três dias que não conseguia parar de chorar, um choro irresistível de paz e refrigério. Surgia uma nova perspectiva de vida, com uma nova visão acerca dele mesmo, misturada com a decisão de romper com seus vícios, e com as estruturas que amarravam a sua alma e a sua consciência. Ele que se julgava tão seguro de si, de repente perdera o controle de suas emoções diante do impressionante poder do toque de Jesus.
Na Bíblia, vemos Jesus tocando pessoas. E todos que foram tocadas por Ele, tiveram suas vidas transformadas. E a maior mudança foi no seu caráter. Pessoas frágeis tiveram seu caráter fortalecido, mudando a sua forma de ser e agir. Eram pessoas que sabiam o que deviam fazer, mas que não tinham poder para fazer o que Deus desejava delas. Só o toque de Jesus as capacitara a isso.
Mas apesar da importância e da urgência do toque de Jesus em nós, muitas pessoas nunca são tocadas. Algumas são cheias de autossuficiência, como aqueles enfermos que acreditam não precisar de médicos. Eles não conseguem ver a dimensão do seu mal e, por isso, não querem ajuda. Outros são incrédulos. Não creem que Deus possa intervir nas suas vidas hoje. A geração que mais presenciou milagres na Bíblia, em suas andanças pelo deserto, foi uma das mais incrédulas e rebeldes ao poder de Deus. Ao contrário do que muitos pensam, milagres não são suficientes para gerar fé em nossas almas.
Só o toque de Jesus tem a capacidade de nos convencer interiormente da validade de sua mensagem. Só ele pode mudar nosso caráter, nosso casamento, nossos filhos, nossa história, e fazer em tudo isso uma obra esplêndida.
Nossa geração, que se julga sofisticada e que tem uma atitude de superioridade, vai experimentando dor e vive de forma adoecida e empobrecida. E simplesmente porque não crê na disponibilidade deste poder e, consequentemente, não se aproxima de Jesus para ser curada. Há solução para a sua vida. É só convidar Jesus para tocá-lo.
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